morreu
ou partiu
Agora as lembranças
não tanto a saudade
respirando as memórias
do bonito que foi
Gozos e delícias dos Consolados tempos
momento eternidade de ponteiros parados
veloz corrida sem metas intermédias
em que a chegada é nunca
e o fim além do Além
Afasto da minha alma sentires vertiginosos
doenças de um viver em molhos lacrimados
passeando o meu olhar por margens transparentes
ilimitando o futuro
das minhas dores que dormem
Faço o passado eterno
e tempo de presente
em relógio linear estradas do infinito
e o desbobinar vindouro
num tempo que é sempre
De memórias bebidas
De lembranças bonitas
Dum ido
nunca ausente
E reciclamos assim a saudade
Titos
Sabemos que o Biéu sentiria o mesmo.
Nota:
As palavras acima, saíram do coração de um pai, que teve com a Rute, sua esposa muito amada, por gosto, oito filhos (sendo um deles a minha doce nora Joana) e que agora, aqui na terra tem sete, porque o Biéu partiu de uma hora para outra, num acidente, aos 38 anos.
Que lindo!
ResponderEliminarO Biéu e o Zés (?) foram meus campistas quando eram pequeninos. Nunca os esqueci de tanto que os estimei e, sim, lembro-me de quando ele partiu, creio que há uns 12 anos.
Fico muito feliz por terem passado por mim famílias tão bonitas.
Beijos.
Mimi! Que surpresa boa!
ResponderEliminarOlá, amiguinha linda e doce.
Sim, estes pensamentos são muito belos.
Só mesmo o coração de um grande Pai...
Admiro-o muito.
Interessante, que tenha tido o Biéu e o Zés como seu campistas.
Coisa lida e boa!
O meu abraço
Viviana
Zés, Bela, Biéu, Marta, Samuel, Madalena, Sara, Beca e Joana (não garanto que a ordem seja exata...). Faltava aí um, já que o eles são 9 com o Biéu.
ResponderEliminarObrigada, querida Eunice
ResponderEliminarSim, são mesmo nove.
Um abraço
Viviana