quarta-feira, 18 de abril de 2012

Lembrando o 170º Aniversário de Antero do Quental


Antero do Quental

«Na Mão de Deus Na mão de Deus, na sua mão direita,
Descansou afinal meu coração.
Do palácio encantado da Ilusão
Desci a passo e passo a escada estreita.

Como as flores mortais, com que se enfeita
A ignorância infantil, despojo vão,
Depois do Ideal e da Paixão
A forma transitória e imperfeita.

Como criança, em lôbrega jornada,
Que a mãe leva ao colo agasalhada
E atravessa, sorrindo vagamente,

Selvas, mares, areias do deserto...
Dorme o teu sono, coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente! »

Antero de Quental, in "Soneto

(1842 - 1891)

4 comentários:

  1. Linda homenagem amiga.

    Obrigada pelo seu carinho, minha mãe já está bem melhor.

    Um gdeeeeeeee abraço.

    beijooo.

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  2. Olá Manuel

    É o minimo que podemos fazer a estes "grandes homens" que nos legaram coisas tão belas!

    Um beijo
    viviana

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  3. Querida Ana linda

    Que bom que já voltou e que bom que a sua mãe já está melhor!

    Graças a Deus.
    Um beijo
    viviana

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