«A saída dos israelitas do Egito foi um evento profundamente dramático,
assinalado com a celebração da páscoa, uma refeição singular, precedente
de um ritual que envolveu derramamento de sangue e morte.
As pragas infligidas aos egípcios, antes da páscoa propriamente dita,
eram mais que simples expressão de castigo divino que caiu sobre os
opressores do povo “santo”, por meio de quem o Deus de Abraão abençoaria
todas as nações da terra.
Elas significam, também, a demonstração da supremacia do Senhor do
Universo diante dos deuses egípcios, uma realidade que prova o facto de
que a libertação dos hebreus, iniciada com a celebração da Páscoa,
representava o início (ou a ratificação) de uma relação de aliança entre
Yahweh e os descendentes de Abraão.
Essa obra salvadora só seria possível e realizável através da morte
(necessária) do Messias de Deus, visto que tanto judeus como gentios
padeciam da mesma enfermidade fatal, que os tinha afetado desde a
desobediência do seu pai federal - Adão.
Na qualidade de representante e substituto da raça humana, Cristo tinha
que assumir a sua culpa e arcar com as consequências da mesma. A morte é
a punição devida à desobediência aos mandamentos do santo e soberano
Deus (Génesis 2:17).
Assim como o sangue do cordeiro pascal, colocado nas ombreiras e nas
vergas das portas serviu de sinal para a preservação da vida dos
primogénitos abrigados nas respetivas casas (Êxodo 12:7,13), assim
também o sangue do Cordeiro de Deus é o preço pago em favor daqueles que
se abrigam à sombra da cruz do Calvário.
Para que pecadores e culpados fossem perdoados e considerados
“inocentes”, era necessário que alguém sem pecado, sem culpa própria e
inocente, assumisse, voluntariamente, o seu lugar.
Portanto, inevitavelmente, Cristo devia provar o amargor da morte.
Contudo, a morte do Ungido de Deus não foi a última experiência da sua
história terrena. A vitória da morte sobre o Justo foi de pouca dura. O
fogo de artifício do reino do mal durou poucas horas. As hostes do
maligno cedo viram a sua alegria a transformar-se em pranto.
Na manhã do terceiro dia, o poder da morte seria heroicamente subjugado!
A feiura da morte seria vencida pelo poder do bem e da vida. Os
grilhões do reino da morte seriam despedaçados e reduzidos a nada. A
vida ressurreta do Filho do Homem emergiria, esmagando a cabeça da
Serpente. E, finalmente, homens e mulheres escravizados pelo medo da
morte podiam nutrir uma nova esperança de um futuro glorioso.
O Senhor Jesus relembra os seus discípulos do facto de que as Escrituras
Sagradas (o Antigo Testamento) já traçavam o itinerário da via
dolorosa, que culminaria com a saída triunfal do Cristo Vencedor da
tumba.
“Se Cristo não ressuscitou”, afirmou Paulo, “é vã a nossa pregação” e a nossa fé é sem fundamento! (1 Coríntios 15: 14, 17).
Graças a Deus, Ele ressuscitou, tragando a morte com a vitória do império da luz. (1 Coríntios 15: 20, 54)
Embora os efeitos da morte ainda afetem a nossa experiência de vida,
aqui e agora, a ressurreição do Senhor Jesus garante-nos a vitória da
vida sobre a morte.
Celebremos, pois, com fé, coragem e gratidão a vitória do nosso Comandante, por meio de quem “somos mais que vencedores”.»
Soli Deo Gloria!
(Pastor Samuel Quimputo - Igr.Ev. B. de Sete Rios - Lisboa)
Nota pessoal:
A todos os amigos que por aqui passarem, desejamos um abençoado e belo DIA DE PÁSCOA.
O meu desejo maior, é que o Cristo Ressuscitado, possa morar e reinar nos vossos corações.
Creiam, que esta é a "melhor coisa" do mundo. Falo por experiência própria.
Boa tarde de Domingo de Páscoa, sei que a tua manhã foi boa…E o resto do dia também vai ser.
ResponderEliminarQue o Senhor opere no coração de todos os nossos queridos, para que entendam o que significa o sacrifício supremo do senhor em nosso lugar e se alegrem com a sua ressurreição, vida eterna para todo o que cre e for baptizado.
Maninha, gostei tanto!!!...Deste texto sobre a Páscoa que postaste! Escolheste tão bem!!!...Seguramente foste a força de que ás vezes falamos, to indicou. A mim diz-me muito!!!...
Talvez até logo.
Olá! Querida maninha Esperança
ResponderEliminarSim, o nosso dia foi muito bom, graças ao nosso bom Deus.
O de ontem, quando fizemos a "festinha" dos 80 anos do Jorge, foi de uma alegria e satisfação enormes.
Que bom que apreciaste o texto sobre a Páscoa...
Também gostei muito.
Um abracinho para ti e para o João Pedro
Viviana
Olá Viviana.
ResponderEliminarObrigada pelo desejo de belo dia de Páscoa.
Foi se duvida belo, e ao terminar este dia, para nós muito cansativo, mas alegre, pois levar a Boa Nova aos outros enriquece-nos e faz-nos mais felizes.
Que assim pudesse ter sido para toda a gente que acredita no Senhor Ressuscitado mas não o pode viver nem testemunhar (porque a sua vida ficaria em perigo)
Viviana, os nossos parabéns (atrasados) para o sr.Jorge Leal, que o Senhor lhe dê longa e abençoada vida...
Boa noite para vós.
Abraços.
ResponderEliminarQuerida Rosa
Que bom, que foi feliz e alegre, o vosso Dia de Páscoa!
Posso imaginar...
Sabendo como sei o quanto é importante para vós a Obra do Senhor!...
Creio que O alegram muito!
Ele tem um carinho especial por vós!
O nosso dia também foi cheio de bênçãos!
Pela primeira vez... o Zé (meu filho) cantou em dueto na Igreja, com a minha neta Sara (18 anos) um belíssimo hino de Páscoa,
Como eles harmonizaram tão bem...
Claro que, acompanhados ao orgão pelo nosso precioso organista - irmão Fernando Oliveira.
Desejo a continuação de uma boa tarde
O nosso (meu e do Jorge) abraço muito amigo, para si e para o Hélder
Viviana