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Sim, o verão despediu-se ontem...já aí temos o Outono.
Hoje, o dia foi igualzinho, igualzinho, ao descrito pelo poeta no poema abaixo.
Ah! e já agora, acabei de saber pelo meu Metereologista particular - o meu neto Gil - que amanhã vai chover em Mira-Sintra e arredores.
Venha ela, a bendita chuva! Reparei hoje que a natureza "morre de sede". Tudo tão ressequido...faz dó.
Outono
O Outono já chegou - aos arrufos do vento
as folhas num desmaio embalam-se pelo ar...
- vão caindo... caindo... uma a uma em desalento,
e uma a uma, lentamente, vão no chão pousar...
O céu perdeu o azul - vestiu-se de cinzento
e envolveu na neblina a luz baça do luar...
- na alameda onde vou, de momento a momento,
há um gemido de folha a cair e a expirar...
O arvoredo transpira a carícia dos ninhos,
e o vento a cirandar nas curvas das estradas
eleva o folhareu no espaço em redemoínhos...
Há um córrego a levar as folhas secas em bando...
- e a aragem que soluça entre as ramas curvadas,
parece que o arvoredo em coro está chorando!...
(J.G. de Araújo Jorge)
Boa noite minha querida maninha, que o teu entardecer seja bom, só pode, diz-me cá, o passeio que o teu filho mais novo, a pepita de ouro, te levou hoje a dar, foi agradável? Tenho a certeza absoluta que foi muito bom... Ou não te conhecesse eu! Encantada a olhar para tudo quanto é Natureza, e a achar que tudo está limpinho, e tudo quanto é plantinha e arvores regaladas com a chuva que caiu tal e qual como te disse o teu neto Gil, ele acertou, deixa que te diga: ele vai ser um grande Meteorologista!!!... Ai vai, vai, não vai, já é.
ResponderEliminarQuanto ao poema que como sempre tão bem escolheste, é como dizes: Este dia esteve igualzinho, igualzinho ao que o poeta descreve.
Tem, tenhamos todos, uma noite tranquila.