terça-feira, 5 de março de 2019

À MINHA MÃE - Um poema de Afonso Lopes de Almeida

O lugar onde um dia a minha  mãe vai ressuscitar.

À MINHA MÃE

«Aqui minha alma cheia vês pulsando
De sonhos, cheia de poesia. Cheia
Como as águas do mar, que pela areia
Vão as túrgidas ondas espraiando.

Sentes aqui, onde o meu ser que anseia
Foi, em versos e lágrimas se vasando,
Minha alma em cada verso latejando,
Como  o sangue  lateja em cada veia.

Eis, porém, que a teus pés, todo me humilho,
Baixo os olhos de mãe para teu filho;
Que esse olhar me console e bendiga,

Todo me envolva num astral fulgor,
Minha mãe, minha mestra, minha amiga,
Três vezes minha mãe do meu amor.
 
   ( Afonso Lopes de Almeida
filho de Júlia Lopes de Almeida, que 
recitou estes versos no Dia das Mães em 
Porto Alegre, em 12 de Maio de 1016)
 .No Livro  - Mães de homens célebres

2 comentários:

  1. Olá Viviana.


    Lindo este poema, enternecedor mesmo.



    Que tenha uma linda tarde, Viviana, por aqui com um solinho bonito


    Abraços.

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  2. Querida Rosa

    Também gostei muito.


    Uma boa noite de descanso.
    Viviana

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