
Antero do Quental
«Na Mão de Deus Na mão de Deus, na sua mão direita,
Descansou afinal meu coração.
Do palácio encantado da Ilusão
Desci a passo e passo a escada estreita.
Como as flores mortais, com que se enfeita
A ignorância infantil, despojo vão,
Depois do Ideal e da Paixão
A forma transitória e imperfeita.
Como criança, em lôbrega jornada,
Que a mãe leva ao colo agasalhada
E atravessa, sorrindo vagamente,
Selvas, mares, areias do deserto...
Dorme o teu sono, coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente! »
Antero de Quental, in "Soneto
(1842 - 1891)
4 comentários:
Bonita homenagem.
Beijo.
Linda homenagem amiga.
Obrigada pelo seu carinho, minha mãe já está bem melhor.
Um gdeeeeeeee abraço.
beijooo.
Olá Manuel
É o minimo que podemos fazer a estes "grandes homens" que nos legaram coisas tão belas!
Um beijo
viviana
Querida Ana linda
Que bom que já voltou e que bom que a sua mãe já está melhor!
Graças a Deus.
Um beijo
viviana
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