quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Quando Deus usou a sua paleta de cores...


surgiu este quadro.


Contemplei-o deslumbrada da minha janela, anteontem ao entardecer.

A foto é da autoria do meu neto Gil

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A todas as Crianças


A criança,
Toda a criança.
Seja de que raça for,
Seja negra, branca, vermelha, amarela,
Seja rapariga ou rapaz.
Fale que língua falar,
Acredite no que acreditar,
Pense o que pensar,
Tenha nascido seja onde for,
Ela tem direito...
...A ser para o homem a
Razão primeira da sua luta.
O homem vai proteger a criança
Com leis, ternura, cuidados
Que a tornem livre, feliz,
Pois só é livre, feliz
Quem pode deixar crescer
Um corpo são,
Quem pode deixar descobrir
Livremente
O coração
E o pensamento.
Este nascer e crescer e viver assim
Chama-se dignidade.
E em dignidade vamos
Querer que a criança
Nasça,
Cresça,
Viva...


...E a criança nasce
E deve ter um nome
Que seja o sinal dessa dignidade.
Ao Sol chamamos Sol
E à Vida chamamos Vida.
Uma criança terá o seu nome também.
E ela nasce numa terra determinada
Que a deve proteger.
Chamemos-lhe Pátria a essa terra,
Mas chamemos-lhe antes Mundo...


...E nesse Mundo ela vai crescer:
Já sua mãe teve o direito
A toda a assistência que assegura um nascer perfeito.
E, depois, a criança nascida,
Depois da hora radial do parto,
A criança deverá receber
Amor,
Alimentação,
Casa,
Cuidados médicos,
O amor sereno de mãe e pai.
Ela vai poder
Rir,
Brincar,
Crescer,
Aprender a ser feliz...


...Mas há crianças que nascem diferentes
E tudo devemos fazer para que isto não aconteça.
Vamos dar a essas crianças um amor maior ainda.


E a criança nasceu
E vai desabrochar como
Uma flor,
Uma árvore,
Um pássaro,
E
Uma flor,
Uma árvore,
Um pássaro
Precisam de amor – a seiva da terra, a luz do Sol.
De quanto amor a criança não precisará?
De quanta segurança?
Os pais e todo o Mundo que rodeia a criança
Vão participar na aventura
De uma vida que nasceu.
Maravilhosa aventura!
Mas se a criança não tem família?
Ela tê-la-á, sempre: numa sociedade justa
Todos serão sua família.
Nunca mais haverá uma criança só,
Infância nunca será solidão.


E a criança vai aprender a crescer.
Todos temos de a ajudar!
Todos!
Os pais, a escola, todos nós!
E vamos ajudá-la a descobrir-se a si própria
E os outros.
Descobrir o seu mundo,
A sua força,
O seu amor,
Ela vai aprender a viver
Com ela própria
E com os outros:
Vai aprender a fraternidade,
A fazer fraternidade.
Isto chama-se educar:
Saber isto é aprender a ensinar


Em situação de perigo
A criança, mais do que nunca,
Está sempre em primeiro lugar...
Será o Sol que não se apaga
Com o nosso medo,
Com a nossa indiferença:
A criança apaga, por si só,
Medo e indiferença das nossas frontes


A criança é um mundo
Precioso
Raro.
Que ninguém a roube,
A negoceie,
A explore
Sob qualquer pretexto.
Que ninguém se aproveite
Do trabalho da criança
Para seu próprio proveito.
São livres e frágeis as suas mãos,
Hoje:
Se as não magoarmos
Elas poderão continuar
Livres
E ser a força do Mundo
Mesmo que frágeis continuem...


A criança deve ser respeitada
Em suma,
Na dignidade do seu nascer,
Do seu crescer,
Do seu viver.
Quem amar verdadeiramente a criança
Não poderá deixar de ser fraterno:
Uma criança não conhece fronteiras,
Nem raças,
Nem classes sociais:
Ela é o sinal mais vivo do amor,
Embora, por vezes, nos possa parecer cruel.
Frágil e forte, ao mesmo tempo,
Ela é sempre a mão da própria vida
Que se nos estende,
Nos segura
E nos diz:
Sê digno de viver!
Olha em frente!

(Um poema de Matilde Rosa Araújo)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Neca, Teco e Lara...três animais com sorte.


A Neca atenta a "uma peça de caça."


O olhar interrogador da Lara


A Neca e a Lara algures numa praia em Espanha


O neto Gil e o gato Teco dormindo.

Quem habitualmente visita este cantinho, por certo já conhece a cadela Neca, o Gato Teco, e a cadela Lara.
Todos eles estavam condenados á morte, a breve prazo, caso não aparecesse a minha amiga Mitó, uma mulher com um coração grande e um amor imenso pelos animais.
Esta história já aqui foi contada não faz muito tempo, recordam-se?
Pois bem, como sei que estes lindos bichinhos ficaram com muitos fâs neste blogue, e como a Neca e a Lara "estiveram fora " em gozo de férias, e acabaram de voltar, achei por bem trazê-las até aqui para os amigos verem como elas estão lindas, felizes e bem cuidadas.

O gato Teco, embora não tenha ainda ido de férias... aparece aqui tambem, porque estes três amorosos e lindos animais, têm uma história comum, e por isso não se devem dissociar, e tambem...porque ele foi salvo pela cadela Neca que alertou a Mitó da sua presença.

Assim vai o meu País.


Imagem da net

As leis do meu País, permitem que um cidadão nacional, julgado e condenado a sete anos de prisão efectiva, por quatro crimes de corrupção activa, abuso de poder, fraude fiscal e branqueamento de capital, concorra em pé de igualdade com os outros candidatos, a presidente de uma Autarquia, nos arredores de Lisboa.

Se ganhar, será eleito e governatrá a autarquia, possivelmente até ao fim do mandado, antes que o Supremo Tribunal para o qual recorreu da sentença, conclua o processo, dada a lentidão da Justiça em Portugal.
Assim vai o meu País.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Os morangueiros no meio do milho.


Imagem da net

Já lá vão mais de trinta anos, mas eu recordo-me tão bem... da plantação de morangueiros que o meu pai e a minha mãe faziam, no milheiral. Num e noutro lado dos regos de água para regar.

As plantas dos milhos eram bastante altas; lembro-me que a semente era escolhida com muito rigor para que resultasse bem.

Então, sendo altas, faziam uma boa sombra "coada", quer dizer, que coava os raios de sol, de modo a chegarem aos morangueiros muito menos fortes e escaldantes, que, juntamente com frescura da água que corria no rego, proporcionava o ambiente ideal para um bom desenvolvimento dos morangueiros e logo, uma excelente produção de morangos.

Eu já era casada, e vivia um pouco longe do local, mas ia com frequência visitar os meus pais, que muitas vezes quando eu chegava, andavam ambos a trabalhar na horta, onde eu ia ter, juntamente com o Jorge e os miúdos.
Quando aparecíamos, o pai e a mãe ficavam tão felizes, que largavam logo o que estavam a fazer, e depois dos beijos e dos abraços, levavam-nos ao o meio do milharal, onde com uma imensa ternura e carinho, apanhavam os melhores e mais lindos morangos para nos oferecerem.

Ou então incentivavam-nos a sermos nós a apanhá-los...o que fazíamos com imenso prazer.
Hoje, quando vejo morangos, vem sempre á minha lembrança esses episódios tão lindos...

Quanta recordação bonita! e quanta saudade! desse tempo lá atrás...que nos marcou e contribuiu para sermos hoje quem somos.

Ah! mas quanto eu agradeço a Deus por os pais maravilhosos que eu tive!

sábado, 1 de agosto de 2009

Porque hoje é Dmingo (66)


Imagem da net

«Quando viemos ao mundo, não trazíamos nada, e quando formos embora, tambem nada podemos levar.

Se tivermos alguma coisa que comer e com que nos vestir, é quanto basta.
Porém, os que desejam enriquecer caem na tentação e na armadilha e são vitimas de muitos desejos insensatos e prejudiciais. Isto faz com que as pessoas se afundem na ruína e na perdição.
A raíz de todos os males é a ganância do dinheiro. Levados por ela, muitos perderam a fé e meteram-se em grandes aflições.
Tu, porém, como homem de Deus foge dessas coisas.
Procura a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência e a delicadeza.
Luta no bom combate da fé; faz por conquistar a vida eterna, para a qual foste chamado.
Por isso é que deste um tão belo testemunho diante de muita gente. Diante de Deus, que dá vida a tudo, e de Jesus Cristo que deu tão belo testemunho diante de Pôncio Pilatos, eu te peço.
Até á vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, guarda sem defeito nem mancha aquilo que foi mandado.
Na devida altura, Ele há-de aparecer, pelo poder daquele que é bendito, o único que é poderoso , o rei dos reis e senhor dos senhores. È Ele o único que não morre. Ele vive rodeado de uma luz que ninguém consegue penetrar.
Ninguém o viu nem poderá ver. A Ele seja dada a glória e poder para sempre. Amen.

Avisa os que são ricos em bens deste mundo para que não se envaideçam nem ponham a sua esperança numa riqueza que não é segura. Confiem antes em Deus que põe todas as coisas à nossa disposição, para nos servirmos delas .
Que eles pratiquem o bem, que sejam ricos em boas acções, generosos e amigos de partilhar com os outros. Assim, arranjarão um grande tesouro que lhes servirá no futuro, para conquistarem a verdadeira vida.
Querido Timóteo, guarda a fé que recebeste como herança .
Foge do palavreado mundano e das discussões da falsa ciência.
Alguns deixaram-se levar por ela e desviaram-se do caminho da fé.
Que as bençãos de Deus estejam convosco!»

(I Carta de S: Paulo a Timóteo 6:7 a 21)

Beleza


Imagem da net

"Pode-se desprezar o valor do ouro, a beleza das pérolas, o esplendor das jóias, mas é impossível desprezar o valor da clemência e da beneficência "

(Willian Shakespeare)