O violoncelista Francisco Ribeiro.
O canto era a sua paixão, o violoncelo o instrumento. Francisco Ribeiro, um dos fundadores dos Madredeus, desapareceu ontem, aos 45 anos, vítima de um cancro. Discreto e focado, o seu legado perpetua-se em obras distintas, entre composições para o projecto de Tereza Salgueiro e Pedro Ayres Magalhães e os Desiderata, que fundou em 2006. A "Junção do Bem", lançado no ano passado, gravado com a Orquestra Nacional do Porto, reúne 14 temas seus. Uma ode ao amor, como o próprio definiu.
Quando foi convidado para os Madredeus, por Pedro Ayres Magalhães, Francisco Ribeiro tinha apenas 20 anos. Demasiado novo para o projecto português mais internacional de sempre, dirão alguns. Mas bastará uma leitura vertical da biografia do grupo - "Madredeus - Um Futuro Maior" - para perceber que a sua formação erudita, desde muito cedo "inculcada pelos prazeres do canto lírico, da poesia e da música clássica", o encaixava na perfeição junto das ambições do projecto.
A isto, Rodrigo Leão, outro dos fundadores dos Madredeus, acrescenta o relacionamento "forte" que tinha com todos os elementos do grupo, e os "momentos intensos" vividos em conjunto. "Era um músico extraordinário e um grande amigo com um talento fantástico. É uma injustiça muito grande agora que estava tudo bem encaminhado, era o princípio de uma nova fase para ele", disse o músico à agência Lusa. Tereza Salgueiro destacou "a personalidade brilhante" e a "alegria" do músico.
Francisco Ribeiro abandonou os Madredeus em 1997 para completar a sua formação musical em Inglaterra. Foi membro da Stroud Symphony Orchestra e Gloucester Symphony Orchestra e, quando regressou a Portugal, lançou os Desiderata. Longe do olhar dos media, o seu disco de estreia - gravado na Casa da Música e em Almada - em que assumiu arranjos e mesmo interpretação vocal, contou com a participação do maestro inglês Mark Stephenson e da cantora Inuít Tanya Taqaq. Na altura, o músico assumiu o regresso com um relançar da carreira. "Não é um projecto de música convencional. É difícil qualificar o trabalho e fico contentíssimo por isso, significa que demonstra originalidade."
(Jornal i)
Algumas palavras minhas para o Francisco:
Amigo
É com comoção que lhe agradeço, toda essa música maravilhosa, que nos ofereceu com tanta alegria no Madredeus; para mim, foi um dos mais belos e importantes grupos musicais, que conquistou Portugal e o mundo, e tantos aplausos e reconhecimento recebeu por todo o lado.
Recordo o que foi o extraordinário êxito da ida do grupo ao Japão.
Obrigada, Francisco! Muito obrigada.
A sua passagem por a vida, infelizmente, foi breve, mas o que fez foi muito bonito e de grande valor.
Deixou-nos uma herança preciosa.
Viviana
Nota: Substituí o título.Este, é parte de um comentário que a minha grande amiga Gaivota (São) do blogue mar e terra aqui deixou.
sem muito mais a dizer, perdeu-se um excelente músico, mais uma vítima desta doença que continua a ceifar vidas...
ResponderEliminaro francisco partiu, o violoncelo fica a chorar
beijinhos
Boa noite minha querida e doce maninha.
ResponderEliminarAinda passei por aqui, mas não tarda nada vou para vele de lençóis.
Pois é maninha, a vida é uma preciosidade, cada dia de vida é a melhor coisa que podemos almejar. No entanto, deveríamos estar preparados, pois ela espreita, nós não sabemos quando será a nossa vez, e ainda bem que assim é.
Tem, tenhamos todos uma noite tranquila.
Esperança
Querida São
ResponderEliminarQue linda frase a tua:
"O Francisco partiu, o violoncelo fica a chorar."
Coloquei-a como título, reparáste?
Um beijo
viviana
Olá minha linda maninha Esperança
ResponderEliminarQue bem que falas!
Cada dia é sem duvida uma benção preciosa.
qUE SAIBAMOS TER ISSO SEMPRE EM CONTA.
uM BEIJO
VIVIANA