Representação da Última Ceia - Obra de Leonardo da Vinci, no Convento de Santa Maria delle Grazie, em Milão |
Continuação
Assim dizendo, tapava
a boca de alguns judeus:
«Dai a César o que é dele,
e a Deus o que é de Deus.»
A todos os Seus amigos
ensinou a Nova Lei:
«Amai-vos uns aos outros
assim como eu vos amei.
Dê de graça, cada um,
o que recebe de graça;
faça cada um aos outros
o que quer que se lhe faça,»
Fariseus e saduceus,
e também herodianos,
conspiravam pra matá-lo.
Tinha então trinta e dois anos.
Logo no ano seguinte
sofreu Jesus a paixão.
Trinta pratas teve Judas
como preço da traição.
Jesus, antes de ser preso,
quis a Páscoa celebrar.
Com seus apóstolos todos
numa sala foi cear.
Tomando o pão, repartiu:
a cada um o seu bocado;
e disse: «Isto é o meu corpo
que por todos vós é dado.»
Deu-lhes do cálice dizendo:
«Reparti-o e bebei,
em memória do meu sangue
que por vós derramarei.»
Desde então esse sinal
da Sua cruel paixão,
dum amor tão grande e puro
é permanente pregão.
Deu o Mestre o pão molhado
a Judas, que era o traidor,
mas Judas não foi sensível
àquela prova de amor!
Mas quem com sinceridade
crê na Divina Presença,
agradece a grande prova
da sua bondade imensa.
Saídos de ali os Doze,
Jesus foi orar no horto,
sofrendo um suor de sangue
horas antes de ser morto.
Foi um sofrer desconforme
para o Divino Emissário,
do Monte das Oliveiras
até ao Monte Calvário.
(Na Bíblia em Verso - Uma obra do pastor Eduardo Henriques Moreira)
Nota:
Querendo-o Deus, continua na próxima semana.
Olá Viviana.
ResponderEliminarLindo, não nos cansamos de ler.
Resto de uma boa tarde,mesmo fria por aqui.
Abraços, Viviana
Querida Rosa
ResponderEliminarVamos continuar!
Um beijinho
Viviana