terça-feira, 27 de setembro de 2011
Do Grande Livro do Amor
«Escrevo-te, a minha caneta mergulha
na fragância dos pinheiros, nesta tarde, para que possas
respirar estas palavras e assim encontrar a imagem
que tenho para ti no meu coração. As letras nadam...
Há ilhas por entre os parágrafos. Ilhas com frondosas
árvores despontando de rochedos brancos.
Longínquas, as montanhas de cetim.
Sente a carícia do seu místico convite.
Escrevo-te, enquanto peixes saltam por entre vírgulas
e pontos finais; iridiscentes e curvos como raios de Sol.
Seguro uma pedra, que pulsa na minha mão
contendo o Sol.
É o tempo em si, o seu tempo, o meu tempo.
Envio-te a ti, inscrita com memórias
que voam para tonalidades mais profundas,
a cada sopro.»
Stephanie June Sorrrell
( n . 1956)
No- grande Livro do Amor
Que lindo poema! Seria bom se todos nós pensássemos, e procedêssemos assim. Como o mundo seria diferente!!!..
ResponderEliminarManinha começo a não poder vir ao computador e despeço-me de todos, até Novembro se o senhor assim o permitir
Esperança