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CANTIGA DE OUTONO
Viemos de longe, destinos diversos,
caminhos sinuosos, distâncias sem fim.
Luares de prata, estrelas luzentes,
os mares bramindo, trovoadas rugindo,
buscamos a glória da vida, sem fim!
Eu trago saudades de rosas já murchas
que eu não colhera... Por quê? Eu não sei.
Relembro sorrindo os doces desvelos,
prateia a noite em que tanto sonhei!
E harpas e cravos, subindo aos céus,
tão belos, divinos, busquei-os, enfim!
E brota a vida. E novas criaturas,
tão frágeis, tão tenras, são filhos, meu Deus!
Que doce ventura, poder abraçar
as meigas criaturas que foram nascer
dos frutos, dos sonhos que fomos buscar!
E voam os anos e passam tão logo!
Passado, presente, futuro haverá?
Alçaram as asas, buscaram distâncias,
ficou a fragrância de tudo que foi!
E hoje, olhando caminhos andados
no espaço da vida em que se vibrou,
só fica a doce e viva saudade.
Registam-se sonhos do que já passou!...
(Ilga k. Knorr) no livro - A ESCALADA DA VIda
Olá maninha querida, que tudo esteja a ir bem com todos os que tanto amamos, e com nossos estimados amigos também…
ResponderEliminarLinda!!! Está cantiga do Outono, diz-me tanto…Que até parece que foi escrita para mim, para nós. E da imagem, também gosto muito, tudo faz o meu género.
Tem, tenham todos os que amamos…E todos os que passam por o teu cantinho, um dia bonzinho…
Querida maninha Esperança:
ResponderEliminarConcordo contigo...
Parece que foi escrita para nós...
Como gostei de Deus ma ter revelado!...
Guardei-a.
Um beijinho
Viviana