Ao ler o texto lembrei-me desde menino - o meu neto Nuno
..."Uma criança fala, e as suas palavras vão de alma a alma, em linha recta, sem curvas, sem desvios. Palavras sem fechaduras, sem chaves, sem rótulos, mas livres como pássaros, nuas como adolescentes banhando-se em fontes de floresta, imensas como o mar onde navegam barcos que não buscam margens nem destinos. E não há idade encerrada num ciclo iniciado nas trevas e terminando nas trevas. Sonhamos como se tivéssemos chegado da luz, vivêssemos na luz, regressássemos à luz…" (Ilse Losa in “Páscoa Branca”, Caminhos Sem Destino, p.200 (Ediões Afrontamento, Porto, 1991)
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