Uma rocha da minha aldeia - na Segueteira. |
"A riqueza de um povo é tudo
o que faz parte da sua vida.
É tudo o que te cerca. É a paisagem
que ves da tua janela.
É a casa pequenina da tua aldeia.
É o museu da cidade.
É a cantiga que ouves ao trabalhador,
e aquela que a tua mãe cantava
para te embalar.
É a filarmónica da tua terra nas tardes
quentes de Verão.
São os trajos coloridos das mulheres
do campo ou do mar.
É o rancho que dança nos caminhos
poeirentos da tua aldeia.
É a capelinha solitária no alto do monte.
É a catedral da grande cidade.
É o barro moldado pela mão do oleiro,
a rede feita pela mão do pescador.
É o pregão da varina que percorre as ruas
da cidade, ou a voz serena do pastor
chamando as ovelhas...
São as histórias contadas, aos serões no Inverno,
junto à lareira.
É o jogo da malha no largo da aldeia.
É o desenrolar da meada, é a força da vida!
(Resultado do trabalho de uma professora - com os seus alunos - na Escola Preparatoria da Esgueira.
Olá Viviana
ResponderEliminarSão realmente os pequenos grandes "nadas" que enobrecem e ficam a fazer parte da história de todos nós.
Lindo este trabalho feito pelos alunos.
Não sei se Esgueira é a mesma que fica aqui perto de nós e de Aveiro.
Vivana, boa continuação e uma excelente tarde.
Abraços.
Querida Rosa
ResponderEliminarConcordo consigo, boa amiga.
Achei este "trabalho" lindo!...
Creio mesmo que se refere à Esgueira, próximo de Aveiro.
Encontrei este texto num belíssimo livro - Rostos da Gente - do Círculo dos Leitores, do qual somos sócios há cerca de 50 anos.
Tem coisas interessantíssimas.
Um abraço, boa amiga
Viviana