O assunto está na ordem do dia, seja na Televisão ou na imprensa escrita.
Exemplo disso foi o Programa "Quadratura do Circulo", onde todo o tempo do programa foi usado, para, de uma forma veemente, criticar a Drª Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar contra a Fome, por ter usado a palavra Caridade.
Fiquei chocada. Não sei para onde Portugal caminha, mas sei que não vai bem.
As pessoas que enchem a boca com a democracia, são as que mais contribuem para a falta dela. Estão sempre prontos para vir a terreiro "saltar em cima" e tentar denegrir aqueles que "ousam" dizer o que pensam e o que acreditam.
Então, se usarem palavras do Evangelho ficam imediatamente marcados e o seu bom nome é posto em causa.
Refletindo sobre isto, como cidadã portuguesa, cristã, e a propósito da tal palavra Caridade, que eu conheço desde menina, por ouvir o meu pai lê-la no Evangelho nos cultos domésticos, e por ouvir nestas dezenas de anos de vida; ser pregada com muita enfase por muitos Pastores, por tudo isso; veio-me á memória um corinho que aprendi há muito e que ainda hoje se canta na minha Igreja e noutras que conheço.
O corinho é assim:
Caridade
Caridade é a virtude
Mais querida do Senhor;
Não se irrita, é paciente;
Caridade é amor.
Se eu falar toda a língua
e deixar de fazer caridade;
Sou metal que só tine
E é falso para a eternidade.
Ainda a propósito, há um versículo bíblico que foi dos que primeiro aprendi, que se encontra na I Ep. de S. Paulo aos Coríntios cap.13:13, e que diz o seguinte:
"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três, mas a maior destas é a caridade".
Nota:
A palavra Caridade, aqui, significa amor de Deus, amor sem mácula, o mais alto grau de amor, amor desinteressado que não espera nada em troca.
Para quem estiver interessado deixo aqui parte da entrevista feita á Drª Isabel Jonet pelo jornal I:
Isabel Jonet. “Sou mais adepta da caridade do que da solidariedade social".
A participação num debate na televisão deixou-a debaixo dos holofotes. Isabel Jonet ponderou muito antes de dar esta entrevista. Depois de ter aceitado recebeu o i nas instalações do Banco Alimentar contra a Fome, em Alcântara, avessa a fotografias, mas disposta a falar do êxito da última campanha nos supermercados – que ocorreu no primeiro fim-de--semana de Dezembro – e sobre o estado do país. Explica que não está preocupada com os casos de idosos que aparecem mortos em casa, mas sim com as carências por que passam quando estão vivos. Nada preocupada com o que dela se escreve, criticou os jornalistas que deturpam as declarações dos entrevistados e garantiu que por isso há quem fuja da comunicação social.
O trabalho desta cadeia é fazer solidariedade ou caridade?Hoje em dia as pessoas têm medo da palavra “caridade”, têm medo de palavras, atribuem conotações e pesos à palavra “caridade”. Na acepção de São Paulo, caridade é amor, é espírito de serviço, é o outro precisar de nós sem que nós precisemos do outro e portanto levamos o que ele precisa e não o que nós queremos levar. A solidariedade é algo mais frio que incumbe ao Estado e que não tem que ver com amor, mas sim com direito adquiridos. Infelizmente empobrecemos a nossa língua atribuindo algumas conotações a algumas palavras e portanto temos medo de as usar.
Resumindo, solidariedade ou caridade?
Sou mais adepta da caridade do que da solidariedade social… Embora defenda que ambas se completam e ambas fazem parte do bem fazer.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOlá Viviana, desejo que esteja bem.
ResponderEliminarEu não entendo estas pessoas que só sabem criticar quem ainda se preocupa a tentar minorar o sofrimento do próximo. São demasiado insensiveis, nada fazem de bom por quem sofre, só sabem dizer mal.
O meu marido escreveu no blog dele sobre o Banco Alimentar,logo comentaram pela negativa. Mas ele não liga e volta a escrever...
Se quiser dar uma espreitadela, é:
HTTP://WWW.OLIMPIOFERNANDES.BLOGSPOT.COM
Beijinho,e bom Domingo com paz e alegria.
Dilita
Olá, Dilita
ResponderEliminarObrigada...o meu dia foi de paz e alegria!
Já fui visitar o blogue do seu marido, e não é que eu estou de acordo com ele em muita coisa!
Só não voto no partido comunista!
Muito corajoso o seu marido...é assim mesmo!Precisamos de muitos como ele.
Penso voltar lá e deixar um comentário.
Desejo para ambos uma boa noite de repouso, com esta chuvinha miuda a cair ...aqui não parou todo o dia.
Um grande abraço
Viviana