Dedico este belo poema, a esta grande Mulher - Mãe, Márcia Venturini - minha linda e saudosa amiga. |
Tudo o que tenho, tudo o que sinto...
essa ânsia estranha de voar sem asas,
com os olhos húmidos e iluminados;
este desejo de apefeiçoar-me,
de ser melhor,
de agasalhar aqueles que sofrem,
de dar amparo àqueles que caem,
tudo o que sinto, tudo o que tenho.
minha Mãezinha,
Graças a Deus, eu devo a Ti...
Os dias claros da minha infância,
cheios de sol, cheios de ti,
as esperanças, as ilusões
o amor que veio e que floriu
como esses lírios que se ocultam
nas margens dos arroios quietos;
a graça errante do meu filho,
a conformidade, a serenidade,
o sorriso bom com que acolhi
estes primeiros cabelos brancos;
a calma com que aguardo a morte
que vem chegando "tão escondida";
meus pensamentos e meus versos,
tudo o que fui, todo o que sou,
e o que serei,
tudo o que sinto, tudo o que tenho,
Graças a Deus, eu devo a ti!
(Carlos Magalhães Lébeis)
Escritor de Literatura Infantil - nascido no Brasil em 1899
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