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| Fonte da imagem: andandonagraca.blogspot. |
JESUS MORRE NA CRUZ
Despojou-se de si mesmo, descendo à condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Comportando-se como homem, humilhou-se mais ainda. obedecendo até à morte e morte ce cruz.
(Ep. de S. Paulo aos Filip.":7 e 8)
Devemos, nós, também, oferecer a nossa vida pelos nossos irmãos.
(I-Ep. de S. João 3:16)
Algumas horas mais.
Alguns minutos mais.
Alguns instantes mais.
Há já trinta e três anos que isto vem durando.
Trinta e três anos que viveste seriamente, minuto após minuto
Agora não podes mais escapar: Aí estás, bem no fim da tua vida
Bem no fim do teu Caminho.
Aí estás no derradeiro extremo, levado ao abismo.
É preciso dar o passo.
O último passo do dom.
O último passo da vida, que se abre para a Morte.
Despojou-se de si mesmo, descendo à condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Comportando-se como homem, humilhou-se mais ainda. obedecendo até à morte e morte ce cruz.
(Ep. de S. Paulo aos Filip.":7 e 8)
Devemos, nós, também, oferecer a nossa vida pelos nossos irmãos.
(I-Ep. de S. João 3:16)
Algumas horas mais.
Alguns minutos mais.
Alguns instantes mais.
Há já trinta e três anos que isto vem durando.
Trinta e três anos que viveste seriamente, minuto após minuto
Agora não podes mais escapar: Aí estás, bem no fim da tua vida
Bem no fim do teu Caminho.
Aí estás no derradeiro extremo, levado ao abismo.
É preciso dar o passo.
O último passo do dom.
O último passo da vida, que se abre para a Morte.
Hesitas!
É longo, três horas, três horas de agonia;
Mais longo que três anos de vida
E mais longo que trinta e três anos de vida
Tens de resolver-Te Senhor, tudo está pronto.
Tens de resolver-Te Senhor, tudo está pronto.
Ao menos o que é exterior.
Aí estás, na Tua Cruz, imóvel.
Conseguiste morrer para outra preocupação qualquer,
que não fosse abraçar estes pedaços cruzados de madeira
para os quais foste feito.
E no entanto circula ainda a vida nesse teu corpo preso.
Vamos, morre, carne mortal, e manifesta a Tua eternidade.
Desta vez esvai-se a vida, desertando de cada membro, um por um.
Refugia-se, acossada pela morte, neste coração que pulsa ainda.
Coração imenso.
Coração transbordante.
Coração pesado como o mundo, mundo dos pecados
e misérias que carrega.
Senhor, mais um esforço.
Lá está a humanidade, que sem saber, espera o grito do seu Salvador.
Lá estão os Teus irmãos - eles precisam de Ti.
Já o Teu Pai se debruça e estende os braços.
Senhor, salva-nos!
Salva-nos!
Olhem!
Ele tomou o que lhe restava de vida
Tomou o Seu coração pesado,
E,
Lentamente, Penosamente,
Só, entre o céu e a terra,
Dentro da noite atroz,
Louco,
Louco,
Louco de amor,
Fez subir o pecado do mundo,
ante a ponta dos lábios,
e num grito,
Deu TUDO,
«Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito !»
Cristo acaba de morrer por nós.
Senhor, ajuda-me a morrer por Ti,
Ajuda-me a morrer por eles.
(Michel Quoist - em - Poemas para rezar (orar)
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