sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Um centenário triste.


Completa-se hoje – dia um de Fevereiro de dois mil e oito – o Centenário do assassinato em Lisboa, do Rei D. Carlos e de seu filho D. Luís Filipe.
Por muito que queira, não consigo impedir que esta comemoração entristeça o meu dia e me traga alguma perturbação.
Creio que foi um acontecimento muito triste, que chocou o povo português e o mundo, especialmente a Europa.
Considero que é “uma nódoa” na nossa história, como povo e como nação.
Por certo haveria outra forma de os republicanos concretizarem o seu desejo, de acabar com a Monarquia e implantarem a República; acho que não teria que ser assim, recorrendo á morte e ao assassinato.
Reflito, e chego á conclusão de que alguma coisa não estava bem, nas intenções dos republicanos, para decidirem por este meio eliminar o Rei e a Monarquia.
Impuseram ao povo e ao País, de uma forma sangrenta e bárbara, uma ideologia que começou mal; e por isso, quando lembro estes acontecimentos, sinto que a ideologia republicana que vigora no meu País, nunca deixou de me incomodar e que afinal de contas, os políticos “enchem” a boca com a palavra democracia, e afinal vivemos numa ideologia que nos foi imposta.

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