As jovens empreendedoras assinando o protocolo. |
A
Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso apresentou um projeto pioneiro no
norte do país, que procura incentivar a plantação de uma espécie
autóctone, o medronheiro, com o objetivo de contribuir para o
desenvolvimento da economia local e para a prevenção de incêndios
florestais. Esta apresentação decorreu na manhã do dia 20 de Novembro, nos Paços do Concelho.
Na
mesma oportunidade, realizou-se a assinatura de um protocolo de
cedência de terreno (por 15 anos) entre a Câmara Municipal, representada
pela Vice-Presidente, e duas jovens empreendedoras para a plantação com
aquela espécie autóctone de uma área superior a dois hectares, nas
imediações do Castelo de Lanhoso, o que assinalou de uma forma simbólica
o arranque deste mesmo projeto. Com esta plantação de 1400 exemplares,
consegue-se aumentar a biodiversidade daquele espaço.
“Trata-se
de um reaproveitamento florestal, em que predominava o eucalipto e o
pinheiro, mas de forma desordenada. Trata-se também de apoiar mais uma
iniciativa empreendedora com recurso à floresta, o que permite atuar em
diversas vertentes: na defesa da floresta, na prevenção da erosão, na
prevenção de incêndios. É uma forma de apoiar o desenvolvimento de uma
espécie autóctone, é um apoio ao desenvolvimento socioeconómico do
concelho e, como sempre, a Câmara Municipal está disponível à criação de
empresas no concelho, que proporcionem o seu desenvolvimento e a sua
promoção. Desejo-vos os maiores sucessos”, referiu a Vice-Presidente da
Autarquia, Gabriela Fonseca.
O
Vereador da Proteção Civil também interveio. “Vamos deixar de ter
incêndios naquele local para passarmos a ter uma espécie florestal, que,
para além de vir fortalecer e contribuir para a dinâmica da economia do
concelho, vai contribuir também para essa vertente de ordenamento
florestal e de combate a incêndios”, salientou Armando Fernandes,
relembrando que “este é um projeto pioneiro” e assegurando que a Câmara
Municipal da Póvoa de Lanhoso, através do seu Gabinete Técnico
Florestal, está disponível para apoiar este e outros projetos que surjam
“até para que, mesmo nesta área, possamos aqui ter escala”.
As
jovens produtoras partilharam os seus objetivos. “Agradecemos à Câmara
por nos dar esta oportunidade, que é algo inovador”, referiu Cecília
Geraldo, considerando que pode ser uma mais valia para o concelho “e é
isso que nós procuramos. Ser inovadoras com um fruto que é pouco
conhecido cá em Portugal. É algo que é nosso e temos de fazer avançar a
produção portuguesa”.
Fomentar as espécies florestais autóctones;
potenciar o aproveitamento florestal; diversificar e aproveitar a
multifuncionalidade da floresta; criar e dinamizar a economia e produtos
locais; promover o ordenamento florestal e a diminuição de incêndios
florestais; e apoiar o empreendedorismo são os principais objetivos
deste projeto da Câmara Municipal, apresentados pela responsável pelo
Gabinete Técnico Florestal, Manuela Freitas.
De lembrar que são diversas as potencialidades do medronheiro e do medronho: pode ser consumido como fruto,
para curtimento de peles, para fins medicinais, na produção de doces e
compotas, na produção de aguardente, vinagre e mel e mesmo para a
produção de madeira.
A
apresentação deste projeto integrou as comemorações do Dia da Floresta
Autóctone, que ainda apresentam, no dia 25 de Novembro, a realização de
sementeiras de espécies locais, no Centro de Interpretação do Carvalho
de Calvos.
Através
do ordenamento florestal, é ainda intenção fazer olhar para a nossa
floresta como fonte inesgotável de recursos, que, para além de
proporcionarem rendimento, contribuem ainda para a proteção da floresta e
para melhoria de qualidade ambiental.
«Retirado de www.mun-planhoso.pt »
Olá Viviana!
ResponderEliminarMulheres ao poder já!
Mas destas mulheres, puras!
Que ainda não estão contaminadas com a ganância...
Beijinho, e um bom dia.
Dilita.
Querida Dilita:
ResponderEliminarNa verdade, ficamos agradávelmente surpreendidas...com esta "gente nova!
Do que eles...e elas...são capazes!?
Um abraço, boa amiga
Viviana