quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Por um acto de amor...tantos corações continuam a bater
O inventor - Wilson Greatbatch. Fonte da Foto:
http://sicnoticias.sapo.pt/vida/
Há homens e mulheres que passam por a vida de uma forma tão bela e significativa, que quando "partem"... deixam um enorme rasto de luz e beleza! Basta pensarmos sobre os músicos, os escritores, os poetas, os pintores, os arquitectos e, cientistas, como por exemplo, este homem extraordinário, que partiu ontem, aos 92 anos, cujo nome ficará na história e na vida de tantos e tantos seres humanos, um pouco por todo o mundo....refiro-me a Wilson Greatbatch, o célebre inventor do Pacemaker, que a partir desta sua invenção nos anos sessenta, conseguiu salvar milhares e milhares de seres humanos por todo o mundo, fazendo com que corações "cansados e doentes" prestes a parar...voltassem a bater no peito das pessoas prolongando-lhes a vida de uma forma maravilhosa.
Ao escrever este texto, estou a sorrir ao lembrar-me que, três irmãos da mesma família, meus grandes amigos...trazem no peito um Pacemaker que os faz ter uma vida práticamente normal.
Alguns dados sobre este extraordinário ser humano:
»Para Wilson Greatbatch a invenção era um acto de amor e cada invento que resultava valia outros nove que eram só frustrações. O norte-americano de 92 anos morreu nesta terça-feira de uma causa desconhecida, mas deixa um legado de respeito. O pacemaker – a sua criação mais famosa, que mantém os corações a bater – continua a ser a salvação para centenas de milhares de pessoas, todos os anos.
Esta foi apenas uma das mais de 150 patentes que Greatbatch recebeu ao longo da vida.
O norte-americano nasceu a 6 de Setembro de 1919, em Buffalo e desde a adolescência que era um interessado na tecnologia do rádio. “Acho que foi o mistério que me atraiu [à tecnologia do rádio]. Havia alguma coisa que estava a acontecer e que não se conseguia ver ou sentir”, disse citado num artigo biográfico do instituto Smithsonian.
Durante a Segunda Guerra Mundial teve oportunidade de exercitar esse fascínio nos navios de guerra. Quando voltou, casou-se com Eleanor Wright, de quem teve uma filha e quatro filhos e com quem viveu durante 60 anos.
Greatbatch tirou mais tarde o curso de engenharia em Cornell, depois de já estar casado e sustentar a família. Em 1970 abriu uma empresa que produzia as baterias para o pacemaker. Em 1996 recebeu o prémio Lemelson-MIT por reconhecimento de carreira e dois anos depois foi admitido no Hall of Fame dos inventores norte-americanos, em Akron, Ohio.
Durante todo este tempo não parou de inventar. “Nove coisas em dez não resultam”, dissera em 1997 à Associated Press. “A décima compensa as outras nove.”
Nos últimos anos enveredou pela luta contra a sida, onde inventou instrumentos para a pesquisa e desafiou os cientistas da próxima geração a desenvolver a fusão nuclear, através de um tipo de hélio que é mais abundante na Lua. O inventor acreditava que os combustíveis fósseis vão desaparecer até 2050.
Sobre a natureza da invenção, Greatbatch defendia junto das crianças das escolas onde ia falar que o prémio está no trabalho em si durante o acto de criar. Procurar o sucesso ou ter medo do erro eram um engano “Os nossos hospitais psiquiátricos estão cheios de pessoas que não resistiram ao sucesso, ou que não foram capazes de enfrentar a falha”, disse em 1997, citado pelo Boston Globe.
Nas suas memórias, vai mais longe: “Pedir pelo sucesso da experiência, pelo estatuto profissional, por uma recompensa financeira ou por aprovação dos pares é pedir para ser pago por algo que deve ser um acto de amor.»
(Jornal Público)
Quero prestar-lhe aqui a minha homenagem muito sincera, a minha enorme gratidão, por se dar de alma e coração ao bem comum e, ainda, por o exemplo de vida de Homem grande mas simples que nos deixa.
Abençoada vida!
Que possamos olhar para ela e desejar imitá-la. Num tempo em que escasseiam Homens grandes...saibamos reconhecer a sua vida e a sua obra em prol do bem comum.
Ao Deus - Criador - Omnipresente, Omnisciente e Omnipotente... a minha profunda acção de graças por esta preciosa Vida.
Viviana, eu não conhecia a história de vida desse homem maravilhoso!! Obrigada...pessoas assim, não morrem...apenas ficam encantadas dormindo nos braços do nosso Criador. beijinhos, Lígia
ResponderEliminar"De nada valem as idéias sem homens que possam pô-las em prática."
ResponderEliminar( Karl Marx )
E Greatbatch aplicou-as de um modo precioso "gastou" a vida em prol dos outros.
Deve ser reconfortante vislumbrar a "meta" e olhando para trás ver as marcas das "pegadas" no caminho percorrido.
Com obstáculos, com doação, com a tenacidade que só os fortes têm,tudo sob o olhar e querer de Alguém chegou longe, não a pensar em si mas em tantos outros.
(O homem passa fica a obra)
Viviana, tenha uma tranquila noite
Beijos
Olá Viviana!
ResponderEliminarBem haja, por nos trazer aqui Greatbatch!
As televisões deviam dedicar-lhe um programa,e não uma insignificante noticia em rodapé, que eu vi.
(infelismente quem merece fitas,
recebe atílhos...)
Beijinhos.
Boa amiga
ResponderEliminarGostei de ver "o ouro" no seu blogue.
Como se interessa por vários temas, eu tomo a liberdade de lhe dizer para ver no meu blogue:
Em Portugal não é só desgraça:
o êxito da empresa PORCEL
(em 7 de Junho)
Desculpe a ousadia,sim?
Mais um beijinho
Que história de vida mais rica!!!
ResponderEliminarEstas histórias nos inspiram a viver de uma maneira melhor, para servir a Deus, e aos nossos semelhantes.
bjs