domingo, 13 de dezembro de 2020

Porque hoje é Domingo (617)



"...eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho
           e lhe chamará Emanuel".  (Isaías 7:14)

«Vamos hoje até Belém e, na companhia de pastores viajantes e reis magos adoradores, vejamos aquele que nasceu Rei dos judeus, pois nós, por fé,  podemos reivindicar a nossa participação e cantar: "Um menino nos nasceu, um filho se nos deu."  Jesus é Jeová encarnado, nosso Senhor e nosso Deus e,  contudo,  nosso irmão e amigo; adoremos e admiremos. Notemos já no primeiro olhar a Sua concepção miraculosa. Foi algo  de que não se ouvira antes, incomparável até então: uma virgem conceber e gestar um filho. A primeira promessa prosseguiu da seguinte maneira: "A semente  da mulher",  não descendência de homem. Considerando que a mulher temerária  abriu o caminho para o pecado e desencadeou a perda do Paraíso, ela,  anuncia  o Recuperador do Paraíso. Nosso Salvador, ainda que verdadeiramente homem, era,  em Sua natureza humana, o Santo de Deus. Curvemo-nos com reverência diante do santo Filho cuja inocência restaura à humanidade sua glória antiga, e oremos para que Ele seja formado em nós, a esperança da glória. Perceba sua ancestralidade humilde. Sua mãe descrita  simplesmente como "uma virgem", não uma princesa ou profetiza, nem uma matrona de condição abastada. É verdade que o sangue de reis corria nas suas veias e a sua mente não era fraca ou inculta, pois cantou a mais doce canção de louvor, mas, ainda assim, que posição humilde, quão pobre o homem com quem noivou e quão miserável a acomodação proporcionada ao Rei recém-nascido!
   Emanuel, Deus connosco na nossa natureza, na nossa tristeza, na nossa obra de vida, na nossa punição, na nossa sepultura e agora connosco ou, antes, nós com Ele, na ressurreição, ascenção. triunfo e esplendor da Sua segunda vinda.

       (Spurgeon - no livro - Manhã e Noite)

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