
Ondas do Mar - João José Vaz - 1859 - 1931
"Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar"
(Sophia de Mello Breyner Andresen)
(Inscrição, p. 40)
«Com que me apresentarei ao SENHOR, e me inclinarei diante do Deus altíssimo? Apresentar-me-ei diante dele com holocaustos, com bezerros de um ano?
Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, ou de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu ventre pelo pecado da minha alma?
Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o SENHOR pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a e andes humildemente com o teu Deus?»
(Livro do profeta Miqueias cap. 6:6 a 8)
27 JANEIRO 2011 (CM)
«A família de Vila Verde que durante 25 anos escravizou Rui Manuel, que sofre de uma deficiência mental, foi esta quinta-feira condenada a quatro anos e meio de pena suspensa. .
O colectivo de juízes condenou ainda o casal e os dois filhos a pagarem a Rui uma indemnização de 101 mil euros, quantia que terá que ser paga no prazo de um ano.Recorde-se que a vítima, que era sobrinha do casal, foi libertada em 2004 pela GNR. Durante o tempo em que foi escravizado, o homem era obrigado a trabalhar várias horas, dormia numa arrecadação e comia de panelas e tigelas velhas. Pedro, um dos filhos do casal, chegou mesmo a castigar Rui com um chicote de fios eléctricos. Nas alegações finais o procurador do Ministério Público referiu que Rui "foi espezinhado e reduzido a uma simples coisa".»
O Rui, assim se chama o jovem escravizado, vive há seis anos com uma família de acolhimento numa aldeia no Minho, por decisão da Segurança Social.As marcas estão lá, ficaram para toda a vida.
Regozijai-vos no SENHOR, vós justos, pois aos retos convém o louvor.
Louvai ao SENHOR com harpa, cantai a ele com o saltério e um instrumento de dez cordas.
Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo.
Porque a palavra do SENHOR é reta, e todas as suas obras são fiéis.
Ele ama a justiça e o juízo; a terra está cheia da bondade do SENHOR.
Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca.
Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em depósitos.
Tema toda a terra ao SENHOR; temam-no todos os moradores do mundo.
Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu.
O SENHOR desfaz o conselho dos gentios, quebranta os intentos dos povos.
O conselho do SENHOR permanece para sempre; os intentos do seu coração de geração em geração.
Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo ao qual escolheu para sua herança.
O SENHOR olha desde os céus e está vendo a todos os filhos dos homens.
Do lugar da sua habitação contempla todos os moradores da terra.
Ele é que forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras.
Não há rei que se salve com a grandeza dum exército, nem o homem valente se livra pela muita força.
O cavalo é falaz para a segurança; não livra ninguém com a sua grande força.
Eis que os olhos do SENHOR estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia;
Para lhes livrar as almas da morte, e para os conservar vivos na fome.
A nossa alma espera no SENHOR; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo.
Pois nele se alegra o nosso coração; porquanto temos confiado no seu santo nome.
Seja a tua misericórdia, SENHOR, sobre nós, como em ti esperamos.
(Livro dos Salmos cap. 33)
«São professores, músicos, estilistas, catedráticos, atletas, poetas, actores, empresários, investigadores, juizes, sociólogos, encenadores, filósofos, psiquiatras, médicos, designers, artistas plásticos, historiadores, cineastas. Estão mais ou menos atentos à política, mas têm ideias sobre o país e traçam um claro retrato do desfasamento que existe entre o chamado país real e o chamado país político. Aceitam falar sobre como viram a campanha e a conclusão principal é a de uma profunda desilusão para com os candidatos, os seus discursos e a sua atitude. Nas respostas, surge um grito de indignação face ao que é apresentado como uma espécie de autismo da classe política. Um apelo a que o fosso entre eleitos e eleitores comece a ser estreitado.»
(Inquérito organizado por São José Almeida) Resposta de José Gil- Filósofo: (um dos cinquenta entrevistados)
1."Uma maior erosão da democracia portuguesa. Isto é: um fosso maior entre cidadãos e classe política. A evidência do baixo nível do discurso político, da falta de ideias, de visão e de altura – ao mesmo tempo que se foi incapaz de comunicar com o povo com verdade. Esta campanha foi o triunfo do egotismo de trazer por casa – como argumento legitimador da sinceridade política. Foi também a revelação de fortes divergências entre as nossas instituições de soberania. Se antes da campanha a imagem do país era caótica, agora desapareceu. Ficou uma maior descrença, uma maior desconfiança, mas também uma maior indiferença dos portugueses relativamente ao mundo político. E mais medo quanto ao futuro: as pessoas perderam ainda mais as suas referências.
2. Nas condições actuais, o máximo conteúdo positivo de cidadania que posso dar ao acto de votar é recusar qualquer escolha, a qual significaria aceitar a degradação do sistema democrático que esta campanha acentuou."
José GilOra, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa;
E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa.
E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe.
Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos;
E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.
E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os.
E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.
E quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos.
E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.
E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas.
E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.
(Ev.de S. Lucas cap.2:41 a 52)
Em pleno inverno português começo a sentir saudades das belas rosas que nos alegram com as suas cores e nos encantam com a sua beleza.
Recebeu em Portugal vários louvores e condecorações, entre os quais a Medalha de Mérito Militar e a Medalha de Comportamento Exemplar de Prata.
Vítor Alves recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade (1983), entre muitas outras distinções dentro e fora de Portugal.
Lamentamos a sua morte e manifestamos o nosso reconhecimento por a sua contribuição na Revolução dos Cravos.
Á família enlutada endereçamos os nossos sentidos pêsames
E, tendo eles (os Magos do Oriente) se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para o matar.
E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito.
E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho.
Então se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias, que diz:
Em Ramá se ouviu uma voz, Lamentação, choro e grande pranto: Raquel chorando os seus filhos, E não querendo ser consolada, porque já não existem.
Morto, porém, Herodes, eis que o anjo do SENHOR apareceu num sonho a José no Egito,
Dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel; porque já estão mortos os que procuravam a morte do menino.
Então ele se levantou, e tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel.
E, ouvindo que Arquelau reinava na Judéia em lugar de Herodes, seu pai, receou ir para lá; mas avisado em sonhos, por divina revelação, foi para as partes da Galiléia.
E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.
(Ev. de S. Mateus cap2:13 a 23)
Depois de uma "chuva" de pássaros mortos - cerca de um milhar - ter afetado a cidade de Beebe, no estado norte-americano do Arkansas, mais de 100 mil peixes apareceram também sem vida, de forma igualmente misteriosa, no rio Arkansas.
Especialistas ambientais estão a analisar o que terá provocado a morte dos animais, admitindo que as aves terão ficado stressadas com o fogo de artifício do Ano Novo.
Conhecidas como pássaro-preto-de-asa-vermelha, as aves, todas da mesma espécie, começaram a cair do céu logo a seguir a passagem do ano, pouco depois da meia-noite. Alguns dos pássaros apresentavam traumatismos físicos, reforçando a hipótese de que, além da queda, possam antes ter sido atingidos por chuva de granizo.
Continuam também por identificar as causas da morte dos cem mil peixes no rio Arkansas, perto de Ozark. Segundo Keith Stephens, da comissão de caça e pesca do Arkansas, citado pela CNN, o cardume terá sido afetado por alguma doença.
Acrescento:
Acabo de saber que os cientistas de Arkansas concluíram que os pássaros morreram de susto e que o assassíno foi o fogo de artifício.
Será mesmo assim?
Como chegaram a essa conclusão?
Através de que pericias?
SENHOR, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração.
Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus.
Tu reduzes o homem à destruição; e dizes: Tornai-vos, filhos dos homens.
Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite.
Tu os levas como uma corrente de água; são como um sono; de manhã são como a erva que cresce.
De madrugada floresce e cresce; à tarde corta-se e seca.
Pois somos consumidos pela tua ira, e pelo teu furor somos angustiados.
Diante de ti puseste as nossas iniqüidades, os nossos pecados ocultos, à luz do teu rosto.
Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; passamos os nossos anos como um conto que se conta.
Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando.
Quem conhece o poder da tua ira? Segundo és tremendo, assim é o teu furor.
Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.
Volta-te para nós, SENHOR; até quando? Aplaca-te para com os teus servos.
Farta-nos de madrugada com a tua benignidade, para que nos regozijemos, e nos alegremos todos os nossos dias.
Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal.
Apareça a tua obra aos teus servos, e a tua glória sobre seus filhos.
E seja sobre nós a formosura do SENHOR nosso Deus, e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mão
(Livro dos Salmos cap. 90)