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Casa branca em frente ao mar enorme,
Com o teu jardim de areia e flocos marinhas
E o teu silêncio intacto em que dorme
O milagre das coisas que eram minhas.
A ti eu voltarei após o incerto
Calor de tantos gestos recebidos
Passados os tumultos e o deserto
Beijados os fantasmas, percorridos
Os murmúrios da terra indefinida.
Em ti renascerei num mundo meu
E a redenção virá nas tuas linhas
Onde nenhuma coisa se perdeu
Do milagre das coisas que eram minhas
Sophia de Mello Breyner Andresen
(In Poesia I-1944)
gostei muito deste poema. soa a lembrancas, memorias... muito rico edentro de uma grande simplicidade. beijinhos Viviana
ResponderEliminarausente mas nao me esqueco
Olá! minha linda e doce Viviana.
ResponderEliminarvim te visitar e te oferecer o cartão de 52 mil visitas do Toque.
Que o Senhor derrame muitas bençãos sobre a tua vida
com carinho-san