As ceifeiras - Um quadro do pintor português Silva Porto.
E, quase sem dar-mos por isso, já passou metade do ano de 2014. Iniciamos hoje o sétimo mês do ano: Julho.
Julho, que no nosso calendário é o sétimo, era originariamente o quinto mês do ano e por isso os romanos lhe deram o nome de Quintilis. O nome de Julius tomou-o posteriormente em honra de Julio César, que nasceu neste mês. Os anglo-saxões chamam a este mês "Maed - monad" ou "Mead - month", isto é, "Mês dos prados", porque é nesta altura que que os prados estão em flor, e também "Aftera Lida" ou "Segundo mês ameno", em contraposição ao "Primeiro mês ameno", que era Junho.
"Chegou depois o quente Julho ardendo como fogo, despojando-se de todo o vestuário. Montado num Leão feroz e enraivecido, conseguia cavalgá-lo e dominá-lo com audácia. À sucapa, um suspiro, e de lado, à cintura, uma enorme foice curva".
(Spenser)
Alguns adágios populares sobre o mês de Julho:
"Um enxame de abelhas em Maio vale um carro de feno. Um enxame de abelhas em Junho vale uma colher de prata. Um enxame de abelhas em Julho não é mau nem bom".
(No livro - A Alegria de Viver com a Natureza - Diário de Edith Holden)
"Por todo o mês de Julho o celeiro atulho".
"Àgua de Julho no rio não faz barulho"
"Ao quinto dia verás que mês teràs".
"Em Julho abafadiço fica a abelha no cortiço".
"Não há maior amigo que o Julho com o seu trigo.
(http://www.proverbioefrase.com) |
OLá Viviana
ResponderEliminarMuito interessante o que nos conta sobre o mês de Julho, desconhecia a sua origem.
Que gosto de Mês, gosto, até porque hoje, o primeiro dia, a Carina, filha mais nova festeja o seu aniversário, o que é sempre motivo de alegria para nós.
Viviana, tenha um bom entardecer.
Abraços.
Querida Rosa
ResponderEliminarParabéns, amiga!
Ás duas...mãe e filha!
Ou, melhor...aos três...
O pai Helder, também deve estar muito contente.
Fico muito feliz.
Oro, para que o Pai de amor e bondade, cuide, dirija, proteja e abençoe, a Carina.
Um grande abraço
Viviana
Querida Viviana
ResponderEliminarLindo o que colocou sobre o ameno Junho, e o quente Julho. Gosto de recordar... porque actualmente até o tempo virou para instável.
Recordo uma poesia de Guerra Junqueiro que começa assim - Manhã de Junho ardente/ Numa encosta escalvada seca deserta e nua/ À beira duma estrada...
Pois neste Junho ultimo, e até noutros, não sentimos manhãs ardentes.
Mas entretanto cá vamos estando.
Um beijinho, e bom Domingo.
Dilita
Querida Dilita
ResponderEliminarOlhe, amiga, muito obrigada por me dar a conhecer esse belo poema de Guerra Junqueiro - A Lágrima...
Fui á procura...é lindo!
Um grande abraço
Viviana