Encontrei este belo poema no blogue da minha amiga Lilá(S)e trouxe-o para partilhar aqui com os amigos.
Árvores
Parece-me que nunca ninguém há-de
Ver poema tão belo como a árvore.
Árvore que sua boca não desferra.
Do seio doce e liberal da terra.
Árvore, sempre de Deus a ver imagem
E erguendo em reza os braços de folhagem.
Árvore que pode usar, como capelo,
Ninhos de papo-ruivo no cabelo;
Em cujo peito a neve esteve assente;
Que vive com a chuva intimamente.
Os tontos, como eu, fazem poesia;
Uma árvore, só Deus é que a faria. (J. Kilmer 1886-1918)
3 comentários:
Ola Viviana,
este poema é lindo,
um abraço.Manuela
Viviana!...
Me encantei com tão lindo poema!...
Bom dia...
Beijos
Excelente!
Enviar um comentário