Na quarta – feira passada, a viagem de cerca de cento e quarenta kilómetros, de Mira – Sintra para Leiria, onde fomos ao funeral da querida e saudosa prima Maria, deu para nós, as três irmãs (o irmão não pôde ir por motivos relacionados como seu Ministério Pastoral) podermos conversar bastante sobre muitas coisas que aconteceram quando vivíamos em Leiria, mais precisamente no lugar chamado “Estação,”
A certa altura, a minha irmã Teresinha, a mais nova, lembrou-se de um acontecimento muito curioso que teve lugar quando ela tinha cerca de 8 anos.
Vivíamos numa casinha antiga, que ficava numa grande quinta que era propriedade de uma família de grandes lavradores.
Para regar os campos, havia dois grandes poços, cada um com uma enorme nora, que era puxada por um burro.
Por cima de cada um dos poços, ficava a copa enorme de uma grande figueira; uma dava figos pretos redondos, e a outra, figos verde – acastanhados, a que chamávamos “figos castanhais”.
Nós tínhamos “muita criação”: patos, galinhas e coelhos.
A Teresinha, tinha a incumbência de, no tempo dos figos, trazer todos os dias os patos para baixo da figueira para se alimentarem dos figos que caíam no chão.
Um belo dia, por qualquer motivo, um dos patos assustou-se, levantou voo, e sem mais…foi cair direitinho dentro do fundo do poço.
O poço era muito fundo… e era preciso tirar de lá o pato.
Quando o pai soube, a melhor solução que encontrou, era a Teresinha, que era a mais nova, descer ao fundo do poço dentro de um cesto com uma corda, para tentar apanhar o pato.
Como já era quase noite, o assunto ficou para ser resolvido no dia seguinte.
A Teresinha diz que nessa noite não conseguiu dormir com medo, só de pensar que tinha que descer ao fundo poço dentro dum cesto.
Bem, no dia seguinte quando se faziam os preparativos para salvar o pato, e já muitos vizinhos tinham vindo para assistir, eis – senão – quando…aparece o Carlos, que era um jovem de cerca de 25 anos, que morava ali perto e sofria de “um pequeno atraso mental”…e que a coisa que mais gostava de fazer era pescar. Então, para espanto de todos, o Carlos dá uma sugestão para tirar o pato do fundo do poço: Era, imaginem… pescar o pato com a cana de pesca dele!
Se bem o pensou…melhor o fez! Num instantinho o pato estava cá fora são e salvo!
Agora, calculem a alegria e o descanso da Teresinha! Já não precisava de ir num cesto ao fundo do poço…
Ela já era muito amiga do Carlos, mas a partir daí… ficou muito mais.
Aliás, para todos nós, o Carlos Violante, que era considerado assim uma espécie de “um pobre diabo,” passou a ser uma espécie de um herói para toda a vizinhança.
A certa altura, a minha irmã Teresinha, a mais nova, lembrou-se de um acontecimento muito curioso que teve lugar quando ela tinha cerca de 8 anos.
Vivíamos numa casinha antiga, que ficava numa grande quinta que era propriedade de uma família de grandes lavradores.
Para regar os campos, havia dois grandes poços, cada um com uma enorme nora, que era puxada por um burro.
Por cima de cada um dos poços, ficava a copa enorme de uma grande figueira; uma dava figos pretos redondos, e a outra, figos verde – acastanhados, a que chamávamos “figos castanhais”.
Nós tínhamos “muita criação”: patos, galinhas e coelhos.
A Teresinha, tinha a incumbência de, no tempo dos figos, trazer todos os dias os patos para baixo da figueira para se alimentarem dos figos que caíam no chão.
Um belo dia, por qualquer motivo, um dos patos assustou-se, levantou voo, e sem mais…foi cair direitinho dentro do fundo do poço.
O poço era muito fundo… e era preciso tirar de lá o pato.
Quando o pai soube, a melhor solução que encontrou, era a Teresinha, que era a mais nova, descer ao fundo do poço dentro de um cesto com uma corda, para tentar apanhar o pato.
Como já era quase noite, o assunto ficou para ser resolvido no dia seguinte.
A Teresinha diz que nessa noite não conseguiu dormir com medo, só de pensar que tinha que descer ao fundo poço dentro dum cesto.
Bem, no dia seguinte quando se faziam os preparativos para salvar o pato, e já muitos vizinhos tinham vindo para assistir, eis – senão – quando…aparece o Carlos, que era um jovem de cerca de 25 anos, que morava ali perto e sofria de “um pequeno atraso mental”…e que a coisa que mais gostava de fazer era pescar. Então, para espanto de todos, o Carlos dá uma sugestão para tirar o pato do fundo do poço: Era, imaginem… pescar o pato com a cana de pesca dele!
Se bem o pensou…melhor o fez! Num instantinho o pato estava cá fora são e salvo!
Agora, calculem a alegria e o descanso da Teresinha! Já não precisava de ir num cesto ao fundo do poço…
Ela já era muito amiga do Carlos, mas a partir daí… ficou muito mais.
Aliás, para todos nós, o Carlos Violante, que era considerado assim uma espécie de “um pobre diabo,” passou a ser uma espécie de um herói para toda a vizinhança.
Que Deus abençoe cada novo dia, desta nova semana!!!
ResponderEliminarBeijos
Querida Viviana, não tenho vindo aqui porque tenho tido a net "aos soluços", mas gostaria de lhe pedir orações pela Mizé pois ela voltou para o hospital
Fique bem. Fique com Deus.
Anita (amor fraternal)
coitadinho do patinho...
ResponderEliminarando tão atarefada minha amiga, em mudanças...
casas grandes e muita tralha...
recuso-me a deitar fora seja o que for, são recordações, saudades...
uma boa semana
beijinhos
O tempo na viagem da lembrança, na tristeza da perda...uma chaga mais nos caminhos da vida.
ResponderEliminarComo é bom recordar certas passagens da nossa vida ... :)
ResponderEliminarbeijos em Cristo e Maria
Sorte da Teresinha por haver um bom homem chamado Carlos que resolveu o problema do pato,sem riscos para ninguém.
ResponderEliminarConfesso que descer a um poço dentro de um cesto também não era coisa que me agradasse muito.
Obrigada por mais esta partilha de vidas!!!!
Um beijinho para si Viviana
Olá Anita,
ResponderEliminarO Pastor Leal telefonou há pouco para o Pastor Valdemar, para saber notícias da Maria José, ela já´em cas, graças a Deus.
Tambem estou com muitos problemas com a internet...
Um bom fim de dia
Um abraço
Viviana
olá Gaivota,
ResponderEliminarQue o bom Deus abençoe tambem a sua semana.
Então, anda em mudanças...
quanta trabalheira dá!
Na questão de guarfdar coisas, minha amiga... não faz a miníma ideia ta "tralha" que para aqui há...
Tenha um bom fim de dia
viviana
Obrigada João pela sua visita.
ResponderEliminarTenha uma boa noite
viviana
Olá Maria João,
ResponderEliminarEspero que tenha tido um lindo dia.
È verdade!
Acho que é muito bom recordar
as coisas engraçadas que ficaram lá para trás...
um grande abraço
viviana
Olá Isabel,
ResponderEliminarPoi foi!
A solução foi a melhor!
Quando menos se espera... as coisas acontecem.
Tenha um bom entardecer
Um abraço
Viviana
Olá Isabel,
ResponderEliminarPoi foi!
A solução foi a melhor!
Quando menos se espera... as coisas acontecem.
Tenha um bom entardecer
Um abraço
Viviana
Boa noite maninha Viviana.`
ResponderEliminarÉ verdade, dois grandes poços, não me lembra de ver nenhum igual; e também não me lembra de ver nenhuma figueira tão grande como a dos figos castanhais, que estava por cima do tal poço aonde caiu o pato.
Que saudades!!!...E que bom é recordar, as mil histórias da nossa vivência desse tempo!!!...Os meninos tinham que fazer algumas coisas...como o que contaste, e guardar as galinhas, para não irem comer o milho recém semeado; lembraste ?
Tem uma boa noite de descanso.
B C
ResponderEliminarDisse muito bem! Sorte da Teresinha, ter aparecido o Carlos.
Só de pensar me dá arrepio, tenho muito medo de me chegar à beira de um poço.
Viviana, se puxares pela cabeça, tens montes de histórias verdadeiras, que se passaram connosco, lá em Leiria, para contar. Conta...a das vozes que ouviste, atrás da arvore, quando ias com o nosso querido e saudoso pia.
Um xi, boa noite
Olá Maninha Esperança,
ResponderEliminarÈ verdade!
Nunca vi poços tão grandes nem copas de figueiras daquele tamanho!
Eos figos que bons eram!
E agora diz-me lá como é que nós conseguíamos trepar por aqueles troncos acima atá lá bem no alto!?
Sim, se eu puxar por a cabeça... há montes de coisas giras para contar.
Tem uma boa noite
Um beijinho para ambos
Viviana
Mas olha só rs que história interessante.
ResponderEliminarBj! Inté!
Isso é que é uma boa história, mas cá pra nós, a idéia do seu pai não era lá muito boa não...
ResponderEliminarMe deu vontade foi de comer daqueles figos.
Grande Carlos, pescar pato, essa foi ótima.
Olá Everton,
ResponderEliminarA nossa memória está cheia de tantas coisas interessantes que aconteceram lá para trás...
Sabe bem de vez em quando trazê-las á lembrança.
tenha um lindo dia
uma abraço
viviana
Olçá Bete,
ResponderEliminarTem razão.
A Teresinha não achou graça nenhuma á ideia do meu pai...
Quanto aos figos...
eram simplesmente deliciosos.
tenha um lindo dia
umabraço
viviana