Uma livraria em Óbidos. Fonte da imagem: www.gazetacaldas.com |
A vila de Óbidos foi designada como uma das cidades criativas da
UNESCO na área da literatura e Idanha-a-Nova na área da música. Criada
em 2004, esta rede tem como objectivo "promover a cooperação com eentre
cidades que identificaram a criatividade como um factor estratégico
para um desenvolvimento urbano sustentável" e, esta sexta-feira, foi
anunciada em Paris a classificação de
47 cidades de 33 países é enquadrada em sete temas, designadamente
literatura, cinema, música, artesanato e arte popular, design, artes e
media, gastronomia.
O projecto Vila Literária "foi no fundo a base, o cérebro de uma estratégia" desta candidatura, explicou o presidente da câmara. A vila, que sofre de "uma certa desertificação e abandono", olhou para essa realidade "com um sentido de oportunidade": comprou as casas, usou fundos comunitários e reabilitou-as. O resultado foi a instalação de "cerca de 11 livrarias no centro histórico, com milhares e milhares de títulos, que muitas vezes não encontramos no mercado digital ou nas livrarias", disse ainda Humberto Marques.
Óbidos ficará na lista da UNESCO ao lado de outras cidades literárias como Barcelona (Espanha), Edimburgo (Escócia), Melbourne (Austrália), Iowa City (Estados Unidos da América), Dublin (Irlanda) Reiquejavique (Islândia), Norwich (Inglaterra), Cracóvia (Polónia), Heidelberg (Alemanha), Dunedin (Nova Zelândia), Granada (Espanha) e Praga (República Checa).
Também esta sexta-feira se soube que Idanha-a-nova foi distinguida como Cidade Criativa, mas na área da música. "Passamos
a ser uma das cidades da música da UNESCO, no âmbito da rede de cidades
criativas, o que vai trazer muito desenvolvimento para o concelho",
disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto.
Adufes de Idanha - a - Nova. Fonte da imagem: http://cityofmusic.cm-idanhanova.pt. |
"Sentimo-nos
muito honrados com esta decisão. Este é o reconhecimento da cultura de
Idanha-a-Nova e dos investimentos que temos feito nesta área",
acrescentou. A candidatura a Cidade da Música foi inspirada pelo adufe,
que se destaca como o maior representante da riqueza e tradição musical
da vila.
“[Este desfecho] vem confirmar que apresentámos uma
candidatura com argumentos muito fortes, mesmo sendo Idanha-a-Nova uma
vila e não uma cidade”,observou Armindo Jacinto.( http://www.publico.pt/)
Boa noite amiga Viviana
ResponderEliminarFoi novidade para mim Óbidos e Idanha-a-Nova, terem merecido esta distinção.
Ainda bem que se promove a cultura nalguns locais sem ser Lisboa, neste lindo País actualmente envolvido em coisas tão pouco belas.
E ainda bem que a Viviana escolheu este tema para colocar aqui, pois assim as mais distraídas (eu incluída)ficamos satisfeitas por ficarmos a saber.
Óbidos merece, é uma terra de encanto. Fui, fomos, lá algumas vezes. Á Idanha, passámos, não parámos, fomos à Idanha a Velha, e depois a Monsanto a aldeia mais portuguesa,etc... Onde as pedras são uma constante.
Viviana, grata pelo seu comentário no meu birras, e grata pela poesia, que é tão bonita.
Um bom acordar, e boa semana.
Beijinhos.
Dilita
Bom dia, amiga Dilita
ResponderEliminarDesejo que tenha tido um bom acordar.
Também gosto muito, mesmo muito de Óbidos.
Acho um encanto.
E depois,está tudo tão arranjadinho, tão aproveitadinho, que dá gosto ver.
Há algum tempo que lá não vou, mas um dia destes vou ver se "dou um pulinho" até lá.
Quanta à Idanha, veja lá que não conheço.
Imperdoável, não?
Tinha uma colega de trabalho que era de lá perto e não se cansava de nos falar de todas as coisas belas que por lá há.
Um grande abraço e, o desejo de um lindo e proveitoso dia
Viviana