sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Adeus Lisboa - um poema de António Gedeão

Caravela portuguesa - Fonte da imagemwww.barbearclassico.com
Adeus Lisboa

Adeus, adeus, ribeirinha
cidade dos calafates,
rosicler de água marinha,
pedra de muitos quilates.
Iça as velas, marinheiro,
com destino a Calecu.
Oh que ventinho rasteiro!
Que mar tão chão e tão nu!
Ó da gávea! Põe - te alerta!
Tem tento nos areais.
Cá vou eu á descoberta
das Indias Orientais.
Não tenho medo de nada,
receio coisa nenhuma.
A vida é leve e arrendada
como esta réstea de espuma.
Toda a gente é gente séria e boa!
Não existem homens maus!
Adeus, Tejo! Adeus Lisboa!
Adeus, Ribeira das Naus!
Adeus! Adeus! Adeus! Adeus!

  (António Gedeão)

2 comentários:

  1. Olá, minha linda e doce Viviana..ando sumida do blog, porque tenho encontrado dificuldades em postar.Tenho postado no facebook. Gostaria muito de te ver por lá.
    E quanto a você, sua família, saúde,emoções anda tudo bem.Tenho saudades. Você é uma pessoa muito importante na minha vida. Te gosto muito.bjus da San

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  2. Olá, querida Sandrinha!

    Não tenho tempo para o facebook...

    Obrigada por o seu cuidado e simpatia para comigo e a minha família.
    Está tudo muito bem!
    Mesmo muito bem!
    Estamos enfrentando as provas...com a ajuda preciosa do Pai Amado.
    NEle, e com Ele, somos mais do que vencedores...

    A sua promessa bendita cumpre-se em cada dia do nosso viver:

    "Não te deixarei, nem te desampararei"

    A Ele toda a glória, louvor e adoração!

    Um abraço, grande, grande!

    Viviana


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