segunda-feira, 6 de julho de 2009

Convalescença


Hora a hora,
Nasce outra vez em mim a vida.
Devagar,
Como um gomo de vide a rebentar,
Cobre de verde a cepa ressequida.

È um fruto que acena?
È uma flor que hà-de ser?
- Fui eu que disse que valia a pena
Viver!

Miguel Torga
(Coimbra 14 de Fevereiro de 1943)

7 comentários:

  1. Esses versos tem a graciosidade de um passarinho pulando de galho em galho, um encanto.

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  2. Bete

    A poesia do Miguel Torga é toda ela assim, uma beleza.

    È por isso decerto que ele é o meu poeta preferido.

    Um abraço

    viviana

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  3. Amiga,
    Adorei, adorei

    Obrigada por estas palavras/versos mesmo adequadas ao meu momento...

    Passa pelo retirito e comenta.
    Obga.
    bjs.
    Mer

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  4. OI,MOCINHA...PASSANDO PRA TE DEIXAR UM BEIJINHO.
    SAN

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  5. OI,MOCINHA...PASSANDO PRA TE DEIXAR UM BEIJINHO.
    SAN

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  6. Olá Mer

    Que bom que gostou do poema do Miguel Torga.

    Passarei com muito gosto pelo seu blogue, tão logo eu tenha um yempinho.

    Obrigada pela visita

    Tenha um lindo dia

    Um abraço

    viviana

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  7. Olá Sandrinha querida

    Obrigada, amiga.

    Outro para você.

    Viviana

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