A jovem cientista portuguesa Renata Gomes. Fonte da imagem: http://www.luxwoman.pt/ |
Aos 29 anos, Renata Gomes foi nomeada para um prémio na área da ciência em Inglaterra por ter contribuído para a detecção do risco de AVC ou enfarte. Já recebeu um em 2012, mas desta vez concorreu contra "o Mourinho e o Ronaldo" da área.
Renata Gomes está em Londres para reparar corações partidos.
E até entrou numa campanha com esse nome para angariar fundos para a investigação na área. Desde que se tornou cientista do coração tem somado experiências, reconhecimento, prémios e nomeações como a da semana passada A Women in Science and Engineering (WISE) nomeou-a para a categoria Hero devido à sua contribuição para a ciência, saúde e bem-estar. Não venceu, mas aos 29 anos fica surpreendida por ter o seu nome entre duas cientistas com mais 15 e 20 anos de carreira."É como colocarem o meu nome ao pé do Mourinho ou do Cristiano Ronaldo".A modéstia não esconde os feitos que levaram a ser nomeada para este prémio do organismo que distingue apenas mulheres na investigação. E para isso contou o seu histórico de investigação em Oxford e no e no King´s College. "Tem sido um trabalho de ano e meio, com a descoberta de um ,marcador que pode ser utilizado para prevenir aneurismas, enfartes e AVC. Penso que foi a descoberta dele e de uma tecnologia para o medir que distinguiu o trabalho", conta ao DN.
Descobertas que ficaram nas mãos da indústria farmacêutica que se espera poderem beneficiar a população dentro de um a dois anos, ajudando as pessoas a identificar se têm ou não maior risco de ter ou não um destes eventos cardiovasculares, "O marcador aparece modificado nestes casos.Outra aposta da indústria é o fabrico de medicamentos específicos para o problema. No King´s College,
mais uma instituição com o carimbo da British Heart Foundation, passou da fase de remendar corações partidos para a de prevenir que cheguem lá."Estou a coordenat três projectos. Um na prevenção do AVC; outro em novas tecnologias na área; e um terceiro para perceber como se comportam as células na aterosclerose".
Desde 2007 que Renata trabalha em Inglaterra, mas já conhece o país há duas décadas. Foi para lá aos 10 anos com a família que se mantém quase toda por lá.; as irmãs de 14, 27 e 6 anos( a mãe voltou a casar) que diz também querer ser cientista.O primeiro curso foi Medicina Forense, iniciado no norte de Inglaterra e depois terminado em Cambridge, numa altura em que já tinha condições financeiras para suportar as despesas.A partir daí lançou-se naquela que viria a ser a sua especialidade e grande contributo para a saúde e para a ciência; fez mestrado e o doutoramento na área da medicina e biologia cardiovascular.
A nomeação foi um orgulho, mas o Parlamento britânico não se esqueceu dela há dois anos quando a premiou com um galardão de prata. A British Heart Foundation, para a qual fez a campanha, tem sido uma grande ajuda, já que tem patrocinado a sua formação desde o início.
(Diana Mendes - Diário de Notícias de 17/11/2014)
Nota:
Como concidadã da Renata, regozijo-me por os seus feitos a bem da humanidade.
Os meus Parabéns!
Vá em frente! Persiga o seu sonho!
Seja feliz.
Que Deus a abençoe
Se quer saber mais sobre a Renata, veja esta entrevista aqui.
Viviana
ResponderEliminarFez bem em colocar este poste.
Que "grande mulher", merecia que todos os portugueses a conhecêssem.
Os ciêntistas (que eu tanto admiro) são uns abnegados, passam anos "ausentes do mundo" frente a microscópios ou tubos de ensáio, e por vezes ficam no esquecimento.
Duma forma geral eles não esperam honras, estão acima disso, mas seria justo sabermos desses heróis.
Obrigada pela partilha.
Beijinho.
Dilita
Pásse no meu blog,quando calhar, para ver umas fotos...
Querida Dilita
ResponderEliminarQuantos portugueses e portuguesas há por esse mundo de Deus...a fazerem coisas tão importantes e úteis á humanidade!
Bem nos podemos orgulhar neles!
Um abraço
Viviana
Deus a abençoe mto...
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