O precioso livro - Fonte da imagem: olx.pt
"O dia passava indiferente, cada vez mais calmo e lindo. Já os rebanhos desciam, por entre as penhas e montes, p´ r´ás ervagens das ribeiras. No carreiro de Valongo, a Tereza do Granja - Nova regressava ao seu moínho, atráz do burro carregado. Roupa esquecida córava nas relvas da Fonte.Igreja. E um paquetito, num lameiro, de carapuça encarnada, gritando a um boi tresmalhado: - eh! Cabano! Rais-te parta!... - alevantara écos brandos, que logo no azul esmoreceram, deixando por sobre os campos um socêgo ainda maior.
Tinham-se derretido as geadas. Os montes eram azuis, azul a água dos rios - e dum leve azul de seda todo o céu em calmaria. Os castanheiros novos, sem folhas, traçavam, a finos traços, palmas roxas nas distâncias. Verdejavam os centeios, com um verde tenro e claro. Ao longe, nas voltas da estrada, havia cores de romeiros E ao imenso silêncio de tudo, apenas o sol dominava, cada vez mais quente e loiro, afagando a flor das coisas, macio como penugens.»
Olá Viviana.
ResponderEliminarOs livros são autenticas relíquias que devemos preservar.
Um país se faz com homens e livros.
( Monteiro Lobato )
Viviana, bom fim de semana, mesmo com chuvinha (chata mas precisa)
Abraços.
É verdade, Rosa!
ResponderEliminarLivros são verdadeiros tesouros...
Um abraço
Viviana