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Fonte da imagem: http://viagensdaminhaobjectiva.blogspot.pt |
A Planta Asphodelus Bento-Raínhae Fonte da imagem. http://viagensdaminhaobjectiva.blogspot.pt |
Não me lembro de a ver na zona da cidade de Leiria, onde cresci. Foi na "minha aldeia" - Maceira - Pero-Pinheiro - que a descobri, há muitos, muitos anos, quando em 1954 os meus pais para ali foram morar.
"Apaixonei-me" por ela, foi mesmo "amor à primeira vista". Nessa altura, e durante bastante tempo, havia-as com abundância, agora nem por isso. Vi algumas há dias, num pinhal à beira da estrada Maceira - Pero Pinheiro.
Vim a descobrir "algumas", poucas, aqui na zona de Mira-Sintra onde vivo.
Há muito tempo, o sr. Valentim de Maceira, informou-me que o suco das suas raízes, ou rizoma, eram usados no tratamento das doenças da pele como o Eczema.. Nunca experimentei usá-la na minha "querida Psoríase", mas desejo-fazê-lo um dia destes. Acredito na sabedoria popular do saudoso sr. Valentim.
Nunca soube o seu nome, só hoje, casualmente, ao procurar na internet "Plantas dos bosques". fui surpreendida por ela. Pesquisei então em vários sites e descobri sobre ela pormenores interessantes, tais como:
No blogue - http://bologta.blogspot.pt:
" A espécie Asphodelus bento-rainhae é uma planta que existe apenas na Serra da Gardunha (Fundão).
Não nos estamos a referir à sua distribuição em Portugal, mas antes à sua distribuição mundial. Não existe mais nenhum local do mundo onde esta planta possa ser encontrada.
A abrótea (abrótega, gamão ou bengala de S.José) distribui-se dos 530 aos 810 metros de altitude nas encostas com exposição a Norte e Noroeste desta serra.
Tem como habitat natural o sub-bosque de carvalhais (de carvalho-negral e/ou de carvalho-alvarinho) ou castinçais (de castanheiros), preferencialmente de cobertura pouco densa, atingindo frequentemente a orla herbácea destes bosques.
No blogue - http://bologta.blogspot.pt:
" A espécie Asphodelus bento-rainhae é uma planta que existe apenas na Serra da Gardunha (Fundão).
Não nos estamos a referir à sua distribuição em Portugal, mas antes à sua distribuição mundial. Não existe mais nenhum local do mundo onde esta planta possa ser encontrada.
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Tem como habitat natural o sub-bosque de carvalhais (de carvalho-negral e/ou de carvalho-alvarinho) ou castinçais (de castanheiros), preferencialmente de cobertura pouco densa, atingindo frequentemente a orla herbácea destes bosques.
A época de floração desta planta da família das Liliáceas decorre de Abril a Maio.
Devido à diminuição do seu habitat e à reduzidíssima área de distribuição, o seu estatuto de conservação é considerado Em Perigo Crítico de Extinção.
Existem outras espécies de Asphodelus no nosso país (ex: A. albus; A. ramosus; A. serotinus) que são muito semelhantes a A. bento-rainhae. No entanto, esta espécie distingue-se das anteriores por apresentar tubérculos sésseis e cápsulas mitriformes. Individuos com estas caracterísiticas encontarm-se exclusivamente na Serra da Gardunha.
Na Serra da Malcata (e imediações), que conheço muitissimo bem, encontram-se algumas manchas de carvalhais autóctones bem conservadas que seria importante expandir, nem que seja para contarbalançar a enorme implantação de floresta de produção que aí se encontra.(. ( http://bologta.blogspot.pt:)
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O tempo começa a aquecer, a Primavera chegou. Estamos em Abril e os cerejais começam a florir e cobrem, uma vez mais, a Serra da Gardunha de branco.
Abril floresce também uma espécie endémica da Gardunha, Asphodelus Bento-Rainha, ela também senhora desta bela Serra.
Infelizmente esta planta encontra-se em vias de extinção. O Homem cada vez mais ocupa o seu espaço e o seu habitat vai reduzindo. Outrora embelezava toda a encosta Norte desta nossa Serra, hoje em dia encontra-se confinada a uma pequena parcela onde o Homem ainda não conseguiu chegar.
Asphodelus Bento-Rainha, uma planta só nossa, Beirã, Serrana, selvagem e bela em todo o seu esplendor.
( http://viagensdaminhaobjectiva.blogspot.pt/)
Depois de ler sobre esta interessante planta portuguesa, creio que vou ter que tomar algumas medidas, no sentido de fazer o que estiver ao meu alcance para que seja preservada. Começarei aqui por a minha Junta de Freguesia e depois pela Câmara Municipal de Sintra e Junta de Freguesia de Maceira-Pero Pinheiro.
Então não é que descobri aqui em Mira-Sintra uma espécie semelhante mas mais pequena, muito mais pequena!? Tenho que, quanto antes ir fotografá-la e falar com o meu amigo Francisco Clamote do blogue -
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
ResponderEliminarPor isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.(Fernando Sabino)
Uma linda e abençoada semana!!!
Abraços Marie.
Olá, Marie
ResponderEliminarLindo, lindo, o pensamento que aqui deixou, amiga.
É mesmo isso.
Desejo-lhe um lindo dia
O meu abraço
Viviana
http://coisasdacoisa.blogspot.com/2006/04/as-coisas-que-asdephodelus.html?m=1
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