O Filósofo José Gil
«São professores, músicos, estilistas, catedráticos, atletas, poetas, actores, empresários, investigadores, juizes, sociólogos, encenadores, filósofos, psiquiatras, médicos, designers, artistas plásticos, historiadores, cineastas. Estão mais ou menos atentos à política, mas têm ideias sobre o país e traçam um claro retrato do desfasamento que existe entre o chamado país real e o chamado país político. Aceitam falar sobre como viram a campanha e a conclusão principal é a de uma profunda desilusão para com os candidatos, os seus discursos e a sua atitude. Nas respostas, surge um grito de indignação face ao que é apresentado como uma espécie de autismo da classe política. Um apelo a que o fosso entre eleitos e eleitores comece a ser estreitado.»
(Inquérito organizado por São José Almeida) Resposta de José Gil- Filósofo: (um dos cinquenta entrevistados)
1."Uma maior erosão da democracia portuguesa. Isto é: um fosso maior entre cidadãos e classe política. A evidência do baixo nível do discurso político, da falta de ideias, de visão e de altura – ao mesmo tempo que se foi incapaz de comunicar com o povo com verdade. Esta campanha foi o triunfo do egotismo de trazer por casa – como argumento legitimador da sinceridade política. Foi também a revelação de fortes divergências entre as nossas instituições de soberania. Se antes da campanha a imagem do país era caótica, agora desapareceu. Ficou uma maior descrença, uma maior desconfiança, mas também uma maior indiferença dos portugueses relativamente ao mundo político. E mais medo quanto ao futuro: as pessoas perderam ainda mais as suas referências.
2. Nas condições actuais, o máximo conteúdo positivo de cidadania que posso dar ao acto de votar é recusar qualquer escolha, a qual significaria aceitar a degradação do sistema democrático que esta campanha acentuou."
José Gil(asjp - Associação Sindical dos Juizes Porrugueses)
No Brasil vivemos situação semelhante de enorme empobrecimento político.
ResponderEliminarCadinho RoCo
acho que nem digo mais nada!
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beijinhos, minha amiga
Olá Viviana
ResponderEliminarO desencanto é grande, e penso que toca toda a gente.
Amiga, desejo um bom resto de Sábado (mais ameno)
Por aqui está um vento que leva tudo, quase levava a tenda e tudo o resto :(
Beijos
Infelizmente vamos continuar a ter a mesma mesmice.
ResponderEliminarAbraço e bom fim de semana.
Querida Viviana!
ResponderEliminarBlog com novo visual! Ficou lindo!
Estava a ler o teu perfil e temos muitas coisas parecidas. Íamos nos dar muito bem se estivessemos perto, tenho absoluta certeza, minha amiga.
Obrigada pelas tuas visitas. Elas deixam-me mais feliz!
Um domingo na paz do Senhor Jesus!
Olá, Cadinho
ResponderEliminarQue alegria me dá com a sua visita, amigo.
Eu sei, eu sei que os nossosa paíes irmãos sofrem deste mesmo mal.
Aguardemos dias melhores.
Um abraço
viviana
Querida Gaivota
ResponderEliminarPara quê mais palavras, não é verdade?
Ah! como isto tem de mudar...
Um abraço
viviana
Querida Rosa
ResponderEliminarPara onde nos trouxeram, amiga.
Aguardemos e esperemos que o bom Deus tenha misericòrdia de nós como país.
Um grande abraço
viviana
Amigo Manuel
ResponderEliminarTal qual disse...
"A mesma mesmice."
Um grande abraço
viviana
Querida Marlene
ResponderEliminarAinda não é Fevereiro...por isso, não deve estar tão longe de mim como habitualmente...
Desejo que tudo corra bem por aí.
Obrigada por as suas boas palavras. Elas alegraram-me, crei-a.
Ah! mas como eu gostava que estivessemos perto uma da outra!
Seria tão bom!
Quanto poderíamos falar e ouvir sobre as bençãos incontáveis do nosso Deus sobre nós, e daquilo que Ele é e representa para nós...
Como eu gostaria de orar juntamente consigo.
Que bom que Ele nos fez conhecer!
Mesmo á distância colhemos frutos.
Um grande e afectuoso abraço
viviana