quarta-feira, 28 de março de 2012
Um poema de Myrtes Mathias
Pisco de peito ruivo. Fonte da imagem - http://www.flickr.com/photos
CONTRIÇÃO
"E, quando Ele me mandou
olhar os lírios do campo
e as aves do céu,
Julguei a sua ordem mesquinha.
Que poderia haver
entre mim e a avezinha
para tomá-la como exemplo?
E, cheia de soberba,
construí um templo
que lhe ofendia.
Busquei a glória que não vinha dEle,
até descobrir
ser íngreme descida
o que julgava ascenção.
Senti-me perdida
e, só então, lembrei sua ordem.
Voltei-me para as aves do céu,
tão livres,
donas da amplidão.
E eu?
Presa ao tempo, ao espaço
e ás lembranças tristes,
nada era,
nada tinha
a não ser a graça de clamar:
-Piedade, Senhor, piedade
porque sou muito menos
que uma avezinha"...
(Myrtes Mathias) no livro - Poemas para meu Senhor
6 comentários:
Lindo, lindo, lindo!
Como me soube tão bem ler este poema que alegrou a minha alma.
Um abraço e continuação das melhoras da Ines.
Manuela
Lindo, lindo, lindo!
Como me soube tão bem ler este poema que alegrou a minha alma.
Um abraço e continuação das melhoras da Ines.
Manuela
Bom dia maninha do meu coração, que tudo vá correndo bem por aí...
Como não sou poetisa, e quase nada sei, do muito que há para saber…Quero fazer minhas as palavras do poema lindo que escolheste para fazer bem a quem o ler de coração aberto.
Tem, tenhamos todos um bom resto de dia
Que poema divino!!!
Amei!!
Uma excelente semana a ti...
beijinhos,
Lígia ƸӜƷ
Olá Viviana.
Que bom ler este poema, deixa-nos um sabor amargo.
Que felizes são as aves, como sabem usar a sua liberdade...
Quanto devemos aprender com elas.
Viviana, tenha uma feliz tarde.
Beijos de amizade.
Lindo e verdadeiro poema!!!
bjs
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