Sou um ser humano criado por Deus à sua imagem e semelhança e a quem Ele muito ama. Na Sua bondade e misericórdia, olhando Ele para mim, vendo-me carregando os meus pecados, apiedou-se e revelou-me o seu imenso amor, manifestado na morte na cruz, do seu amado Filho - o Senhor Jesus Cristo - em meu lugar. Aceitei-o como meu Senhor e Salvador na minha adolescência e com ele tenho caminhado toda a minha vida. É a minha melhor porção, o meu amigo fiel em todas as horas e em todas as situações; o meu abrigo, o meu refúgio, o lugar onde me escondo; o meu companheiro de jornada que me anima, encoraja, alegra, dá esperança e faz feliz. Com ele passarei a minha eternidade, adorando-o e louvando-o.
Sou mulher de um pastor baptista, mãe de quatro filhos homens, sogra de quatro noras, e avó de cinco meninas, um menino, e um adolescente.
Tenho 80 anos, sou enfermeira aposentada. Gosto muito de viver e acho a vida uma aventura linda e maravilhosa.
Amo a natureza, sou apaixonada pelas flores, pelas árvores, pelas ribeiras e rios, pelas aves e animais, pelo céu azul, cinzento ou branco, pela chuva, pelo sol e por todo o universo.
Amo todas as pessoas, considero que não tenho inimigos, falo com toda a gente e não estou zangada com ninguém.
Amo a justiça, a verdade e a honestidade.
O meu maior desejo é que todas as pessoas possam conhecer, entender e aceitar o amor de Deus revelado em Jesus Cristo na cruz do calvário em nosso lugar.
«Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, e esquece-se da urgência de deixar-mos filhos melhores "educados, compassivos e responsáveis" para o nosso planeta.»
"autor desconhecido"
«Todos pensam em mudar a humanidade, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo.»
Leon Tolstoy
«Deixa a minha alegria estar na tua e deixa a tua ser minha também, e as duas alegrias de mãos dadas possam dar alegria a quem não tem.»
«Como maçãs de ouro em salva de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.»
Provérbios de Salomão 25:11
«Tu, ó Mãe, és a imagem mais perfeita de Deus-Amor, de um amor que não se cansa nem se arrepende de amar.»
«Quando a graça diminui em ti, diminui também em muitos outros que se apoiam em ti. Por insignificante que sejas, se és amigo de Cristo, muitos virão aquecer-se ao teu fogo, e no dia em que não abrasares de amor, muitos outro morrerão de frio.»
«Não obstante a sua grandeza e poder, Deus é cuidadoso, manso e delicado.»
Pastor Joaquim Emanuel Pinto
«Senhor: ajuda-me a fazer da minha vida, uma coisa simples e recta, como uma flauta de cana cheia de música.»
«Deus guarda nas suas mãos, cada instante da minha vida.»
Tagore
«Para começar, nós vamos fazer as pequenas coisas fáceis. Pouco a pouco nós atacaremos as grandes. E...quando as coisas grandes estiverem feitas, nos empreenderemos as coisas impossíveis!»
Francisco de Assis
«Jesus tem paciência para com aqueles, cujo "pavio", fumega a 90% e só dá 10% de luz.»
Pastor Alan Pallister
«O que alimenta a fé, sustenta a esperança e renova o amor, é o conhecimento de Deus.»
de Boa Semente
«A bondade é como a flor, fica bem em qualquer lugar.»
«O amor de mãe é amor que nada esquece! Pão maravilhoso que Deus partilha e multiplica.»
Victor Hugo
«Conduz-me Senhor! Senhor deita fora o leme da minha barca. Que só tu a conduzas Pelo mar dentro... Faz-me entrar Nas águas profundas do Teu ser. Faz-me perder de vista, Os meus horizontes, Os meus caminhos... Faz-me perder no mar Imenso do Teu amor.»
«Quando Deus encontra um pouco de fé, no coração de alguém, Ele apoia - Ele dá a mão.»
Pastor Alan Pallister
«O segredo da vida vitoriosa, está nos momentos que passamos a sós com Deus.»
Pastor Celestino Oliveira
«A esperança é como um pássaro que pousa na alma.»
é uma pomba que voa. É um casal de namorados. São os pardais de Lisboa que fazem ninho nos telhados. É o riacho de mansinho que saltita nas pedras morenas e toda a calma do caminho com árvores altas e serenas. A paz é o livro que ensina. É uma vela em alto mar e é o cabelo da menina que o vento conseguiu soltar. E é o trabalho, o pão, a mesa, a seara de trigo, ou de milho, e perto da lâmpada acesa a mãe que embala o seu filho.
Esta semana ocorreram dois julgamentos nos tribunais portugueses, aos quais a Comunicação Social deu bastante relevo.
No primeiro caso, tratou-se de um homem que entrou armado numa Farmácia do Porto, e por uma questão de heranças, matou a tiro dois irmãos seus, um homem e uma mulher.
A Justiça condenou-o a catorze anos de cadeia.
No segundo caso, tratou-se de um homem que em quatro anos assaltou vinte e quatro agencias bancárias, levando o dinheiro da caixa, num total de vinte e cinco mil Euros.
Vivemos num tempo em que, mais do que nunca, as regras de higiene e boa apresentação pessoal, são extremamente rígidas e exigentes. Creio que nunca como hoje, as pessoas tomaram tantos banhos. lavaram tantas vezes a cabeça e mudaram tanta vez de roupa.
Recordo-me a propósito, que há alguns anos atrás, estando eu ainda na vida activa, participei num Seminário sobre Saúde Infantil, orientado por várias personalidades da Europa e da América do Sul, tendo a certa altura sido dito, que muitas doenças que as crianças hoje enfrentam, tem a ver com a falta de imunidade, ou seja, de anticorpos, por excesso de higine e da esterilização prolongada de biberãos e chupetas, o que faz com que a criança ao não contactar com os micróbios que normalmente existem á sua volta, não possa desenvolver os tão necessários anticorpos que a protegeriam das doenças.
Mas neste nosso mundo, tão preocupado com a higiene, existe tambem o reverso da medalha. Há pessoas que por circunstâncias várias na sua vida, escapam a este padrão, apresentando-se com um aspecto desagradável e repulsivo, que leva os outros a afastarem-se e geralmente a fazerem comentários desagradáveis.
Eu sei que é difícil para qualquer um de nós lidarmos com esta situação. E sei tambem que há nesta área pessoas mais sensíveis do que outras. Lembro-me que quando era uma jovem enfermeira, eu suportava com a maior facilidade todos os cheiros e situações próprias de uma sala de operações ou de uma enfermaria. Nada me incomodava. Veriquei depois, que com o correr dos anos, fui ficando mais sensível e com algumas dificuldades neste aspecto.
Mas o que é certo é que todos nós, numa ocasião ou noutra, haveremos de nos confrontar numa ou noutra circunstância com estas situações.
A minha questão é, como iremos nós lidar com estas pessoas, e como vamos nós agir, de modo a procedermos conforme a prática de Jesus, mostrando amor, respeito e compaixão pelo nosso semelhante?
Creio que há três formas de agir:
Primeira - Eu preciso de olhar a pessoa em questão, como alguem criado por Deus e a quem Deus muito ama.
Segunda - Eu tenho de pensar e sentir, que se na minha vida tivessem ocorrido as mesmas circunstâncias, podia muito bem ser eu que estivesse no lugar daquela pessoa, e ainda, que eu, não sabendo o dia de amanhã, não esteja livre de que o mesmo me aconteça.
Terceira - Eu devo procurar agir da mesma forma como Jesus agiria, se Ele se encontrasse com aquela pessoa.
È mesmo verdade que o tempo passa rápido. Recordo-me perfeitamente de há sete anos atrás, seguir com bastante interesse nos noticiários televisivos, o que aconteceu com um rapaz de dezassete anos, de nome Joringel Gutub, que vivia na altura num lugar isolado, em Aljezur, no Algarve. No jardim da casa havia uma plantação de cannabis que o pai, que tinha hepatite C, utilizava para fins terapêuticos. Na sequência de uma denúncia, a GNR deteve Joringel, o pai e um amigo. As autoridades suspeitaram de tráfico de droga e, mesmo sendo menor, Joringel ficou em prisão preventiva. À medida que passavam os meses, crescia a indignação com a prisão preventiva de Joringel. A mãe e os amigos chegaram a manifestar-se em frente à Assembleia da República e o caso não perdia destaque na comunicação social. Joringel acabou por sair da cadeia e ficou a aguardar julgamento em prisão domiciliária. A acusação falava em tráfico de droga e associação criminosa mas caiu por terra. Passados sete anos, ninguém na família Gutub esqueceu os tempos que o jovem passou na prisão, acusado de um crime que não cometeu. No sábado passado assisti á transmissão de uma reportagem televisiva, no Programa da Sic-Notícias - Perdidos e Achados, sobre o jovem Joringel e a sua história de vida, que me tocou e me comoveu. Decidi então partilhá-la com os amigos que têm a gentileza de por aqui passar.
"OFEREÇO ESTE SORRISO LINDO DESTAS MENINAS LINDAS, A TODOS OS AMIGOS QUE POR AQUI PASSAREM, PELA AMIZADE, E PORQUE É IMPORTANTE SORRRIR TODOS OS DIAS DAS NOSSAS VIDAS."
Obrigada Isabel
"Este selo , eu ofereço a todos os amigos e seguidores, Pelas 12 mil visitas conquistadas, Agradeço, a todos vocês por mais esta alegria, e...tudo o que mais quero é continuar tendo a sua amizade e carinho e... ser usada por Deus para que muitas pessoas venham conhecer Jesus."
Obrigada Sandrinha
O selo deste prémio foi criado a pensar nos blogs que demonstram talento, seja nas artes, nas letras, nas ciências, na poesia, ou em qualquer outras áreas, e que, enriqueçam a blogosfera e os seus leitores.
Obrigada Isabel
Feliz dia do amigo
Obrigada Ana
Obrigada Ana
Obrigada Ana
Obrigada Sandra
"Deixo aqui para você, esta poesia que acabei de fazer, humildemente em seu Blog."
Amo Rosas
Amo rosas, todas elas brancas, vermelhas champanhe, coral salmão e amarelas...
Lindas flores, perfeição de Deus! Enchem nossa alma e coração. Exalam o perfume mais precioso como um bálsamo curador...
Enfeitam todos os lugares, desde os simples jardins onde habitam, até palácios e suntuosas mansões, enamorados e ardorosos corações...
Por fim, como belas que são, também tem por missão estar em momentos de separação que deixarão saudades, mas, perfumarão a emoção da despedida...
Jacira Mavignier
"Olá, Viviana Aqui no Brasil, no dia 20 de julho, comemora-se o dia do amigo.
Vou mandar a você,(meio atrasadinho- rsrs) um poema que fala da amizade, da ótica de seu grande autor: "
"Canção Amiga"
Eu preparo uma canção em que minha mãe se reconheça, todas as mães se reconheçam, e que fale como dois olhos.
Caminho por uma rua que passa em muitos países. Se não me vêem, eu vejo e saúdo velhos amigos.
Eu distribuo um segredo como quem ama ou sorri. No jeito mais natural dois carinhos se procuram.
Minha vida, nossas vidas formam um só diamante. Aprendi novas palavras e tornei outras mais belas.
Eu preparo uma canção que faça acordar os homens e adormecer as crianças.
«Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos actos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal.
Aprendei a fazer o bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas.
Vinde então, e arguí -me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.»
Desde que me apercebi da existência da palavra tolerância, nunca gostei dela, nunca a aceitei. Eu explico porquê: Esta palavra, á partida, divide as pessoas em dois grupos. Um que tolera, e outro que é tolerado.
Logo aqui, para mim, existe uma enorme contradição.
Porque todos sabemos, que todos os seres humanos nascem iguais e têm por igual, direitos e deveres, garantias e responsabilidades. Depois, analisando o significado da palavra tolerância, encontramos: Permissão, paciência, condescendência.
Para entendermos melhor vejamos tambem o que significa tolerar:
Consentir tácitamente Ser indulgente Deixar passar Permitir Desculpar Suportar.
Segunda contradição:
O que tolera usufrui de um estatuto especial em relação ao outro, que é seu igual, arrogando-se o direito e usurpando um poder, de exigir que o tolerado, aja e se comporte perante ele, não como um igual, mas como alguem subalterno ou inferior em relação a ele. Alguem que tem o dever, ou a obrigação, de ser como ele acha que deve ser, e que esteja dentro dos seus valores e posições. Se o outro a isso não corrresponder, ele talvez faça o favor de o desculpar, de o suportar.
E agora perguntamos:
Mas quem foi que delegou nele, ou lhe atribuiu esses poderes e essas prerrogativas, para assim agir em relação a um seu igual?
Ainda poderemos inquirir: com que bitola, o que tolera, aferiu os seus princípios e valores, os quais considera superiores em relação aos do tolerado?
Uma notícia divulgada hoje, por toda a comunicação social, e que tem a ver com um importante estudo levado a cabo por um grupo de trabalho da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo , entitulado "Governação dos Hospitais", que afirma que por cada cem doentes internados nos Hospitais Portugueses, dez sofrem danos na sua saúde devido a erros, fez-me lembrar do senhor Valério.
Corria o ano de 1964, e eu era aluna do terceiro ano do Curso Geral de Enfermagem, na Escola de Enfermagem do Hospital de Santa Maria, e fazia o meu estágio no Serviço de Propedêutica Cirúrgica daquele Hospital.
Entre os vários doentes que me foram atribuídos para eu prestar cuidados, estava o senhor Valério.
O senhor Valério estava na casa dos quarenta anos e era um homem simples do nosso povo. Foi internado por um problema a nível do fígado que exigia uma cirurgia. Tanto quanto me lembro, passados estes 45 anos, a origem da doença era benigna. Após toda a preparação e estudo, chegou o dia da operação. O médico que o iria operar, tambem na casa dos quarenta anos, era um dos muitos assistentes do Professor Dr. Celestino da Costa, director do serviço. Durante a cirurgia, infelizmente, aconteceu um erro... o cirurgião cortou qualquer coisa que não devia cortar, o que criou ao senhor Valério uma gravíssima complicação, da qual não havia volta possível, ficando por longos meses deitado naquela cama do hospital, definhando dia a dia e sofrendo dores horríveis. Ainda vínhamos longe no corredor e já o ouvíamos gritar. Eu chegava ás oito da manhã, cumprimentava-o, conversava um bocadinho com ele e prestava-lha os cuidados necessários. Por volta das dez da manhã chegava o cirurgião. Mal ele entrava na enfermaria, o senhor Valério gritava com ele, chamando-lhe assassino e toda a sorte de nomes.
Dizia-lhe:
"Você deu cabo de mim, destruiu a minha vida. Você merece morrer e se eu não estivesse nesta cama, era eu que o matava. Desapareça daqui."
O médico ficava em silêncio junto da cama, com uma fisionomia extremamente triste. Depois, lá lhe dizia o que tinha a dizer acerca de algum remédio ou tratamento. Isto repetia-se todos os dias e eu ainda tão jovem - 23 anos - sofria profundamente com a situação.Era mesmo muito doloroso para mim.
Eu sofria por os dois.
Entretanto acabei aquele estágio e fui para outro serviço. Vim a saber depois que o senhor Valério veio a falecer. Quanto ao médico, disseram-me que continuou a operar, mas nunca mais foi o mesmo.Andava sempre triste e desmotivado.
Passados anos, encontrei uma antiga colega de curso que me informou que o Dr.....tinha deixado de exercer a medicina e tinha enveredado pela toxicodependência.
O Vale Mourão fica no Concelho de Sintra, pertence á Freguesia de Montelavar, e situa-se pertinho dos Anços e a quinze/vinte minutos a pé, da minha amada aldeia de Maceira. È um lugar mágico, com uma beleza extraordinária, de um lado e do outro do belíssimo Rio Mourão. Local de moínhos de vento e de Azenhas á beira do rio, onde se trabalhava noite e dia para moer os trigos e milhos de toda aquela zona envolvente. Podemos dizer com uma imensa satisfação que é um lugar ainda intocado por o homem. Está ao natural, com paisagens de encantar e tirar a respiração. Conheço a zona há mais de cinquanta anos, quando ainda bem jovem costumava ir para lá passear. È sempre muito agradável ir até lá com os netos e familiares, ou com amigos.
Este poema que a seguir vos apresento é da autoria de um poeta popular - o Pinga, que amava e respeitava aquele Vale de uma forma muito intensa. Ouvi este poema ser declamado por o Júlio Mourão, que lá mora, e que é descendente de muitas e muitas gerações que habitara e aimaram aquele Vale. Há lendas maravilhosas por ali. Como a de uma grade de ouro que está no fundo de um lago , escondida lá pelos Mouros, e que nunca ninguem até hoje a conseguiu retirar da água.
Considero este poema, escrito por um filho da terra, uma preciosidade, e foi uma imensa alegria conhecê-lo e ter acesso a ele. Aqui está, tenho muito gosto que o conheçam.
Poema do Vale Mourão
Eu quero aqui descrever um poema a valer desse Vale dos Mourões Quero aqui contar a vida que foi pelos séculos seguida de diferentes gerações.
Lá no Vale dos Mourões chamavam-se então Mouros o povo que ali habitou mas o nosso primeiro Rei para alargar Portugal dali os desalojou.
O Rei assim quis agir e do Vale os fez partir sem quaiquer contemplação mas o vale ficou sempre pela origem dessa gente a chamar-se dos Mouróes.
Desde que a Mourama acabou esse vale passou desde então a ser cristão mas o nome não mudou e para sempre ficou como relíquia e tradição.
Os séculos foram passando lentamente se escoando através da nossa história e então muito mais tarde um povo ali fez alarde sua influência é notória.
Começou então nessa era de mil oitocentos e tal ali grandes construções azenhas no fundo do Vale caminhos que serpenteiam em todas as direcções
Tudo foi começado nesse tempo recuado em que moagens não havia para dar de comer ao p0vo trabalhavam o inverno todo as azenhas noite e dia.
Ainda lá está esculpida numa pedra legível a data da fundação dessa azenha hoje em ruínas mas que foi muito importante nesses tempos de então
Mil oitocentos e quarenta e dois é a data certa pois que ela foi construída e viu trabalhar então ai muita geração ao longo da sua vida
O Pego é ali ao pé nele nada mudou conserva as pedras agrestes mantidas em equilíbrio e as flores silvestres desse tempo que passou.
O Pego é da minha aldeia sua relíquia afinal mas já é bom de prever com o progresso a crescer ainda virá a ser monumento nacional
O progresso galopando o mundo vai estragando vai matando a natureza mas nada ali tem mudado o Vale tem conservado ainda a sua beleza.
Agora para terminar apenas uma coisa peço nunca levem até aoVale essa máquina infernal que tem por nome progresso.
(imagem da net) Fez ontem quarenta anos que o homem chegou á lua. È certo que há por aí muito boa gente que continua a não acreditar que alguma vez o homem lá tenha pousado os pés...dizem que faltam provas. Bom mas esse é um outro assunto.
A Efeméride de ontem foi sobejamente lembrada e comentada por toda a comunicação social. Reportagens e mais reportagens, entrevistas e mais entrevistas, eu sei lá.
Não prestei muita atenção, porque o caso não me entusiasma por aí além, mas houve uma notícia que despertou a minha curiosidade. Eu não sabia, e creio que a maioria dos portugueses tambem não, que a famosa bandeira americana que, para orgulho dos americanos foi hasteada, e ficou a flutuar na Lua, há quarenta anos... foi confeccionada por uma mulher portuguesa. É verdade, verdadinha. Eu explico: A senhora, chamada Maria Isilda Ribeiro era na altura emigrante portuguesa nos Estados Unidos e trabalhava nessa época, numa fábrica de bandeiras.
Foi-lhe apresentada uma proposta para confecionar uma bandeira americana, muito especial, diferente de todas as que ela até ali tinha feito. Seria feita em fibra de vidro em vez do tecido habitual, e seriam acrescentados alguns pormenores. A Dª Maria Isilda achou estranho que assim fosse, mas cumpriu as ordens e confecionou a bandeira. Mal sabia ela que essa bandeira confeccionada pelas suas mãos, viajaria na nave espacial e seria hasteada na Lua. Só algum tempo mais tarde ela o veio a saber. Sabem que gostei de conhecer a senhora, que hoje vive em Portugal e ainda trabalha com uma máquina de costura? E já agora um pormenor, será que a bandeira ainda lá está?
"De hora a hora Deus melhora podes ter fé no rifão, mas não durmas e vai buscando remédio por tua mão."
(António Corrreia de Oliveira)
Aprendi esta quadra popular no livro de Leitura da 2ª classe da instrução primária, teria eu os meus oito ou nove anos, e de tal maneira a interiorizei, que até hoje, aos 68... nunca mais a esqueci, e vem-me com frequência á memória. Creio que para os dias "de crise" que hoje vivemos, estas sábias palavras populares, fazem todo o sentido e têm toda a actualidade.
Já agora, gostaria imenso de saber quem as escreveu, quem foi o seu autor. Alguem por aí sabe?
Obrigada amiga Edite pela preciosa informação.
Já substituí "refrão" por rifão e já coloquei por baixo o nome do autor.
Aqui confirma-se o que eu costumo dizer: Eu não perco nada por falar... Pelo contrário, ganho sempre qualquer coisa.
«Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?
Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?
E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;
E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?
Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.»
Socialista e histórico revolucionário Palma Inácio morre aos 87 anos .
Hermínio da Palma Inácio nasceu em Tunes, Algarve, e ficou conhecido pela sua participação em algumas operações de sabotagem contra o regime de Salazar, entre elas a sabotagem de aviões na Base Aérea de Sintra, onde tirou o Curso de mecânico de aviões e o desvio do Caravelle, da TAP, que fazia a ligação Casablanca – Lisboa, em 1961. Hermínio da Palma Inácio chefiava um grupo de cinco revolucionários armados, entre eles encontrava-se uma mulher grávida, Helena Vidal, que levava escondidas junto á cintura, cinco pistolas. Destinava-se este grupo a desviar o Mouzinho de Albuquerque - um avião Super-Costellation da TAP - entre Casa Blanca e Lisboa, a fim de largarem sobre as cabeças dos cidadãos portugueses 100 mil panfletos, contestando as eleições que se realizariam no dia seguinte. Palma Inácio entra no avião com um revólver escondido numa meia. Meia hora depois de terem levantado, vôo, Palma Inácio, invadiu a cabine de pilotagem e apontou um revólver à cabeça do comandante, dizendo que se tratava de um assalto. Obrigou-o então a sobrevoar a cidade de Lisboa em vôo rasante, espalhando sobre ela milhares de panfletos contra o regime de Salazar e fazendo apelos á revolta popular. Fez o mesmo seguidamente sobre as cidades de Setúbal, Beja, Èvora e Faro, após o que obrigou o avião a regressar a Casablanca, seguindo eles para Paris e depois para o Brasil, onde pediram asilo político. veja aqui
Foi tambem fundador da LUAR - Liga Unitária de Acção Revolucionária, que teve várias intervenções a nível nacional.
Cerca de cinquenta membros da LUAR entram em Portugal por Moncorvo, em carros carregados de armas e explosivos. “A operação todavia fracassa quando um agente da PSP desconfia que um Mercedes conduzido e ocupado por jovens tivesse sido roubado. Palma Inácio reage com um tiro para o ar, é dado o alarme e todos são detidos”, descreve o professor catedrático, radicado nos Estados Unidos A cidade da Covilhã está intimamente ligada à vida do fundador da Liga Unitária de Acção Revolucionária (LUAR) por ser alvo falhado do último e mais espectacular plano concebido por Palma Inácio em 1968, sete anos antes do antes do 25 de Abril. “Propunha-se ele ocupar com elementos da LUAR a cidade da Covilhã, cujos acessos, incluindo estradas e pontes, seriam cortados com explosivos”, lê-se no Portuguese Times veja aqui
Palma Inácio tambem ficou célebre por uma acção levada a cabo por um comando da LUAR que protagonizou de forma expectacular um assalto á Delegação da Figueira da Foz do Banco de Portugal, no dia 17/05/67, de onde roubou 12.000 notas de 500 escudos e 18.500 de mil escudos, num total de cerca de 30.000 contos, uma fortuna na altura.
Foi preso pela PIDE quatro vezes, tendo conseguido realizar duas fugas expectaculares.
Segundo João Soares, para além deste, ele levou a cabo vários outros assaltos a bancos. Aliás, no tempo em que o Dr. João Soares era Presidente da Câmara de Lisboa, Palma inácio ocupou o cargo de Vogal na Administração da Câmara.
No ano 2000, por proposta do Dr. Mário Soares, foi-lhe atribuída por o então Presidente da República Dr. Jorge Sampaio, a Grâ-Cruz da Ordem da Liberdade, que lhe foi entregue por Manuel Alegre. No seu funeral, estiveram presentes grandes figuras do Partido Socialista, como por exemplo o Ex-Presidente Mário Soares, o Primeiro Ministro José Sócrates e o Presidente da Assembleia da República, Dr. Jaime Gama.
Uma das facetas lindas da vida dos meus pais é que eles nunca mentiam. Eram absolutamente verdadeiros. Tanto o pai como a mãe. A mãe foi educada a não mentir, por um pai finlandês e por uma mãe alemã. A Educação era do mais rígido que possamos imaginar. O pai, nascido no Minho, filho de lavradores, já não teve uma educação tão rígida quanto a mãe, e daí, creio eu, poderia uma vez por outra pregar uma mentira. Porém, quando já na Argentina, teve a benção de conhecer e aceitar o Evangelho de Jesus Cristo, muitíssimas coisas nudaram radicalmente na sua vida... entre elas abandonou completamente a mentira e abraçou a verdade. Recordo com muita clareza como ele e a mãe sempre nos ensinavam a não mentir. O certo é que desde pequenita, rejeitei sempre a mentira e sempre, sempre, fiz questão de falar a verdade. Procurei passar a mensagem aos quatro filhos... e com imensa alegria posso afirmar sem medo de me enganar, que todos os meus filhos falam a verdade. Por sua vez os filhos e as noras, procuraram passar o valor da verdade aos sete netos que Deus me deu, pelo que posso orgulhar-me, e alegrar-me, por essas criaturinhas lindas que prezarem e amarem a verdade. Espero muito sinceramente, que esses mais novos, possam passar para as gerações vindouras, estes preciosos valores da verdade, que já vêm de longe no nossa família.
"A grande vantagem de falar sempre a verdade é que a pessoa não precisa de ficar preocupada em lembrar-se do que dissse"." (Louise Alcott)
No tempo que eu era criança era costume ir-mos ás amoras. Mal elas começavam a "pintar", quer dizer, a ficar pretas, lá ia com o meu irmão ou com os meus amigos, pelos caminhos ali á volta de casa, onde elas abundavam. Era apanhar e comer... Naquela altura ninguem se preocupava se elas tinham pó ou não. Claro que não existia a "Educação para a saude" nem nada que com isso se comparasse. Mas o que é certo é que elas nos sabiam muito bem, deliciavamo-nos com elas, e ninguem ficava com dôr de barriga. Creio até, vistas bem as coisas á distância, que elas significavam um bom aporte de vitaminas e sais minerais... Pois bem, os anos passaram, os meus cabelos castanhos branquearam, e eu continuo a não resistir a colher umas boas amoras pretinhas e saborosas. Ontem, quando passeava com uns amigos pela beira da nossa famosa Ribeira das Jardas, de repente dou de olhos com montes de cachos madurinhos, ali mesmo á mão de colher... Podem imaginar o que se seguiu. Eu e a minha amiga Rosa nem pestanejámos...enchemos a mão e toca a papá-las...tal qual estavam, como quando a gente era criança. Olhámos uma para a outra, demos umas boas gargalhadas, e sem o menor problema lá as comemos. E tal como na nossa infância, cairam-nos muito bem...nada, absolutamente nada de dôr de barriga. Foi uma deliciosa aventura.
Esta noite, uma linda rosa branca desfolhou-se, e as pétalas alvas, suaves, e leves como plumas, subiram, subiram, elevando -se no espaço, penetraram as brancas núvens dum firmamento sem fim...ocultando-se aos humanos olhos.
Esta noite, alguém veio sorrateiramente, e roubou á Ana Maria, sem que ela pudesse fazer o que quer que fosse para o evitar, o maior amor que possuia - o Amor de Mãe.
Esta noite, o João Luis, ficou perdidamente e tristemente só. A Júlia, companheira mui amada e fiel por mais de 60 anos, foi fazer uma viagem para um lugar muito belo mas longínquo, de onde não voltará e onde ficará á espera do seu amado.
Esta noite, o João Pedro, ficou mais pobre, muito mais só, porque a Júlia, a única irmã que ainda tinha, foi-se embora para outro lugar.
É assim, quando se quebram os laços humanos que nos unem como família.
E nestas horas de sofrimento e dôr, o amor e carinho dos amigos é um arrimo precioso. Porém, o consolo e o conforto que os corações urgentemente precisam, vem de alguem cuja essência é Amor e que nos ama ainda mais, muito mais, que uma mãe, que uma filha ou que um irmão - o Senhor da vida, o Deus - Pai - Criador..
Nestas horas, e nestas circunstâncias, só mesmo Ele pode nos ajudar e consolar.
Uma querida amiga virtual, teve a gentileza, de me enviar do Brasil, via correio, um exemplar do Livro "Mar sem fim, 360 graus ao redor da Antártica", uma belíssima obra do navegador Amyr Kink, onde ele nos põe "a par e passo" do que foi uma das grandes e significativas viagens da sua vida. Quero-vos dizer que eu "não devoro livros". Eu leio livros. Devagar, pausadamente. Sou capaz de ler a mesma página duas ou três vezes quando a escrita me toca mesmo. Ontem na sala de espera de uma Clínica onde fui a uma consulta médica, li isto:
«Hoje entendo bem meu pai.Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV.Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor.Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver. Não há como admirar um homem - Cousteau, ao comentar o sucesso do seu primeiro grande filme:"Não adianta, não serve para nada, é preciso ir ver."Il faut aller voir. Pura verdade, o mundo na TV é lindo mas serve para pouca coisa.È preciso questionar o que se aprendeu. È preciso ir tocá-lo.» Se desejar conhecer mais sobre este autor veja aqui.
Igreja Baptista de Morelena - Jovens louvando o Senhor
«E alguns dias depois entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa. E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra. E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro. E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico. E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo: Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações? Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico), A ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa. E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos.»
Estação de Leiria - onde tantas vezes estive quando era criança. Conhecia cada porta destas como a palma da minha mão.
Hoje quando ía-mos no carro a caminho da praia, por qualquer motivo falou-se da cidade de Leiria, onde eu vivi dos sete aos dezanove anos. Num ápice, vieram á minha memória muitas lembranças e recordações As casa onde vivi, os caminhos que palmilhei, tantas pessoas que conheci ... e tantas coisas que fiz e presenciei... Foi aí, que me lembrei da tia Brígida. A tia Brígida era uma mulher do campo, na casa dos setenta anos, viúva há muito tempo, e que tinha um filha casada que vivia em Lisboa na zona de Campolide. A tia Brígida, como quase todas as mulheres da idade dela não sabia ler nem escrever, e para além de trabalhar no campo, dedicava-se a fazer tapetes e esteiras de junco, que entrançava e depois cosia pegando uns aos outros para depois vender na feira.
A casinha dela era uma casinha de madeira, muito graciosa e muito bem construída. A porta da "casa de fora",( sala) geralmente estava aberta, e dava para o caminho ladeado de lindas oliveiras, caminho bastante comprido, por onde eu passava para ir e vir da minha casa. Eu tinha na altura uns oito ou nove anos, e corria por aquele caminho tão rápida quanto uma gazela. Ao passar á porta da tia Brígida eu começava a andar mais devagar, pois gostava muito de a ver sentada no chão da casa de fora, rodeada de molhos de juncos, tapetes e esteiras, entrelaçando os juncos tão rápido e duma maneira tão ágil, que me espantava e me encantava. Um belo dia quando ali passei ela chamou-me lá de dentro,e fez-me sinal para entrar na casa dela. Então pediu-me se eu não me importava de lhe escrever as cartas para a filha que estava em Lisboa, e ao mesmo tempo se não me importava de lhe ler as cartas que chegavam. Claro que eu me disponibilizei logo para o fazer e ela ficou muito contente. Foi depois perguntar á minha mãe e ao meu pai se eles não se importavam que eu lhe escrevesse e lhe lesse as cartas.. Como seria de esperar os meus pais não se opuseram. Aquele convite feito por ela, cau-me muito bem... e posso dizer que foi um trabalho que eu fiz com imensa alegria e com muito gosto. Então era assim: Ela estava sentada no chão, muito direitinha, a tecer os tapetes, e ao mesmo tempo ia -me ditando o que eu deveria escrever. Eu sentava - me a uma mesinha mesmo ali ao lado dela, virada para ela, e com a minha melhor caligrafia escrevia o que ela me ditava. Recordo que todas as cartas começavam da mesma maneira: "Meus queridos filhos e netos"... E depois, lá se seguia o registe de tudo quanto ela queria contar e queria saber... Quando chegava a resposta, que até não demorava muito...lá me chamava ela para eu lhe ler a carta.Eu lia pausadamente e ela lá ia ouvindo toda acontente. Recordo que eu me sentia muito bem comigo mesma por fazer aquilo. E os meus pais que eram muito amigos dela tambem ficavam contentes.
È verdade! A propósito, o que será feito das cartas que eu escrevi há quase sessenta anos? Será que os netos e os bisnetos da tia Brígida guardaram alguma?
Há uns anos atrás fui convidada para apresentar uma palestra sobre a Família numa determinada Igreja Baptista da Região Centro. Esclareço que desde há muito, muito tempo, é tradicional nas Igrejas Baptistas, na sua maioria, dedicar o mês de Maio á Família e ao Lar, e eu tenho colaborado nestes eventos desde há mais de quarenta anos. Pois bem, nesta Igreja onde me encontrava, havia pessoas de muitos lugares ali á volta. Recordo-me que focando eu a necessidade de haver harmonia, paz e tranquilidade no meio familiar, e procurando expôr a forma como cada membro da família poderia e deveria colaborar, citei como exemplo uma realidade que eu sei, com muita certeza...que acontece na maioria das famílias, e que é o facto de os maridos, habitualmente, ao mudar de roupa, atirarem para o chão quer sejam as peúgas sujas, quer seja a restante roupa que despem. No quarto, ou na casa de banho, ali fica...á espera que a mulher apanhe e receba os odôres...e coloque no sítio certo, que é como quem diz, no cesto da roupa suja. E como se não bastasse o marido, os filhos, que são bons alunos nesta matéria, imitam o paizinho e fazem a mesma coisa. Aconteceu então, naquele dia, quando eu falei sobre isto, que um marido de cabelos grisalhos, fez-me sinal de que queria falar e quando lhe dei a palavra disse sorrindo: "Eu quero dizer que sou dos que faço isso, desde que que me casei com a minha mulher, mas isso não quer dizer que eu não a ame... Eu amo muito a minha mulher!"
Perante isto eu não disse mas pensei: Será que ele a ama mesmo assim tanto? Por tantos anos a desconsiderá-la e a fazer dela uma serva, uma criada! Não seria que caso a amasse de verdade, lhe pouparia aquelas situações de servilismo? Será que podemos imaginar como ela estaria cansada e mais que farta de fazer aquilo todos os dias, durante décadas? Eu acredito, conhecendo o coração da mulher como conheço, que cada vez que ela via aquela roupa no chão, ali deixada de propósito... para ela apanhar... era um "prego" espetado no seu coração ...
Quando se ama de verdade, não se desconsidera o ser amado, não se humilha, não se rebaixa... Pelo contrário, considera-se, valoriza-se, eleva-se! Quando se ama de verdade respeita-se... Tenta-se tudo por tudo, para poupar-lhe tristezas e sofrimentos! Procura-se alegrar contínuamente o outro. Fazê-lo sorrir, ser feliz! Sentir-se bem!
«Como diz a Sagrada Escritura:
O homem deixará o seu pai e a sua mãe para viver com a sua mulher e os dois se tornarão como uma só pessoa. Há nesta frase uma verdade muito importante. è que isto realiza-se plenamente no amor que Cristo tem pela Igreja. Mas deve realizar-se tambem em vós Por isso o marido ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher respeite o seu marido.» (Ep. de S.Paulo aos Efésios 5:31 a 33)
Tendo em conta estas palavras, tudo que seja menos do que isto...não é um amor por aí além, não é o verdadeiro amor. E sabem uma coisa? Cada vez que o Jorge ou o Zé se descuidam e deixam as peúgas sujas co chão - eles normalmente não o fazem - mas quando acontece, eu lembro-me sempre daquele homem de cabelos grisalhos... Somos muito amigos, e estou a pensar que da próxima vez que o encontrar, lhe hei-de perguntar se ele ainda continua a atirar a roupa para chão para a mulher apanhar.
Desde pequena que tenho o previlégio de cantar os belíssimos Hinos tradicionais cristãos.
Quantas vezes acordo de manhã cedo, e já uma dessas melodias se instalou na minha mente,o que me leva a cantá-lo o dia todo... È meu desejo apresentar-vos hoje, um desses Hinos que acho lindíssimo e que me toca profundamente.
Claro que a cantá-lo desde criança... sei-o todo de memória.
Comunhão preciosa
Preciosas são as horas na presença de Jesus! Comunhão deliciosa, De minh'alma com a luz! Os cuidados deste mundo Não me podem abalar, Pois é Ele o meu abrigo Quando o tentador chegar, Quando o tentador chegar.
Ao sentir-me rodeado De cuidados terreais, Conturbado ou abatido, Ou em dúvidas fatais, A Jesus eu me dirijo Nestes tempos de aflição; As palavras que Ele fala Trazem paz ao coração, Trazem paz ao coração.
Se Lhe conto meus temores, Toda a minha imperfeição, Ele escuta com paciência Essa triste confissão; Com ternura repreende Meu pecado e todo o mal. É Jesus o meu amigo, O melhor e mais leal, O melhor e mais leal.
Se quereis saber quão doce É a secreta comunhão, Podereis mui bem prová-la, Fruireis consolação; Procurai estar sozinhos, Em conversa com Jesus: Provareis na vossa vida Sua graça e Sua luz, Sua graça e Sua luz
Autora: Ellen Lakshmi Goreh
Compositor: George Coles Stebbins
Pretendo, agora falar-vos um pouco da sua história. È que práticamente todos estes Hinos têm uma história linda para contar. E há uma coisa, é que eu quando canto ou escuto um hino, gosto muito de saber quem foi o seu autor e a sua história.
Este, que hoje vos apresento, que é o número 151 do "Cantor Cristão", foi escrito por uma senhora chamada Ellen Lakshmit Goreh, que nasceu na cidade de Benares, na Ìndia, em 11 de setembro de 1853. «Pertencia á mais alta casta (Mahratta Brahmim),tendo a Sua mãe morrido quando ela tinha apenas um ano. Ellen foi adotpada, tendo o seu novo pai, algum tempo depois, perdido todas as suas propriedades, e assim, a menina foi acolhida pela família do Pastor W. T. Storrs. Neste lar ela aceitou o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, e passado um tempo viajou com eles para a Inglaterra, onde foi educada.
Em 1880, Ellen voltou à sua terra natal como Missionária entre as mulheres. Não foi fácil para esta senhora de alta casta. Houve muita oposição e dificuldades. Entretanto,o seu caráter e vida espiritual brilharam como um farol entre o seu povo, que vivia em tanta escuridão. Foi no meio dessas dificuldades e preconceitos que Ellen escreveu hinos de louvor, e sobre a vida cristã: hinos que demonstravam de onde ela recebia a força para a sua vida e seu ministério.
O hino Comunhão Preciosa (Preciosas são as Horas), foi ouvido pela primeira vez numa grande reunião missionária em Londres, em 1883. O hinista e publicador, George C. Stebbins, compôs a melodia. Desde o início, o hino tornou-se uma benção para os que cantavam. Pelo encorajamento da hinista Francis Havergal, Ellen publicou o hinário From Índia’s Coral Stand:Hymns of Cristians Faith (Da Costa de Coral da Índia:Hinos de Fé Cristã) naquele ano.
Desta coleção, este é o hino que foi traduzido pelo missionário Myron August Clark em 1894. Passou a fazer parte de quase todos os hinários evangélicos do Brasil. Hoje, depois de mais de um século, continua a abençoar os nossos corações.
George Coles Stebbins (1846-1947), nascido e criado no Estado de Nova Iorque, estudou música em Bufflo e Rochester. Aos 23 anos, mudou-se para Chicago, onde se associou a uma publicadora de música e tornou-se o diretor de música da Primeira Igreja Batista. Neste período fez amizade com os músicos evangélicos mais importantes da época: Root, Bliss, Palmer e Sankey. Depois de servir como diretor de música em duas outras grandes igrejas, no verão de 1876, Moody o grande evangelista, convenceu-o a juntar-se a ele na obra de evangelismo. Associou-se a Moody e a outros evangelistas proeminentes durante 25 anos, viajando pelo mundo nas sua campanhas. Além do seu ministério de regente congregacional, Stebbins compôs centenas de hinos, e cooperou na compilação de numerosas coletâneas de gospel hymns (Hinos do Evangelho), em colaboração com Sankey e Mcgranahan.
O tradutor [da versão utilizada no hinário Cantor Cristão (nr. 151)], Myron August Clark, americano formado pela Faculdade MacAllister, veio para o Brasil em 1891, "a fim de fundar a Associação Cristã da Mocidade, (ACM) o que logrou fazer dois anos mais tarde, em 1893, no Rio de Janeiro".
Clark casou-se com a brasileira Francisca Pereira de Moraes. Dominando muito bem o português, tornou-se um incomparável interprete. Traduziu para o português vários livros religiosos e dois expressivos hinos que "refletem marcantes aspectos de sua personalidade: a plena e inabalável fé em Deus, a quem sempre buscou como orientador de sua realizações, e a completa submissão aos seus desígnios, aceitando sem vacilar os campos de trabalho que lhe eram propostos."
Em 1915, Clark foi transferido para Portugal para organizar a ACM na Universidade de Coimbra. Decorria então a primeira Guerra Mundial, e Contingentes de soldados portugueses estavam a ser enviados para a França, para participar na luta. Clark decidiu acompanha-los, a fim de prestar-lhes apoio moral e espiritual.
Realizou um notável trabalho ali, durante trinta meses de extenuante actividade. Depois de um período de descanso, do qual estava muito necessitado, nos Estados Unidos, Myron Clark voltou para o Brasil para continuar a obra que fundara. Infelizmente, faleceu no Rio de Janeiro em 16 de maio de 1920, dezessete dias após a sua chegada.
Henriqueta Braga a historiadora, diz-nos na sua obra que Clark faleceu dois dias antes de chegar a notícia de que o governo português lhe concedera o grau de Cavaleiro da Ordem de Cristo pelos serviços prestados a Portugal.»
Lamento não conseguir encontrar uma foto da Autora, Ellen Lakshmit Goreh. Se por acaso algum leitor tiver alguma, agradecia muito que me informasse.
«E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia.
E aconteceu naqueles dias que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado, a depositaram num quarto alto. E, como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos que Pedro estava ali, lhe mandaram dois homens, rogando-lhe que não se demorasse em vir ter com eles.
E, levantando-se Pedro, foi com eles; e quando chegou o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e roupas que Dorcas fizera quando estava com elas.
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
E ele, dando-lhe a mão, a levantou e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva.
E foi isto notório por toda a Jope, e muitos creram no Senhor.
E ficou muitos dias em Jope, com um certo Simão curtidor.»
Imagem da net Hoje, ao ouvir o conhecido Filósofo Português José Gil, a responder ás questóes colocadas pelo competente e categorizado jornalista Mário Crespo, no Jornal das nove da SIC, a propósito do triste e lamentável episódio ocorrido na Assembleia da República com o ex-ministro Pinho, reparei que este Flósofo atribuiu como uma das causas do acontecido, a evidente falta de respeito e de delicadeza, com que os Membros do Governo e os Deputados da Nação se tratam uns aos outros. Segundo ele, perderam-se completamente estes grandes valores da tradicional cultura portuguesa. E eu, não pude deixar de concordar plenamente com o José Gil. E sendo a Assembleia da República o espelho da nação, ou, pelo menos devendo sê-lo, é com profunda tristeza e grande preocupação, que vou assistindo a sucessivos e indesejáveis exemplos, por parte daqueles que o povo elegeu para os representar e para os governar. Se naquela Casa, que é a casa da Democracia, as coisas se passam assim, então é de prever que o mesmo acabará acontecendo com os cidadãos em geral. Aliás, eu temo que já tenha acontecido. E é uma pena que assim seja. O respeito de uns para com os outros, e a delicadeza no trato, são o apanágio de pessoas educadas, de pessoas de bem, de pessoas cortezes, de pessoas afáveis, de pessoas atenciosas, de pessoas polidas,de pessoas cautelosas, de pessoas sensíveis, de pessoas amáveis e de pessoas escrupulosas. E é assim que eu gostava que o povo português fosse, para seu bem e para a sua prosperidade. Nada está no entanto perdido, pois creio que cada um de nós poderá meditar sobre estas coisas, e comprometer-se a fazer a sua parte, a começar dentro da sua própria casa com os seus familiares, e a seguir com os vizinhos, colegas de trabalho e pessoas em geral. Vale mesmo a pena tentar e não desistir. Vamos ser educados e delicados uns com os outros. Posso assegurar-vos que a leitura da Bíblia poderá constituir uma excelente ajuda , pois ela existe para nos mostrar o amor de Deus por nós, e para mos ensinar a viver.
De minha vida não sei Senão que sou feliz. Lá o que fui ou fiz Antes de ser o que sou, Ai!, tudo me passou: Só sei que sou feliz.
E que me importa a cor Das águas que passaram? Estas águas me bastam Que vão correndo agora. Fosse o que fosse, a minha Passada vida incerta (feliz ou desgraçada), Foi uma porta aberta Pra esta vida mais clara. Por isso eu a bendigo, A minha vida ida.
Talvez as rosas nela Tivessem bem mais cor, O Sol mais Luz e Amor, E música mais bela A viração, então; Mais verde fosse o mar…
Mas que vale o que foi, Se, quando vejo ou provo, Tem tudo um gosto novo?... Se nada cansa ou dói?... Se as rosas para mim Nasceram mesmo agora E as aves e o Mar?... Se o Sol aconteceu Ao mesmo tempo que eu Olhei á minha roda E vi o meu presente A ser-me a vida toda?...»
Querido Deus; Sei que sou pecador. Creio que Jesus veio morrer na cruz por mim. Por favor, perdoa-me, Limpa a minha vida, E vem entrar no meu coração Como meu Senhor e meu Salvador
Ámen
Estação Meteorológica do meu neto Gil, no meu telhado
Moinho de Mira-Sintra
Brasão de Mira-Sintra
O país do meu pai e onde vivo...
O país onde eu e a minha mãe nascemos...
O país do meu avô materno...
O país da minha avó materna...
Convido a todos a visitarem os blogs dos meus simpáticos "seguidores", e terão gratas surpresas