quarta-feira, 27 de setembro de 2017

A FLORESTA - Um poema de Rolêndis Solá Albuquerque

Uma paisagem de Mira-Sintra - Foto pessoal
 A FLORESTA

Manto verde ondulante,
És imenso e  verdejante,
Todo feito de árvores, 
sem casas e sem mármores.

No teu manto há pássaros,
Rios, fontes e riachos.
Floresta cheia de vida
E, à noite, adormecida.

Pedaço da natureza,
De raríssima beleza,
Para todos nós  és vida,
Sempre amada e querida.

O fogo é abrasador,
E com amargura e dor
O manto verde vai queimar,
Todo negro fica o ar!

O manto todo rasgado,
Jaz morto e apodrecido,
Para sempre, assim ficará?
Ou de verde, ressurgirá?

(Rolendis Solá Albuquerque - no livro - Poesia e Pintura)

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