sábado, 4 de junho de 2016

Há cada coincidência...

Rosa silvestre - Fonte da imagem:www.ehow.com.br
Há três dias atrás, publiquei neste espaço,  um texto, onde escrevi sobre as rosas silvestres que chegam em Junho. Ao descrevê-las  registei o seguinte:

«É verdade! Por aqui por perto,  nas encostas das estradas e caminhos, as rosas caninas espraiam-se a seu bel-prazer, dando uma nota de brancura e de beleza.»

       Escolhi  o termo  "espraiam-se" ,  que conheço há muito tempo, mas que, por uma razão óbvia, não uso todos os dias. Só de tempos a tempos, quando calha.

Pois bem, depois de o ter escolhido e usado, entendi por bem, procurar um pequeno poema ou pensamento sobre as rosas silvestres, para enriquecer o texto.

Abri então  o meu "muito apreciado livro - A Alegria de Viver com a Natureza - de Edith Holden, e fui á procura do que pretendia.
Eis senão, quando, os meus olhos "batem" nas palavras do célebre poeta inglês, Scott,  que sem eu o esperar...usa precisamente o mesmo termo "espraia-se" no singular, e que eu usei no plural - "espraiam-se".

  "Toda cintilante  com o esplendor do orvalho,
      a roseira - brava espraia-se na verdura."

Então eu, Vivianita - usei  a mesma forma de expressão do grande poeta!?

Fiquei um pouco sem saber o que pensar... 

Depois, a rir-me  sozinha, reflecti:

Será que tenho alma de poeta  e não sabia?

Enfim, estou a contar isto, só  como uma curiosidade, nada mais.


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