segunda-feira, 31 de agosto de 2015

São demasiado pobres os nossos ricos - Mia Couto


   O poeta e escritor moçambicano Mia Couto - Fonte da imagem:www.mensagenscomamor.com

A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.

O maior sonho dos nossos novos-rícos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efémeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito concavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.

As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!

São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.

Mia Couto, in 'Pensatempos'
      ( https://www.google.pt)







domingo, 30 de agosto de 2015

Porque hoje é Domingo (353)



O amor de Paulo  para com os filipenses, pelo motivo da sua fidelidade ao  evangelho.

Dou graças  ao meu Deus, todas as vezes  que me lembro de vós.
Fazendo sempre, com alegria, oração por vós, em todas as minhas súplicas.
Pela vossa cooperação no evangelho, desde o primeiro dia até agora.
Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia Jesus Cristo; como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho no meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha  graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus  Cristo.
E peço isto: que o vosso amor  abunde mais e mais, em ciência e em todo o conhecimento, para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum, até ao dia de Cristo.
Cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
           (Ep.  do apóstolo Paulo aos Filipenses cap.1:3 a 11)

sábado, 29 de agosto de 2015

Olá! "Alguém de Uberava" - Minas Gerais - Brasil

A Cidade de Uberava - Minas Gerais - Brasil
Olá! "Alguém de Uberava" - Minas Gerais - Brasil

Em princípio, reservarei os sábados,   para  "me meter" com alguém que vem com muita frequência visitar este humilde espaço, e que eu não faço ideia de quem seja.

Todos os dias, no registo das dez últimas visitas, eu encontro "alguém" que vem  de Uberava - Minas Gerais - Brasil.

Por isso, aqui e agora, quero saudar "esse alguém" , dizer-lhe: Muito Obrigada! e, enviar-lhe um grande e fraterno abraço

Tinha gosto em conhecê-lo/a.
Se acaso se quiser "revelar"...deixo aqui o meu contacto:
 vivianabengelsdorff@gmail.com

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Tudo muda para quem olha para Cristo


Tudo muda  para quem olha para Cristo.
Seja  na vida ou na morte, no tempo ou na eternidade;
tudo se torna em bênção, consolação e esperança. 

     (Alexandre Vinet)

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

É válido 365 dias por ano - está perfeitamente na ordem do dia


É VÁLIDO 365 DIAS POR ANO.
 
Portanto, é para o dia de hoje.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Pontes de Portugal (10) Ponte de Misarela - Montalegre

Ponte de Misarela - Montalegre - Foto de  António Alves Chaves -  no blogue: kostadealhabaite.blogspot.com

PONTE DE MISARELA - MONTALEGRE

 «A bonita Ponte da Misarela situa-se sobre o cristalino rio Rabagão, em pleno Gerês, perto da Barragem da Venda Nova, mais propriamente no lugar da Misarela, freguesia de Ferral, no concelho de Montalegre.

Esta estrutura data provavelmente da época medieval, ou pelo menos de tradição arquitectónica medieval, enquadrada de forma espectacular na paisagem de densa vegetação.

A ponte está associada a uma já famosa lenda, onde o protagonista é o Diabo, daí que muitas vezes esta seja apelidada de “ponte do Diabo”. Reza a lenda que certo dia um criminoso ao fugir da justiça vê-se encurralado nos penhascos sobranceiros ao rio Rabagão. Em desespero, apelou, à ajuda do diabo, que acedeu, pedindo em troca a sua alma.
O diabo fez então aparecer uma Ponte ligando as margens do rio, passando então o criminoso, mas de seguida fazendo-a desaparecer, travando assim as autoridades.
O criminoso, arrependido, decide procurar um frade para ter a sua alma de volta. Obedecendo ao plano do frade, o criminoso volta ao lugar a pedir o auxilio do Diabo para a travessia, fazendo reaparecer a ponte. O frade benze então com água benta a Ponte, o penitente recupera a alma perdida e o diabo perde a mais uma batalha do bem contra o mal.
A ponte ficou então com um carácter sagrado, e ainda hoje se diz que se algo vai mal numa gravidez, deve a mulher pernoitar debaixo da ponte, e a primeira pessoa que pela manhã passar pela ponte deverá ser o padrinho ou madrinha da criança, que deverá receber o nome de gervásio ou Senhorinha.
De facto, regularmente vários Gervásios e Senhorinhas aqui se reúnem desde há tempos remotos, para celebrar esta lenda, que talvez lhes tenha salvo a vida!

Há quem diga que a Ponte é também apelidada de “Ponte do Diabo” ou “do inferno” por “lembrar apenas ao diabo” uma construção a esta altura e com estas configurações». 


 (No blogue - www.guiadacidade.pt ›)

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Eu canto o cristianismo - um poema de Gióia Júnior


Culto Cristão nas matas argentinas - 1942 - Estou ao colo da minha mãe e o meu pai é o primeiro á dtª na 2ª fila.
 EU CANTO O CRISTIANISMO

Céu infinito, estranho abismo,
profunda música do mar.
Eu canto o cristianismo
nesta hora bendita de cantar!


Estrela e calendário,
a Palavra de Deus nos assegura
que já não pende um corpo no  Calvário
e nem dorme o Senhor na sepultura.
Venceu a morte e superou a cruz.
O salvo surgirá dos trapos do homem velho.
Canto a glória infinita de Jesus
e a sublime verdade do Evangelho...

Não há quem o destrua:
a conquista do mar, a chegada à Lua,
a luta entre as nações e os tremores de terra,
a fartura da paz e o mau cheiro da guerra - 
o cristianismo é lança
de têmpera de aço
que risca o céu num raio de esperança
e brilha como estrela lá no espaço...
Eu canto o cristianismo
verdade e calendário
do mártir do primeiro paroxismo
nutrindo a fé primeira
ao novo missionário
que cruza, neste instante, a última fronteira.

Cristianismo que cura e que alimenta,
que fala em céu e pão,
que encoraja, que anima, que sustenta
e vive no perdão...
Mas, acima de tudo - mais que a vida,
que a lança e que o vinagre -,
realiza ainda hoje o sublime milagre,
e maravilha da transformação.

Cristianismo do povo
que para muitos vai ficando velho.
Cristianismo eficaz do Nascimento Novo,
da suprema Verdade do Evangelho!

Ergam outros bandeiras de combate,
rubras bandeiras de perseguição,
que nada fere e diminui a abate
a Palavra Real da Salvação.

Canto o Evangelho, insisto - 
Evangelho presente e Evangelho passado,
Evangelho de sempre, Evangelho de Cristo,
Cristo crucificado...
que no terceiro dia ressurgiu,
venceu a morte, enfim, 
e numa nuvem para o céu subiu,
onde vive, onde reina e onde vela por mim!

(Gióia Júnior - no livro -  Orações do Cotidiano)

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Decidi relembrar...estas palavras sábias do actor António Feio

Recta ferroviária do Sabugo - Sintra.Foto da Viviana
 
Lembra viagem...partida

A propósito...

Algumas palavras sábias de António Feio - actor:

"Se há uma coisa que eu costumo dizer é:
Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros;
apreciem cada momento, agradeçam, 
e não deixem nada por dizer,
nada por fazer".

 (António Feio)
Faleceu em 30 de Julho de 2010, aos 55 anos

domingo, 23 de agosto de 2015

Porque hoje é Domingo (352) - Guiados pelo amor - Pastor Samuel Quimputo


GUIADOS PELO AMOR

 A Bíblia afirma que a vinda do Senhor Jesus ao mundo se deveu ao amor de Deus Pai, que o enviou com o propósito de salvar os homens (João 3:16).
Com toda a certeza, o Filho de Deus não foi constrangido a deixar as mansões celestiais e a penetrar no planeta terra, afetado pelo mal e dominado pelo príncipe das trevas. Ele veio porque ama o Pai e partilha do seu amor pela humanidade perdida, confusa e destituída da glória do seu estado inicial.
O amor de Deus, e não o mérito humano, é o fundamento sobre o qual assenta todo o plano de salvação que o Senhor Jesus veio executar, por meio da sua morte na cruz.
Esse amor de origem divina, que é a razão da vinda do Messias e a causa da nossa salvação, penetra os corações daqueles que respondem com arrependimento e fé à mensagem do evangelho, fazendo destes, “portadores” da marca divina que os capacita a amar o próprio Deus, a amar os outros filhos de Deus e a amar aqueles que (ainda) não pertencem ao núcleo da família de fé.
Antes que qualquer sentimento de auto-exaltação surja e invada o nosso coração, sempre usurpador da glória alheia, é mister afirmar que é impossível o exercício do verdadeiro amor no coração daqueles que ainda não passaram pela experiência da regeneração espiritual.
O coração não regenerado pode revelar alguns traços de simpatia, de cordialidade e de generosidade para com o próximo. Contudo, é incapaz de amar a Deus e de amar o próximo como Deus o faz.
Só um coração transformado e habitado pelo Espírito Santo é capaz de expressar genuíno amor. É o amor divino que vitaliza o interior do ser humano para que este, por sua vez, se torne um verdadeiro amante (1 João 4:10,17).
Partindo desta premissa, é possível afirmar, com claro apoio das Escrituras, que todo aquele que se assume como filho de Deus, a fonte do amor santo, deve “andar” no amor, o que equivale dizer que deve “viver num constante exercício de amor”, fazendo com que todas as suas motivações sejam por ele sustentadas.
Tendo como base o conceito hebreu (ou semítico) de “andar”, o desafio colocado diante dos crentes é que “se comportem” como possuidores do amor divino.
É interessante notar que o amor é apresentado como o “vínculo” ou a “argamassa” da perfeição, isto é, a força impulsionadora que nos permite alcançar a maturidade espiritual, assim como “o caminho sobremodo excelente” que deve ser perseguido para o bom exercício dos dons espirituais (1 Coríntios 12:31; 14:1; Colossenses 3:14).
Como seguidores do Senhor Jesus, somos constrangidos a andar ou a viver em contínuo exercício de amor, visto que Ele próprio é o exemplo do sublime amor, amor esse tão radical que vai até às últimas consequências em favor dos amados.
Paulo afirma que Ele “nos amou e se entregou por nós a Deus”, isto é, amou-nos a ponto de sacrificar a própria vida em nosso lugar e em nosso benefício.
E a gloriosa notícia, que deve impulsionar os nossos corações e nos deve estimular a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para “continuarmos a andar no amor”, é que o sacrifício do Senhor Jesus, a oferta da sua  própria vida, foi aceite pelo Pai. Metaforicamente falando, a santidade da sua vida foi “inalada pelas narinas divinas” como um cheiro suave e agradável, o que nos garante segurança.
Portanto, nada mais importa, do que      possamos afirmar ou fazer em nome de Deus e perante os outros, a não ser que tudo seja motivado pelo amor.
Que as nossas vidas, o nosso serviço a Deus, assim como o nosso trato para com os demais irmãos sejam sempre motivados e fundamentados no amor que nasce no coração do nosso Pai.
Soli Deo Gloria! 
Pastor Samuel Quimputo
Igreja Evangélica Baptista de Sete - Rios - Lisboa

sábado, 22 de agosto de 2015

Olá! "Alguém de Pombal" - Leiria - Portugal

 Castelo de Pombal. Fonte da imagem: http://www.re-moto.com/
Em princípio, reservarei os sábados,   para  "me meter" com alguém que vem com muita frequência visitar este humilde espaço, e que eu não faço ideia de quem seja.

Todos os dias, no registo das dez últimas visitas, eu encontro "alguém" que vem de  Pombal -  Portugal.

Por isso, aqui e agora, quero saudar "esse alguém" , dizer-lhe: Muito Obrigada! e, enviar-lhe um grande e fraterno abraço

Tinha gosto em conhecê-lo/a.
Se acaso se quiser "revelar"...deixo aqui o meu contacto:
 vivianabengelsdorff@gmail.com

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

O Senhor chamou para junto de si a tia Sara Bengelsdorff

 
O SENHOR CHAMOU PARA JUNTO DE SI A TIA SARA BENGELSDORFF

"O Senhor a deu o Senhor a tomou, bendito seja o nome do Senhor."
    (Livro de Job cap.1: 20b)

"E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam."
   (Livro do Apocalips cap.14:13)
 
Estou profundamente grata ao Senhor por a preciosa vida da tia Sara.
Deixa uma bela e doce recordação.
 
Por favor, orem agora, pelo seu marido, o querido tio Eduardo, cujo coraçãozinho está, naturalmente, triste, e orem também pela restante família.
Muito obrigada. 

Pedido urgente de Oração

Pedido urgente de Oração

Peço, aos familiares, irmãos na fé, e a todos os amigos que por aqui passarem, que crêem no poder da Oração, o favor de unirem a mim as suas preces, intercedendo junto do nosso amoroso Paizinho, em favor da minha tia Sara Bengelsdorff, esposa do meu tio Eduardo, maninho da minha doce mãe, que vive na Argentina, e que sofreu um derrame cerebral, encontrando-se internada nos cuidados intensivos.

A Palavra Sagrada  recomenda-nos que oremos uns pelos outros.
Diz-nos para perseverar-mos na oração.
Para orar sem cessar.
O livro do Actos dos Apóstolos diz-nos que os na igreja  primitiva, os crentes persistiam em orar.
Também diz que a oração de um "justo" ( crente) pode muito em seus efeitos.

Orem por favor por a tia Sara.

Obrigada, de coração.
Que o bom Deus vos recompense e abençoe.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Há quanto tempo queria saber o nome dela! - A glória da manhã


Ipomoea acuminata (Vahl) Roemer & Schultes [bons-dias, glória-da-manhã]dias-com-arvores.blogspot.p.
Glórias da manhã junto à Ribeira de Colares - Na beirinha da minha horta 

Uma belíssima  foto - Fonte: Dias-com-arvores.blogspot.pt
 Foto tirada por mim junto da Ribeira de Colares - Sintra  

Recordo-as desde a minha infância, em Leiria. Havia uma casinha de madeira muito, perfeitinha, parecia uma casinha de brincar. Estava toda coberta, excepto a porta e as duas janelas, por estas belíssimas flores.
Era mesmo muito bela. Vivia lá uma senhora de muita idade chamada Teresa. 

Agora, nesta altura do ano, encontro as "glórias da manhã"  por aí  espraiadas à beira dos ribeiros, das estradas e dos caminhos. Aqui mesmo, em Mira- Sintra...há tantas, tantas! Uma verdadeira alegria para os olhos e para a alma.

Nos jardins, nunca as vejo. Foram desprezadas, trocadas por outras  plantas importadas.
Ah! mas ainda bem que elas não se deixam intimidar!
Deixo aqui algumas dicas sobre elas, que encontrei no blogue - dias-com-arvores.blogspot.p :

"A Ipomoea acuminata, originária da América tropical e do Havai e introduzida no nosso país como ornamental, é uma das 30 espécies classificadas como invasoras em território nacional pelo Decreto Lei 565/99. Planta herbácea trepadeira, multiplica-se vegetativamente (qualquer fragmento de caule pode dar origem a uma infestação) e forma espessas mantas em jardins abandonados: cobre muros, riachos e taludes, e é mesmo capaz de sufocar árvores".
(dias-com-arvores.blogspot.p)


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

GRATIDÃO - Um poema de Pedro Homem de Mello

 O poeta Pedro Homem de Mello

GRATIDÃO

Lamentos de mim próprio tão sentidos
Gemendo noite e dia a meus ouvidos!

Receios de ser mais ou de ser menos
Do que o meu sonho lírico pedia!

Tristeza mais preciosa que a alegria
Com meus doentes filtros, seus venenos!

Como eu vos quero bem, mágoas tão belas!
Escondestes-me o tédio, o seu vazio...
E  preso ao vosso cântico sombrio,
As horas vi correr sem dar por elas!
 Quinta de Cabanas
  Afife, 1939 

No livro- Segredo

Prémio Antero de Quental (Poesia)
E Menção da Academia das Ciências

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Os Bombeiros de Gouveia conquistaram o coração da raposa



Uma equipa da corporação de bombeiros de Gouveia cruzou-se com um raposa enquanto fazia operações de vigilância no incêndio do Parque Natural da Serra da Estrela. Os bombeiros deram comida à raposa e tiveram oportunidade de tirar fotografias que divulgaram nas redes sociais. 

               ( http://sicnoticias.sapo.pt/)

Nota pessoal:

É, na verdade, enternecedor, o  "encontro" dos Bombeiros de Gouveia com a linda e elegante raposa. Usaram de  tanta delicadeza e tanta sabedoria que nos surpreende e nos comove.

A bombeira deitada no chão, que coloca na boca, preso entre os dentes, um pedaço de pão, que, quem imaginaria...a raposa vem comer. De salientar ainda o sorriso belo desta bombeira, neste relacionamento inesperado com um "animalzinho" que, conhecemos das inúmeras histórias com raposas,  onde faz sempre  papel de  esperta e manhosa. Aqui, embora se note a sua prudência no avanço para o contacto, ela é dócil e meiga, cheirando a mão, como fazem os meus gatos, quando alguma visita vem cá casa.

Creio que este pequeno vídeo  irá "correr mundo", divulgando,  esta linda história verdadeira, da raposa e dos bombeiros de Gouveia.

Ah! lembrei-me! Irei contá-la à minha neta  Clara, de cerca de 5 anos


Veja aqui.

  

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Como Portugal é lindo!

Uma paisagem lá para os lados das Penhas Douradas. Acaso não parece um belo quadro pintado por um dos grandes mestres!? Os fetos dourados, o caminho de pedra, a rocha coberta de musgo á beira do caminho? 

A beleza dos montes, as tonalidades da vegetação e  o dourado do feno.
Por algum motivo lhe chamam Penhas Douradas      
 Encontrei estas belas imagens, casualmente, quando pesquisava por Cafede - Ocreza - terra do meu vizinho Antunes, que me falou das belezas por ali existentes. "Fui parar" ao blogue - http://pintoinfante.blogspot.pt, onde encontrei verdadeiras maravilhas.
Obrigada, muito obrigada, Pinto Infante.

domingo, 16 de agosto de 2015

Porque hoje é Domingo (351)


Exorta-se toda a criatura a celebrar o Senhor
CELEBRAI com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra.
Servi ao Senhor com alegria; e apresentai-vos a Ele com canto.
Sabei que o Senhor é Deus; foi ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas do seu pasto.
Entrai pelas portas dele com louvor, e em seus átrios com hinos; louvai-o e bendizei o seu nome.
Porque o Senhor é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração.  
 (Livro dos Salmos Cap.100 )

sábado, 15 de agosto de 2015

Olá! "Alguém de Nacka" - Stockholms - Lans

Jordgubbe - Own work (Photo taken by me)
Nacka church, built 1891, Nacka, Sweden

Em princípio, reservarei os sábados,   para  "me meter" com alguém que vem com muita frequência visitar este humilde espaço, e que eu não faço ideia de quem seja.

Todos os dias, no registo das dez últimas visitas, eu encontro "alguém" que vem de Nacka -Soockholms - Lan.

Por isso, aqui e agora, quero saudar "esse alguém" , dizer-lhe: Muito Obrigada! e, enviar-lhe um grande e fraterno abraço

Tinha gosto em conhecê-lo/a.
Se acaso se quiser "revelar"...deixo aqui o meu contacto:
vivianabengelsdorff@gmail.com

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

"Morreste-me" - José Luís Peixoto

O Poeta José Luís Peixoto - Fonte da imagem: http://www.citador.pt/poemas

Pai

Pai. A tarde dissolve-se sobre a terra, sobre a nossa casa. O céu desfia um sopro quieto nos rostos. Acende-se a lua. Translúcida, adormece um sono cálido nos olhares. Anoitece devagar. Dizia nunca esquecerei, e lembro-me. Anoitecia devagar e, a esta hora, nesta altura do ano, desenrolavas a mangueira com todos os preceitos e, seguindo regras certas, regavas as árvores e as flores do quintal; e tudo isso me ensinavas, tudo isso me explicavas. Anda cá ver, rapaz. E mostravas-me. Pai. Deixaste-te ficar em tudo. Sobrepostos na mágoa indiferente deste mundo que finge continuar, os teus movimentos, o eclipse dos teus gestos. E tudo isto é agora pouco para te conter. Agora, és o rio e as margens e a nascente; és o dia, e a tarde dentro do dia, e o sol dentro da tarde; és o mundo todo por seres a sua pele. Pai. Nunca envelheceste, e eu queria ver-te velho, velhinho aqui no nosso quintal, a regar as árvores, a regar as flores. Sinto tanta falta das tuas palavras. Orienta-te, rapaz. Sim. Eu oriento-me, pai. E fico. Estou. O entardecer, em vagas de luz, espraia-se na terra que te acolheu e conserva. Chora chove brilho alvura sobre mim. E oiço o eco da tua voz, da tua voz que nunca mais poderei ouvir. A tua voz calada para sempre. E, como se adormecesses, vejo-te fechar as pálpebras sobre os olhos que nunca mais abrirás. Os teus olhos fechados para sempre. E, de uma vez, deixas de respirar. Para sempre. Para nunca mais. Pai. Tudo o que te sobreviveu me agride. Pai. Nunca esquecerei.

José Luís Peixoto, in 'Morreste-me'
     ( http://www.citador.pt/poemas)




quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A SEMENTE











SE A SEMENTE  NÃO CAIR
NA TERRA, E NÃO CONSENTIR
EM LÀ SE DEIXAR MORRER.
NUNCA A TORRENTE DA VIDA
QUE NELA ESTÁ ESCONDIDA,
 PODERÁ SOBREVIVER .

MAS SE A SEMENTE CONSENTE
EM CAIR
É ENTÃO, ENTÃO SOMENTE
QUE ELA HÁ-DE RESSURGIR.
NÃO COMO DANTES, SÓZINHA
E ISOLADA,
E MESQUINHA,
MAS NA SEARA DOIRADA
QUE DELA HÁ-DE SAIR.

( Desconheço o autor)

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Ainda, o Espírito Santo

 
"SOU GRATA A DEUS PORQUE ELE SE PREOCUPA TANTO
 COM OS SEUS FILHOS,
QUE ENVIA O SEU ESPÍRITO SANTO NÃO SOMENTE
PARA NOS GUIAR
NAS GRANDES DECISÕES DA VIDA, MAS NAS
CIRCUNSTÂNCIAS MAIS
CORRIQUEIRAS DO DIA-A-DIA."
           
(Leigh Wilkins)

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

As surpreendentes coisas que nos acontecem quando nos deixamos guiar pelo Espírito Santo (continuação)

Há  cerca  de três semanas publiquei neste espaço, um resumo de um interessante encontro,  que eu e a minha irmã Teresinha, tivemos à entrada do cemitério de Montelavar - Pero-Pinheiro
Os que por aqui passaram talvez se recordem. Como aconteceram coisas interessantes e significativas depois disso,  tenho para mim, que  gostarão de as conhecer.
Pois bem, tal como prometi à Dona D. as fotografias que lhe tirei foram impressas, logo uns dias a seguir, e depois de as colocado em molduras, fui com o meu filho Zé (meu motorista) e o Jorge, meu marido,  à procura da  residência da senhora, o que não foi difícil, dado conhecer aquela zona que não dista muito da minha aldeia.
À entrada do portão, que dá para um grande espaço onde existem ruínas do que foi uma grande fábrica de moer pedra, debaixo de uma enorme nogueira, lá estava a camioneta vermelha que a Dona. D. conduzia. Deu para ver bem como é grande. À frente da nogueira estava uma casa  térrea, bastante comprida.
Bati à porta várias vezes  mas ninguém vinha abrir. Pensei que não estivesse ninguém. Mas de repente, junto a um pátio, ao fundo, apareceu a  Dona D. a perguntar quem era. Logo me reconheceu e veio por dentro da casa abrir a porta onde eu batia. Trabalho que foi difícil pois para além de haver por trás grandes vasos com plantas de interior que chegavam ao tecto, a porta, estava "perra"- de há tanto tempo não ser aberta. O que me levou a pensar que a Dona D. não recebe visitas há muito tempo.
Por fim, lá entrámos, tendo-nos conduzido para uma sala muito arranjadinha, limpinha e cheiinha de recordações. Muitas fotos antigas de família, tendo-nos explicado quem era quem. Nas costas de um sofá um belíssimo exemplar de uma pele de vaca. Percebi que foi o filho que lha ofereceu.

Depois de nos cumprimentar, ela só me conhecia a mim, e não ao Jorge nem ao Zé, fez questão que nos sentássemos à volta de uma linda mesa de madeira que estava no centro da sala. Ela sentou-se no sofá da pele da vaca. Porém, logo me chamou para junto dela. Ficou muito contente com a nossa visita. Passei-lhe para as mãos o  lindo saquinho de papel onde estavam dentro as duas molduras com as fotos : uma do rosto e outra de corpo inteiro. Sorriu, agradeceu, e colocou ao coisas ao seu lado no sofá.  Foi então que começou a  falar-nos de si, dos seus pais, doa seu marido, dos seus filhos. Tanta revolta, tanta frustração, tanta tristeza, tanta raiva! Começou por nos dizer que os seus pais  eram lavradores locais com uma boa casa e muito gado. Ela, desde novinha, trabalhava no campo, tratava dos animais e ia vender os produtos da terra com uma carroça. Trabalhava dia e noite e  disse: "NUNCA DORMI UMA SESTA" A seguir disse-nos: "O meu pai não me deixou casar com o homem que eu amava".
A senhora falou, falou, falou, mais de uma hora e meia. Ela precisava mesmo de desabafar, de ter alguém que a ouvisse e foi o que nós os três fizemos. Ouvímo-la em silêncio, impressionados, comovidos, pensativos. Ela falava bem, fluentemente, aos 81 anos não lhe fugiam as palavras... Creio de depois de nos abrir o seu  coração, ficou muito mais leve. Foi depois mostrar-nos a casa. A cozinha tão bem arrumadinha e tão limpa.
 Agradeceu muito, muito, a nossa visita, Os olhinhos sorriam-lhe.e as profundas rugas do belo rosto ainda se tornavam mais belas, para mim. Fez questão de nos dar uma dúzia de ovos das suas galinhas, seis das galinhas poedeiras mais velhas, e outros seis das frangas novas que começaram há pouco a pôr.
Veio connosco até debaixo da velha e enorme nogueira que diz ter plantado quando o filho nasceu, há mais de quarenta anos.
Saímos daquela casa em silêncio, os três. Não sabíamos o que dizer, nem o que pensar.
Só vos posso assegurar é que esta senhora, a Dona D. está nos nossos corações e queremos-lhe muito bem.
Deu-nos o seu número de telefone para lhe telefonar-mos. 
Já foi assaltada na sua casa por uns rapazes,  que entraram pela janela da cozinha.
Agora tem medo de ser assaltada novamente.
Assim, acrescentei mais um nome à minha longa "lista de Intercessão": A Dona D. 
Agora, eu entendo perfeitamente, porque é que a Teresinha estacionou o carro "atravessado" . à entrada do cemitério, o que levou a Dona D. a ralhar connosco daquela maneira.
Somos agora boas amigas...quero-lhe muito bem. Procurarei encontrar-me com ela sempre que possível.
Creio que é isso que o Senhor meu Deus quer que eu faça.

domingo, 9 de agosto de 2015

Porque hoje é Domingo (350)


«E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê não pereça,  mas tenha a vida eterna.
Porque Deus amou o mundo, de tal maneira, que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus enviou o seu  Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do Unigénito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
Porque, todo aquele  que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz,  para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.»
         (Ev. de S. João  cap.3: 14 a 21)

sábado, 8 de agosto de 2015

Olá! "Alguém de Viseu" - Portugal

Uma vista da cidade de Viseu - Portugal. Fonte da imagem:topazio1950.blogs.sapo.pt 

Em princípio, reservarei os sábados,   para " me meter" com alguém que vem com muita frequência visitar este humilde espaço, e que eu não faço ideia de quem seja.

Todos os dias, no registo das dez últimas visitas, eu encontro "alguém" que vem de Viseu - Portugal.

Por isso, aqui e agora, quero saudar "esse alguém" , dizer-lhe: Muito Obrigada! e, enviar-lhe um grande e fraterno abraço

Tinha gosto em conhecê-lo/a.
Se acaso se quiser "revelar"...deixo aqui o meu contacto:
vivianabengelsdorff@gmail.com

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Se tu partires primeiro...Um poema de A. K. Rowswell


SE TU PARTIRES PRIMEIRO...

Se tu partires primeiro, e eu ficar
Percorrendo, solitário, a nossa estrada,
Viverei, Amor, no  Jardim das Lembranças,
A felicidade da nossa jornada.
Na Primavera, terei rubras rosas,
No quente Verão, as brancas margaridas,
No Outono, ao cair  das folhas amarelecidas,
Lembrarei a doce união das nossas vidas.

Se tu partires primeiro, e eu ficar
Para a batalha a ser, ainda, enfrentada,
Cada coisa que tu, ao passares tocaste,
Será, sim, para mim,  por demais sagrada.
Ouvirei  tua voz, reverei teu sorriso,
Na perspectiva amena da lembrança,
Embora, ás cegas, caminhe tacteando,
Amparado na firmeza  da Esperança.

Se tu partires primeiro, e eu ficar
Para encerrar nossa tarefa comum,
Nenhuma sombra obscurecerá:
Tarefa dos dois será feita por um,
Nós gozaremos tamanha felicidade
E sorveremos nossa taça de alegria!
Tal recordação é dádiva de Deus,
Que a morte nunca, jamais apagaria!

Se tu partires primeiro, e eu ficar,
Há  uma  só coisa que te suplico:
sem pressa,  aguarda  meu dia derradeiro,
Logo  seguirei, por divina mercê.
Gostarei de ouvir  teus  mansos, doces passos,
Para que meu pé o mesmo rumo tome,
Assim, no final da minha  caminhada,
Tu me ouvirás, feliz,  chamar teu nome.

Se tu partires primeiro, e eu ficar,
Relembrando nossos momentos de amor,
Com  redobrada fé  e mais dedicação,
Por ambos servirei  ao fiel Senhor.
Permanecerei na fé que professamos,
E, quando enfim o Pai do Céu me chamar,
A Terra deixarei e partirei cantando
A gozar a bênção do Celeste lar!

Nota:
Esta poesia - de A. K. Rowswell - foi traduzida por Amantino
A.Vassão, que acrescentou, de lavra sua, a quinta estrofe.
No livro - Cintilações -

terça-feira, 4 de agosto de 2015

E chegou Agosto - o mais desejado mês do ano

Frutos de rosa canina - Fonte da imagem:swissjustamerica.com

E CHEGOU AGOSTO - O MAIS DESEJADO MÊS DO ANO

«O nome actual deste mês vem do imperador Augusto, mas não foi escolhido por ter nascido neste mês, mas porque  ao longo dos seus  dias viveu nele os seus momentos mais afortunados. Como Julho tinha 31 dias e Agosto apenas 30, julgou-se necessário acrescentar um dia a este último mês, para que Augusto em nada fosse inferior a Júlio.
 (Enc.Brit.)

                    AGOSTO
Ó mais belo dos meses, rei do Verão maduro,
      apogeu do ano.
    Com o seu traje que brilha à luz do sol.
       Chega o doce Agosto.
             (R.Comb Miller)


Um tordo deliciando-se com as bagas. Fonte da imagem: http://pt.dreamstime.com/

Dia 4 de Agosto de 1906 -  Fui a um terreno semeado colher papoilas - bravas, mas como de madrugada tinha chovido com muita intensidade, as pétalas estavam estragadas. Quando regressava a casa encontrei três espécies diferentes de erva- pessegueira nos campos de milho e muitas campaínhas nas encostas.
Começou a época das colheitas».
   (Edith Holden  - no seu Diário  - A Alegria de Viver com a Natureza)

Erva pessegueira. Fonte da imagem: http://obotanicoaprendiznaterradosespantos.blogspot.pt/

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Hibisco-da-Síria - (Hibiscus Syriacus) uma bela flor

Hibisco - Fonte da imagem:  https://pt.wikipedia.org/

Hibisco rosa sinensis  - Fonte da imagem: portaldoprofessor.mec.gov.br
Hibisco branco - Fonte da imagem: argosfoto.photoshelter.com
HIBISCO - DA - SÍRIA (Syriacus)

O hibisco -da -Síria, rosa -de -sarom  ou mimo - é um arbusto lenhoso com muitas fibras, que pode chegar  aos 3 metros de altura, originário da China e partes da Ásia. Pode ser usado com muito sucesso na arborização hurbana, tanto pela ornamentalidade como pelo forte  aroma exalado nas noites quentes.
A Coreia do Sul adoptou o hibisco-da-Siria como flor nacional. 
         (https://pt.wikipedia.org/)
           
É um arbusto de crescimento rápido, forma colunar, muito ramificado, com folhas escuras serrilhadas de forma irregular e flores vistosas, de pétalas simples ou dobradas ao longo dos ramos.


Encontram-se flores em branco, rosa, violeta e roxo, produzindo sucessivas camadas de flores o ano todo.
              ( www.fazfacil.com.br)

 Nota pessoal:

A flor, na primeira foto acima, "anda comigo" desde os meus 17 anos, quando convivi de perto com  um arbusto, que delas estava coberto, praticamente todo o ano. Era o único que conhecia. Apaixonei-me por ele, e durante muitos muitos anos, não encontrei mais nenhum. Tanto quanto julgo saber, ainda estará por lá, no centro do jardim, junto ao lago, na Quinta de S. José - Arrabalde da Ponte - Leiria.

Tenho planos de, quando puder, e se puder...passar por lá e espreitar.