Quando eu era criança, todos os verões ia com o meu irmão apanhar grilos ao campo.
Era um hábito comum a quase todas as crianças.
O grilo, (Gryllus campéstris) vive em pequenas tocas nos campos, e gosta de cantar num pequeno terreiro á frente da sua casa, de dia ao sol e durante a noite. Geralmente cantam a noite inteira.
Apanhávamo-los com uma pequena palheta (erva) que os fazia sair das tocas recuando.
Preparava-mos pequenas gaiolas feitas de canas que tapávamos com uma rolha de cortiça e alimentávamo-los com serradela (uma pequena planta) que assim se chamava porque tinha as folhas serradas.
Um belo dia, ao entardecer, trouxemos vários grilos para casa, e guardámo-los dentro de uma pequena caixa, para no dia seguinte os repartirmos pelas várias gaiolas que iríamos fazer.
Vivíamos numa casa antiga com soalho de madeira, que tinha pequenas frinchas no chão. Não sabemos bem como, mas aconteceu que os grilos escaparam-se da caixa durante a noite e se enfiaram nas frinchas do chão… e cantaram a noite inteira não deixando dormir ninguém!
Aliás, eles cantaram noites e noites seguidas, porque era impossível tirá-los de lá.
O nosso pai fartou-se de ralhar connosco e daí para a frente começámos a ter mais cuidado com os nossos grilos.
Claro que se fosse hoje, nunca seria capaz de prender um grilo numa gaiola! Mas quando a gente é criança faz cada coisa!
Era um hábito comum a quase todas as crianças.
O grilo, (Gryllus campéstris) vive em pequenas tocas nos campos, e gosta de cantar num pequeno terreiro á frente da sua casa, de dia ao sol e durante a noite. Geralmente cantam a noite inteira.
Apanhávamo-los com uma pequena palheta (erva) que os fazia sair das tocas recuando.
Preparava-mos pequenas gaiolas feitas de canas que tapávamos com uma rolha de cortiça e alimentávamo-los com serradela (uma pequena planta) que assim se chamava porque tinha as folhas serradas.
Um belo dia, ao entardecer, trouxemos vários grilos para casa, e guardámo-los dentro de uma pequena caixa, para no dia seguinte os repartirmos pelas várias gaiolas que iríamos fazer.
Vivíamos numa casa antiga com soalho de madeira, que tinha pequenas frinchas no chão. Não sabemos bem como, mas aconteceu que os grilos escaparam-se da caixa durante a noite e se enfiaram nas frinchas do chão… e cantaram a noite inteira não deixando dormir ninguém!
Aliás, eles cantaram noites e noites seguidas, porque era impossível tirá-los de lá.
O nosso pai fartou-se de ralhar connosco e daí para a frente começámos a ter mais cuidado com os nossos grilos.
Claro que se fosse hoje, nunca seria capaz de prender um grilo numa gaiola! Mas quando a gente é criança faz cada coisa!
Engraçada a história.
ResponderEliminarTambém já apanhei os meus grilos.
Bons tempos.
:)
È verdade, Jorge!
ResponderEliminar"Bons tempos"!
Quanta saudade!
Um abraço
Tenha um lindo dia
viviana
Viviana,
ResponderEliminarHá uns meses descobri o seu blog e, desde então, todos os dias venho cá "espreitar".
Sempre me delicio com o que aqui encontro! Tanta sensibilidade e ternura!
Qto ao "post" de hoje, eu e a minha irmã também costumávamos apanhar grilos, mas usávamos água para os fazer sair dos buracos. Tadinhos, molhados, tinham mesmo de sair! Enfim, coisas de crianças!
Parabéns pelo blog e muitas bênçãos!
Dina
Ah! Maninha querida! como te lembraste desse tempo; já lá vão tantos anos!...Mais de cinquenta...e que saudades!!! Vida boa...com os nossas pais ainda novos, e nós sem a mínima preocupação...
ResponderEliminarSe me lembro!!! Dos grilos por tudo quanto era buraco, a cantar noite e dia; e o nosso querido e saudoso pai, que trabalha por turnos, não conseguia dormir... vocês ouviram das boas!!!...
Nem imaginas o quanto gostei de ler o teu Post e me reportar a esse tempo!!!....
Que estejas bem, mais o Jorge,
Um xi-coração apertado da tua irmã mais velha
Também já brinquei muito com esses bichinhos. Toda criança adora.
ResponderEliminarAmiga, saudades!
Um bom final de semana.
Meus beijinhos!
Olá Dyna,
ResponderEliminarAgradeço a sua visita e as suas amáveis palavras.
Volte sempre !
Um abraço
viviana
Olá minha linda maninha Esperança,
ResponderEliminarPois é verdade!
Lembrei-me do grilos...
Meu Deus,
Tantas e tão belas recordações!...
Beijinhos
viviana
Olá querida Ana Maria,
ResponderEliminarè, acho que os grilos fizeram parte da infância de muita gente...
Um abraço
viviana
Viviana, há quanto tempo não ouço um grilo, já nem lembrava mais...que lembrança boa.
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