sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Os vasos na casa velha
Um engraçado respiradouro
A argola para prender o burro
O lindo rabiruivo
De um lado e doutro da janela desta parede que é o que resta de uma casa construida há muito tempo, que pelo aspecto podemos perceber que era bonita e agadável, permanecem os dois vasos de barro, que, muito provávelmente , foram ali colocados por uma mulher que ali viveu e que certamente gostaria de flores.
O vento se vai encarregando de trazer algumas sementes que pousam ali e insistem em fazer com que algo verde e fresco cumpra a função que aos vasos compete de alegrar e embelezar as janelas.
Houve o cuidado de colocar á volta dos vasos um aro de ferro fixado na parede para que o vento e a chuva forte não os levassem pelo ar. Resultou. Eles estão lá direitinhos e inteiros.
A mulher que os colocou ali já há muito que partiu. O Casal de S. José do qual faz parte a casa, é hoje a parede da fachada principal e montanhas de silvas a cobrirem o que foram as divisões, o lagar e todo o espaço de cultivo que havia atrás da casa.Bem no meio das silvas tenta sobreviver uma enorme nespereira e nos buracos do que foram as paredes do lagar, vive um Rabiruivo - pequena ave preta com a cauda ruiva - que ano após ano eu vejo por ali. Sempre que vou a Rio Maior a casa do filho Pedro, mal entro em casa vou á janela que dá lá para trás e não descanso enquanto não o descubro, mas sempre, sempre, ele está lá.
Ficam sempre as "pegadas" de alguém que passou.
ResponderEliminarFica o sinal dos tempos...
beijos, Viviana
Viviana!
ResponderEliminarAs pessoas passam e deixam pedaços de seus sonhos para que outros os apreciem...
Belo,belo post e lindas imagens!!!
Meu beijo florido!
Sonia Regina.
Ja tinha lido este artigo, mas nao tive tempo de o comentar na altura. gostei muito... fala de raizes e vidas humanas... quantas memorias guardarao essas velhas paredes?
ResponderEliminarobrigado por partilhar connosco
fernanda
Querida rosa
ResponderEliminarÉ mesmo, amiga.
Sou muito sensível a estas questões.
Um beijo
viviana
Querida Sónia
ResponderEliminarJá andava há muito para escrever sobre esta casa,
Sempre que a olho me impressiona.
Interessante é pensar que a "mulher" que decidiu colocar ali os vasos, passou há muito...e os vasos que são apenas vasos...ainda permanecem.
Obrigada, boa amiga pela sua apreciação.
Um grande e afectuoso abraço
viviana
Querida Fernanda
ResponderEliminarSim, amiga.
Quantas recordações guardarão estas velhas paredes!?
Um grande abraço
viviana