quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Pela Pátria - Um poema de António Correia de Oliveira

Primavera - Pintura de Claude Monet

Ouve, meu Filho: cheio de carinho,
Ama as Árvores, ama. E, se puderes,
(E poderás: tu podes quanto queres!)
Vai-as plantando à beira do caminho.

Hoje uma, outra amanhã, devagarinho.
Serão em fruto e em flor, quando cresceres.
Façam os outros como tu fizeres:
Aves de Abril que vão compondo o ninho.

Torne fecunda e bela cada qual,
a terra em que nascer: e Portugal
Será fecundo e belo, e o mundo inteiro.

Fortes e unidos, trabalhai assim...
- A Pátria não é mais do que um jardim
Onde nós todos temos um canteiro.



"O Manuel, meu colega blogueiro, a propósito das árvores, lembrou-me um Poeta português que amava a Pátria, a Natureza e as árvores. Eu recordo-me de o "ter conhecido" na escola, na instrução primária de então, e até parte deste soneto, que figurava no Livro de Leitura. Hoje fui procurar, e além do Poeta encontrei o Pintor - e, trouxe os dois."

Nota:

Logo de manhã cedo, encontrei esta bela pintura de Monet e este magnífico poema de António Correia de Oliveira, no blogue  - http://rendadebirras.blogspot.pt/ - da responsabilidade da minha boa amiga Dilita. Não resisti a trazê-los comigo a fim de os compartilhar aqui com os amigos.
Obrigada Dilita.

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