quinta-feira, 3 de junho de 2010
Não uma, não duas, mas três ferroadas de vespa!
Ninho de vespas. Imagem da net.
Surpreende-me que nos dias de hoje as crianças tenham medo das formigas, das moscas, das aranhas, das borboletas, dos gafanhotos, das abelhas, das vespas, ect. ect.
Eu, talvez porque cresci em contacto com esses bichinhos, lido e sempre lidei muito bem com eles.
Com as vespas por exemplo, eu tenho um grande á vontade, de tal modo que na casa da aldeia movimento-me muito bem no meio delas. Parto do princípio de que elas só me espetarão o ferrão se eu lhes fizer mal.
Durante a semana, cá em casa, creio que já falei disto aqui, vou juntando todas as migalhinhas do cesto do pão, da saca, e da mesa, para quando fôr á terça-feira á aldeia as oferecer aos passarinhos que andam por ali, junto de casa. Imaginem, que tal é o hábito de as aproveitar que já não consigo, de maneira nenhuma deitá-las no balde do lixo. Sinto-me mal.
Já agora, que estou a falar sobre isto, acho que vou mas é aproveitar a oportunidade para desafiar os amigos a fazerem o mesmo, pois concluirão que é uma boa ideia e os passarinhos "agradecem."
Pois bem, na terça-feira passada quando fui á aldeia, levei comigo o saquinho de plástico com as ditas, e mais um ou outro restinho de pão que ficou muito duro.
Costumo despejá-las sobre um plástico, em cima do telhado de um antigo galinheiro de um vizinho, já falecido, e que está desactivado.
Ponho-me em bicos de pés em cima de uma pedra ficando com a cabeça um pouco abaixo do nível do telhado, e pronto, despejo o saquinho, espalho as migalhas com a mão, pois sei que logo, logo, virão todos os pássaros que habitam um grande salgueiro (chorão) que fica por cima do galinheiro.
Esta terça-feira, aconteceu que mal assomei ao telhado, antes até de as despejar, surgiu uma vespa que entrou para dentro do saco, ao que eu até achei graça e pensei sorrindo: Que engraçado! Até a vespa gosta de migalhas! Só que enquanto eu olhava calmante para ela, sem qualquer espécie de receio, logo surgiram mais duas ou três que em menos que nada já me estavam a espetar o ferrão. Senti a picada, a princípio quase indolor, depois outra e outra, e ás tantas já eram tantas as vespas que eu deixei o saco por despejar e tive que fugir pois elas pareciam mesmo decididas a me atacar.
Imediatamente as picadas tornaram-se mais dolorosas, progressivamente mais dolorosas, de tal modo que eu corri a apanhar uma lima-limão, bem azeda, cortei-a ao meio e esfreguei com força em cima dos ferrões, não só para aliviar a dor mas tambem para combater o inchaço e a vermelhidão que logo aparecem.
Esfreguei, esfreguei, mas parecia não estar a resultar, foi quando me lembrei de lavar os locais - um dedo e o braço - com sabão azul e branco para desinfectar.
Mas ainda assim não resultava, então lembrei-me de aplicar uma boa camada de pasta dentífrica - que é óptima para as queimaduras de primeiro grau - e assim, consegui o alivio que tanto desejava.
Deixei a pasta o dia todo em cima das picadas, e o que é certo, fosse disso ou das coisas usadas anteriormente, a dôr foi diminuindo e o inchaço e a vermelhidão não foram muito expressivos.
Uma ou outra vez, já tinha sido picada por vespas, mas logo três picadas ao mesmo tempo, não recordo que antes me tivesse acontecido.
Devo explicar que em todas as outras vezes que lá fui colocar as migalhas, nunca vi lá vespas; acontece que elas fizeram entretanto um ninho no telhado mesmo juntinho ao lugar das migalhas. Quando eu surgi, mesmo sem lhes ter feito mal, elas tomaram-me como inimiga e trataram de defender o ninho de uma invasora.
O que significa que daqui em diante vou ter de escolher um outro local para dar as migalhas aos passarinhos. Mas vou continuar a levar! Lá isso vou.
Creio que de hoje em diante, aos 69 anos, vou ter mais respeitinho e mais cuidado com as vespas de cintura amarela.
ai minha querida viviana, até a mim me doeu!
ResponderEliminara mim metem-me nojo... tento fugir suavemente quando as avisto, pois viver no campo tem destas "coisas"...
beijinhos
Gostei do texto.
ResponderEliminarBeijo e bom fds.
Olá Viviana amiga.
ResponderEliminarEntão essas abelhas ingratas picaram-na!
Não haja duvida que nos dão um saboroso e doce mel, bem contrastante com a dor da sua picada,
Quando me picam não passo sem ir ao hospital, fico inchada e com manchas, no entanto, são bem precisas à natureza...
Viviana, espero que esteja tudo bem consigo.
Tenha uma boa noite e bom fim de semana.
Beijos
Vivi:
ResponderEliminarEu, hein?
Sei que picadas de abelhas são usadas para reumatismo, mas devem doer até!!!
Melhor mesmo é ficar longe delas... e colocar nas picadas aloe vera (babosa), que acalma a dor e o local não incha...
Gostei da sua história das migalhas...
bjs
Olá Viviana!
ResponderEliminarAs guardiãs do "templo" não aceitam "intrusas"!
Mas é um belo texto e um exemplo a seguir!
Um abraço do
Renato
Olá Gaivota linda
ResponderEliminarRealmente não é nada agradável ser picada por vespas!
Há por lá muitas...vou ter que ter mais cuidado.
Um beijo
viviana
Olá Manuel
ResponderEliminarTextozinho simplesinho...
Obrigada, amigo.
Para si também um bom fim de semana
Um beijo
viviana
Olá querida Rosa
ResponderEliminarPois é...
Desta vez lá me calhou!
Creio que a partir de agora vou lidar com elas com mais cuidadinho.
Estou melhor, graças a Deus.
Já não tusso tanto.
Obrigada pelo seu carinho
um beijo amiga linda
viviana
Querida Carmen
ResponderEliminarComo é bom encontrá-la aqui, amiga!
Mulher lutadora!
Espero que tudo esteja indo bem consigo.
Não sabia do aloé vera.
Vivendoe aprendendo.
Um beijo
viviana
Olá Renato meu bom amigo
ResponderEliminarÉ verdade.
Eu ali fui uma intrusa.
Assustei-me, sabe.
Nunca se sabe se somos ou não alérgicos ás picadas.
Eu, pelos vistos não sou.
Obrigada por as palavras simpáticas acerca do texto.
Fez-me sorrir.
Um grande abraço
Bom fim de semana
Viviana