sexta-feira, 14 de junho de 2019

"Agrada-te do Senhor..."

O irmão Paulo Sanca, cumprimenta  alegremente,  o pastor João Serafim Regueiras.

 "Agrada-te do Senhor..."
         (Salmo 37:4)

O ensinamento destas palavras deve ser muito surpreendente para aqueles que são estranhos à santidade vital, mas para o cristão sincero, é apenas uma manifestação de uma verdade conhecida. A vida do cristão aqui é descrita como agradável em  Deus, e estamos, portanto, certos do   grande facto  de que a verdadeira religião transborda de felicidade e alegria. Se eles prestarem mesmo atenção à religião, é porque, ou  podem obter algum ganho ou, emtão, não ousam fazer o contrário. O pensamento de que há algo agradável na religião é tão estranho para a maioria dos homens, que nenhuma dupla de palavras se mantem tão distante entre si,  em sua linguagem, quanto "santidade"  e "prazer". Contudo , cristãos que conhecem a Cristo compreendem que prazer e fé são abençoadamente unidos, que os portões do inferno não podem triunfar na tentativa de separá-los. Aqueles que amam a Deus com todo o seu coração, descobrem que os Seus caminhos são caminhos de encanto e todas as Suas veredas são de paz. Tais alegrias, tais plenos prazeres tais bem-aventuranças transbordantes faz os  santos descobrirem em seu Senhor que, longe de servi-lo  por costume,  eles o seguiriam mesmo que todo o mundo reputasse o Seu nome como maligno. Não tememos a Deus por alguma compulsão; nossa fé não é entrave,  nossa profissão de fé não é escravidão, não somos arrastados à santidade, nem levados ao dever. Não! Nossa  piedade é nosso prazer, nossa esperança é nossa alegria,  o nosso dever é nosso deleite.
   Deleite e religião verdadeira são tão ligados,  quanto a raíz à flor; tão indivisíveis quanto a verdade e a certeza;  são de facto, duas jóias preciosas brilhando lado a lado, numa cama de ouro.
                                  Então, quando provamos o Teu amor,
                               As nossas alegrias crescem divinamente, 
                                   Indescritíveis  como aquelas acima,
                                   E o paraíso começa aqui em baixo.

                                      (Spurgeon - no livro - Manhã e Noite)
                             
  

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