O poeta e escritor português - Vitorino Nemésio. Fonte:tps://poetasportuguesesecxx.wikispaces.co |
À beira de água fiz erguer meu Paço
De Rei- Saudade das distantes milhas:
Meus olhos, minha boca eram as ilhas;
Pranto e cantiga andavam no sargaço.
Atlântico, encontrei no meu regaço
Algas, corais, estranhas maravilhas!
Fiz das gaivotas minhas próprias filhas,
Tive pulmões nas fibras do mormaço.
Enchi infusas nas salgadas ondas
E oleiro fui que as lágrimas redondas
Por fora fiz de vidro e, dentro, de água.
Os vagalhoes da noite me salvavam
E, com partes iguais de sal e mágoa
Minhas altas janelas se lavavam.
(Vitorino Nemésio - no livro - poesia (1935 - 1940)
Olá Viviana.
ResponderEliminarAo ler o poema, dá-nos a sensação que o ouvimos na voz do se autor.
Relíquias, que muitas vezes não damos valor.
Viviana, um resto de uma boa tarde.
Abraços
Vitorino Nemésio! Há quanto tempo! O ouvia-mos com satisfação...E nesse tempo, a casa cheia do tagarelar da pequena Susana e o coração cheio de ventura, pois ainda cá estavam os nossos saudosos pais, e a vida, de todos nós, ainda pouco vivida, cheinha de sonhos e esperança. Que, SAUDADESSSSSSSSSSSSS
ResponderEliminarBeijinhos cheios de carinho de irmã mais velha.
Querida Rosa
ResponderEliminarTambém tive essa sensação.
Foi uma tal voz...que ficou marcada indelevelmente na nossa memória.
Um homem sábio, um homem bom.
Saudades
Creio que está a ser bastante esquecido, e não deveria.
Um abraço, boa amiga
viviana
Querida maninha Esperança
ResponderEliminarComo eu te compreendo!
Este senhor fez-nos "muita companhia".
Mas, como diria a nossa querida Nena: "Tudo tem um tempo, tudo passa."
Que tenhas um bom e agradável dia
um abracinho
viviana