A poetisa portuguesa - Florbela Espanca. |
ESCRAVA
Ó meu Deus, ó meu dono, ó meu Senhor,
Eu te saúdo, olhar do meu olhar,
Fala da minha boca a palpitar,
Gesto das minhas mãos tontas de amor!
Que te seja propício o astro e a flor,
Que a teus pés se incline a Terra e o Mar,
Plos séculos dos séculos sem par,
Ó meu Deus, ó meu dono,ómeu Senhor!
Eu, doce e humilde escrava, te saúdo,
E, de mãos postas, em sentida prece,
Canto teus olhos de oiro e de veludo.
Ah! esse verso imenso de ansiedade,
Esse verso de amor que te fizesse
Ser eterno por toda a eternidade!...
(Florbela Espanca - no livro - Sonetos)
Olá viviana.
ResponderEliminarLindo o poema.
Sempre interessantes os escritos da sr Florbela Espanca.
Viviana, uma boa tarde, fresquita e meio chuvosa por aqui.
Abraços.
Querida Rosa
ResponderEliminarSabe que quis ler o poema ao Zé e emocionei-me?
Não consegui.
Grande, grande Florbela!
Um abraço, boa amiga
Viviana