Sábado familiar

As nossas flores

A alegria do encontro, os beijos e os abraços, a admiração e espanto de constatar que as netas cresceram, que a nora continua gentil e sorridente, o sorriso e um pouco de vaidade...de ver como o filho mais velho mantem a forma de sempre: corpo jovem, aos 44, sem qualquer presença de tecido adiposo, muito riso, gargalhadas frescas e saborosas, o comunicar feito de atenção e interesse, a comida abundante e variada na mesa, o cântico de acção de graças num matizado de vozes maduras e vozes infantis e juvenis:

"Oh! graças pelo pão Senhor
E outros dons do teu amor,
Oh! graças bom Pai!"

O dia passou rápido e logo chegou a hora da despedida, com vontade que o dia tivesse pelo menos 48 hoas! O arrumar e juntar as coisas para que nada fique esquecido...são cerca de 100 quilómetros a separar-nos; mas acaba sempre ficando qualquer coisa, desta vez foram os "ténis" da mais nova. O adeus á janela, os olhos de mãe-avó elevados ao céu numa súplica para que Deus acompanhe e proteja os queridos até áo seu lar. A casa que de repente fica "vazia", silenciosa e a espera que passe uma hora para telefonar a saber se chegaram bem. O filho acabou neste momento de ligar dizendo que a viagem correu bem e já estavam em casa; o elevar o pensamento ao céu agradecendo a protecção e a alegria e a benção do encontro neste dia. Em princípio voltaremos a ver-nos dentro de um mês se Deus quiser, até lá oramos uns por os outros e descansamos no amor e misericórdia de Deus.