quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
A mesa que me acompanha desde a infância.
Foto da Viviana
Esta mesa nesta fotografia, acompanha-me desde criança.
Era diante dela que todos os domingos, eu juntamente com os meus irmãos e as outras crianças da Classe da Escola Bíblica Dominical, recitávamos o texto Áureo da Lição, na Casa de Oração da Igreja Baptista de Leiria, onde cresci.
Já lá vão sessenta anos.
È o único objecto no salão que resta desse tempo; todas as outras coisas já foram substituídas há muito.
Ela apresentava-se sempre muito bem cuidada. Em cima, era colocado um naperon de alvo linho, bordado, e bem no centro, estava uma belíssima jarra dourada de metal, que brilhava e resplandecia como ouro, com leves e graciosas flores; geralmente gipsófilas branquinhas misturadas com rosas ou cravos.
Para mim, aquele conjunto de mesa, naperon e flores, era talvez a coisa mais bonita do mundo.
Passaram-se mais de sessenta anos, e eu tive oportunidade de visitar aquele Templo, há pouco mais de um mês.
Quando me sentei no banco e olhei em frente, e vi a velha mesa de infância... o meu coração rejubilou, os meus lábios sorriram, e algumas nostálgicas lágrimas, vieram aos meus olhos.
Ontem, eu era criança, e hoje, os cabelos estão todos brancos!
Quantas coisas aconteceram nesse intervalo de tempo!
Ah! mas foi muito bom voltar a vêr aquela mesa!
Creio que me fez muito bem.
Gostei muito do seu post.
ResponderEliminarAs suas recordações do passado são sempre muito bonitas.
Tem o dom de saber aproveitar tudo o que é bom da sua experiência de vida e não se detem com aquilo que possa ter sido menos bom.
Um bom exemplo a seguir.
Beijinhos,
Anabela
Olá Anabela, minha querida nora/filha
ResponderEliminarFoi muito bom chegar aqui de manhã, e encontrar as suas amáveis e gentís palavras de apreço, por aquilo, que dia a dia, vou deixando escapar do coração.
Tenho, sem dúvida, muitas coisas lindas para contar.
As tristes e difíceis ficaram já por o caminho.
Não me lembro delas...
Obrigada por TUDO.
Beijos para essa família linda
Tenha um lindo dia
viviana
Recordar é viver.
ResponderEliminarBom dia amiga.
beijooo.
Sim é verdad!
ResponderEliminarQuando revemos algo do nosso imaginário infantil ou juvenil, parece que o nosso coração ganha outra força.
Obrigada por partilhar este sentimento connosco porque veio reforçar e dar vida aos nossos. Qual de nós não tem uma mesa, u,a jarra, um puxador de porta, um relógio um ...., uma .... Que nos faça recuar no tempo?
Beijinhos
Licas
Viviana, é assim mesmo, pode aparecer alguma nostalgia, mas as lembranças como costumo dizer, é a roupagem com que é vestida a vida.
ResponderEliminarE recordações...todos temos, algumas, como diz, põe nos lábios alguns sorrisos.
Viviana, tenha uma noite abençoada.
Por aqui, não se prevê noite muito boa, terminei por hoje os meus trabalhos de máquina e vim para dentro casa.
É muito o vento e chuva, e assusta o seu barulho.
Beijos
Uma beleza de móvel que,com certeza atravessará não 60 anos mas talvez séculos.
ResponderEliminarDaí fico pensando,por mais absurdo que pareça,porque nós não duramos tanto quanto as mesas de boa madeira e de bom trato?rsrsr!!!
Não se zangue com a brincadeira,mas que seria mais justo,seria!!!
Um beijo carinhoso!!
Sonia Regina.
Boa noite minha querida e doce maninha.
ResponderEliminarVivianinha, vieste hoje avivar-me a memória, com o poste a " Mesa ". Passa tudo como um filme, e bem bonito, vejo tudo... os nossos pais, nós desde crianças até à adolescência. Eu como nunca mais lá fui, vejo tudo como era... O bonito púlpito, diferente de todos os que vi até agora, revejo lá a pregar o Pastor Dr. António Maurício, e a seguir o Pastor António dos Santos, a mesa, sobre a qual se preparava a Ceia do Senhor, com o partir do pão e todo aquele ritual Sagrado. Também me ficou na memória o dia da "Mãe". Estava sobre a mesa uma jarra vazia, que ficava cheia de rosas brancas. Quem tinha mãe levava uma rosa vermelha, e quem já não a tinha, uma rosa branca. Era um ritual lindíssimo com lágrimas, umas de alegria, outras de saudade. Ao mesmo tempo, os ditosos que tinham mãe, ofereciam-lhe a rosa vermelha e davam-lhe um beijo. Quem a não tinha, e eram muitos, iam depositar a sua rosa branca, na jarra. Essas rosas brancas seriam colocadas na campa da última mãe que tinha partido.
Tudo era lindo...Naquela Igreja, foi um tempo lindo...
Tem, tenhamos todos uma noite tranquila
Esperança
Olá, Viviana!
ResponderEliminarComo sabe bem recordar, sem saudosismos bacocos, as coisas que nos acompanham pela vida fora!
Tenhamos uma noite tranquila.
Um abraço,
Renato
Olá Ana linda
ResponderEliminarSim, é isso, amiga.
Um beijo
viviana
Olá Isabel
ResponderEliminarQuanta coisa linda há para recordar!...
E como diz o povo:
"Recordar é viver".
Um abraço
viviana
Querida Rosa
ResponderEliminarGostei muito dessa sua afirmação:
"as lembranças como costumo dizer, é a roupagem com que é vestida a vida"
Tem razão!
È mesmo.
Por aqui chove muito e p vento está muito forte. Assobia nas janelas.
Creio que está uma noite boa para dormir.
Vou deitar-me daqui a pouco.
Um abraço para si e para o Helder.
Boa noite!
Viviana
Querida Sónia
ResponderEliminarTambém creio que a mesa irá durar muitos, muitos mais anos.
Quanto ao seu desejo de querer durar tanto quanto a mesa, até que não é má ideia!
Sabe que eu digo o mesmo das árvores?
reparo com frequência, que em certas casas, as pessoas morreram, a casa caiu...mas as árvores e as flores,continuam lá bem vivas!
Dá que pensar, não?
Mas enfim...
Deus é que sabe dessas coisas.
Um abraço
viviana
Minha linda maninha Esperança
ResponderEliminarAh! como descreveste tão bem as nossas recordações da Igreja de Leiria!?
Era tal qual dizes.
Foram tempos lindos, preciosos!
Que marcaram as nossas vidas indelevelmente!
Um beijinho e uma boa noite de decanso
viviana
Olá Renato, mreu bom amigo
ResponderEliminarÈ verdade!
È muito bom recordar as vivências que para trás ficaram.
Eu gosto muito. mesmo.
Tenha uma boa noite de descanso
um abraço
viviana
e é uma linda mesa, lindo naperon e lindíssimo arranjo floral!
ResponderEliminarrecordações destas fazem sempre 'pingar'...
mas faz-nos reviver e sentir amores que nunca morrem, ou partem...
beijinhos
Querida Gaivota da Nazaré!
ResponderEliminarEntão, também gostáste da velha mesa!?
È linda!
Com aqueles embutidos de madeira mais clara!
Com as suas oito pernas!
Para mim, criança, isso era um espanto.
Tens razão, amiga.
São doces e imorredouras estas gratas recordações...
Como diz a querida Rosa: "São a roupagem da nossa vida".
Vivendo, aprendendo e recordando.
Um beijo
viviana