Indivisível é o amor,
indivizível e infindo.
Não poderás dizer:
Esta é a verba que te destino
no orçamento da minha vida.
Não poderás poupá-lo,
com a intenção de o gastares mais tarde.
Não poderás fazer retiradas ocasionais,
como em depósito bancário,
como em caderneta de poupança.
Não poderás regulamentar o amor:
Aqui reinarás -
e ali ficarás fora de jogo.
Só poderás viver no amor,
viver nele totalmente,
sem reserva de domínio -
ou, então, negarás o seu poder,
resistindo-lhe
gastanto a tua vida á toa,
afrontando a criação
em seu mstério mais íntimo,
afrontando o próprio Criador,
tentando dilimitar um espaço
ao qual Deus não rem acesso.
Poderás negar-te a respirar
até o limite do sufocamento.
Mas como o ar envolve,
mesmo a quem se sufoca,
assim o amor de Deus te circunda
para que respires o hálito da vida,
vida plena de Deus.
(Autor desconhecido)
Nota:
Encontrei este belo poema num pedaço de um livro, sem capa, na biblioteca cá de casa,
Não sei o titulo do livro nem quem é o autor dos poemas.
Pesquisei na net mas sem resultado.
Se um destes dias encontrar a outra parte, ou partes, do livro, prometo que vos direi.
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