terça-feira, 7 de setembro de 2010
Salazar - Biografia
O livro
O autor - Filipe Ribeiro de Meneses
Ontem á noite, no Jornal das 21 da S.I.C. notícias, fui surpreendida pela entrevista a Filipe Ribeiro de Meneses, autor de uma biografia sobre Salazar, que será hoje apresentada ao público.
Durante sete anos Filipe Ribeiro de Meneses trabalhou arduamente na compilação deste importante livro.
De tudo o que ouvi, chamou-me principalmente a atenção, o facto de Salazar ter conseguido convencer o General Franco, da Espanha, a não entrar na Segunda Grande Guerra Mundial.
Se por acaso entrasse, e a Alemanha ganhasse a guerra, não haveria lugar para pequenos países como Portugal e este seria "pulverizado".
Outro conclusão, tem a ver com a ideia feita e passada, pela esquerda portuguesa, de que Salazar e o seu regime eram fascistas, no verdadeiro sentido da palavra.Usando apenas a minha cabeça, sem influência de quem quer que seja, sempre achei que se tratava de um exagero, pois comparando o regime fascista italiano de Mussoline, o regime português não tinha nada a ver. Pois bem, ontem, o autor do livro disse precisamente o que eu pensava. "É forçado afirmar isso, pois apesar da existência da PIDE-DGS, não era exacatamente assim."
Para quem quiser saber mais sobre este livro e o seu autor, deixo aqui alguma informação:
«Ao longo de sete anos, Filipe Ribeiro de Meneses, historiador português radicado em Dublin, Irlanda, trabalhou quase exclusivamente numa obra académica inédita na historiografia internacional - a biografia política de Salazar. O resultado da pesquisa traduziu-se no livro "Salazar - A Political Biography", um volume com mais de 600 páginas com a chancela da editora nova-iroquina Enigma Books. O livro é apresentado hoje na Embaixada portuguesa em Washington, às 18h locais (22h em Lisboa), pelo embaixador João de Vallera, com a presença do autor. Ontem, Ribeiro de Meneses falou sobre o seu livro na Biblioteca da Universidade de Georgetown, na mesma cidade.
Em mais de 600 páginas, o autor, professor na National University of Ireland, tentou compreender as decisões do antigo presidente do Conselho durante as quatro décadas do regime. Mas não foi fácil. Porque o cariz centralizador de Salazar nos mais diversos assuntos "dificulta, intencionalmente ou não, o acesso do historiador às suas opiniões, ou à maneira como estas se formavam.
(http://forumpatria.com/desporto-musica-livros-e-lazer/'salazar-a-political-biography')
«...as consequências das decisões de Salazar eram sentidas por povos na Europa, África e Ásia. Salazar reconfigurou a política portuguesa, embora não tivesse partidários pessoais nem estivesse disposto a cortejar a opinião pública para os conquistar. Guiou o seu país através do campo minado da diplomacia e política da Guerra Civil de Espanha e da II Guerra Mundial, emergindo incólume da última, não obstante as suas idiossincráticas alianças políticas e a sua neutralidade em tempo de guerra. Sob Salazar, Portugal foi membro fundador da NATO e da EFTA e diligenciou no sentido de se associar à CEE.
Simultaneamente, recusou-se a aceitar a inevitabilidade da descolonização, mantendo as suas colónias africanas e asiáticas e desenvolvendo uma aliança flexível com a Rodésia e a África do Sul para proteger as suas mais preciosas possessões, Angola e Moçambique. Quando Salazar saiu de cena, Portugal era alvo de críticas infindáveis nas Nações Unidas e perdera para a União Indiana o grandiosamente intitulado Estado Português da Índia, mantendo todavia a sua atitude de desafio perante o resto do mundo.»
(http://www.fnac.pt/Salazar-Filipe-Ribeiro-de-Meneses/a314417?PID=17335)
Nota:
O preço do livro é de 37.00 Euros.
Eu continuo a achar que ninguem e perfeito, nunca concordei com o que acontecia em Africa por exemplo e com o facto das pessoas nao se poderem manirestarem livremente, no entanto dentro de tantas coisas sobre as quais reflito tambem continuo a perguntar: tera' a ditadura acabado? afinal o que e' uma ditadura? quantos rostos tem? sera' liberdade esta a que vive ( falando de Portugal ) em que descaradamente a desigualdade cresce? democracia? onde? no desfile da riqueza daqueles que dizem com sorriso na boca que lutam pela igualdade, pelo povo, enquanto se senta numa mesa farta e o pobre nem doente pode ficar porque nao tem condicoes para se tratar? muita coisa da' que pensar,Ao contrario do poeta eu digo: mudam-se os tempos mas a ganancia permanece
ResponderEliminarAinda eu Viviana Como sei que gosta muito do poema Mae de Eugenio de Andrade, tenho em Lacos de Poesia esse poema recitado por Luis Garcia, e muito bem recitado
ResponderEliminarcom amizade
fernanda
Obrigada pela sua presença mesmo qdo estive ausente aqui, é gratificante voltar e ver vcs meus amigos Pelos Caminhos da Vida.
ResponderEliminarbeijooo.
Querida Fernanda
ResponderEliminarConcordo consigo.
Se prestarmos um pouco de atenção ao que acontece por aí...ficamos cheios de dúvidas.
Quanta coisa que não está bem...
Anseio por o dia da mudança!
Será que um dia chegará?
Obrigada por as suas palavras.
Um beijo amigo
viviana
Obrigada amiga
ResponderEliminarJá estive lá e achei lindo.
Viviana
Querida Ana Linda
ResponderEliminarAi que bom! encontrá-la por aqui!
Saudades.
Que venha feliz e em forma.
Um abraço
viviana
eu também fui procurar sobre salazar , e devo dizer que pesando a balança ela pende a seu favor , pena que as pessoas não pensem por elas , parabéns pela pessoa que é , sem medo de escrever o que pensa .
ResponderEliminareu também fui procurar sobre salazar , e devo dizer que pesando a balança ela pende a seu favor , pena que as pessoas não pensem por elas , parabéns pela pessoa que é , sem medo de escrever o que pensa .
ResponderEliminarNão concordo com o autor,Franco só não entrou na guerra porque Hitler nunca lhe dê garantias do que ele queria em troca,ou seja todo o norte de Africa.Franco Inclusive tinha planos para evadir e ocupar Portugal.Quem diz que Salazar não era fascista ou quer branquear a história ou continuar a assobiar para o lado.Temos que viver com o que fomos e com o que somos.
ResponderEliminarAbraço.
Olá David
ResponderEliminarCreio ser esse o seu nome.
Tenho um filho de 43 anos chamado Pedro David.
Foi uma agradável surpresa a sua visita a este humilde cantinho, creia.
Agradeço tanto a visita como as amáveis palavras.
Gostei muito do seu blogue.
Tem tanta coisa importante e interessante para ler...
Querendo Deus, voltarei lá sempre que puder.
Um abraço
Viviana
Meu bom amigo Manuel
ResponderEliminarRespeito absolutamente o seu ponto de vista.
Creio compreendê-lo.
Um beijo
Viviana
Deus é quem vai julgar o dr. Oliveira Salazar bem como as pessoas que o 'julgam'. Tudo o resto não interessa...
ResponderEliminar"Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade." (Isaías 5:20)
Um grande homem irrepetível! Um como este, Portugal não vai ter nunca mais porque não merece.