segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

JESUS - DEUS ENTRE NÓS


Encontrei  este  importante texto, no Blogue da Igreja Evangélica Baptista de Sete Rios - em Lisboa:
http://ieb-7rios.blogspot.pt/ - e achei-o muito oportuno para o tempo que estamos a viver. Daí, decidi trazê-lo,  a fim de partilhá-lo aqui, com os amigos.

E O VERBO SE FEZ CARNE, E HABITOU ENTRE NÓS, E VIMOS A SUA GLÓRIA , COMO A GLÓRIA  DO UNIGÉNITO DO PAI; CHEIO DE GRAÇA E DE VERDADE. ( EV. de S. João cap. 1:!4)

O Deus da Bíblia é o Deus que se revela, que se dá a conhecer às suas criaturas. Este facto é consistente com o ensino das Escrituras 
que afirma que Deus não pode ser conhecido com exatidão.
A mente humana é limitada; o entendimento humano está circunscrito àquilo que funciona dentro da realidade do espaço e do tempo. Tudo o que vá além desta realidade coloca sérias dificuldades de compreensão em relação ao mundo que nos rodeia.
Afortunadamente, o Criador do universo, o Deus de Abraão, de Isaque, de Jacó e de todos quantos depositam fé Nele, diga-se, confiança na pessoa e na obra realizada pelo Senhor Jesus, na cruz do Calvário, é um Deus que tem prazer em dar-se a conhecer às suas criaturas.
Na própria criação, Ele deixou marcas relevantes da sua existência e do seu poder criador. Como diz o salmista “os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Salmo 19:1); Paulo acrescenta que, apesar do aparente silêncio de Deus, a verdade é que Ele “não se deixou a si mesmo sem testemunho...” (Atos 14:17a). Diz ainda Paulo: “o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas visíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem, pelas coisas que foram criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (Romanos 1:19,20).
O autor aos Hebreus afirma que “havendo Deus antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras aos pais, pelos profetas, a nós, nestes últimos dias, pelo Filho…” (Hebreus 1:1). 
Todas estas afirmações nos asseguram que Deus sempre se propôs revelar a sua pessoa e o seu poder por meio das suas obras maravilhosas.
Ao afirmar “a nós, falou-nos, neste últimos dias, pelo Filho”, ou melhor, “no Filho”, o autor aos Hebreus introduz o tema da “encarnação” do Filho de Deus.
João começa a narrativa do seu evangelho mostrando-nos a verdadeira natureza do Verbo de Deus. Ele “estava com Deus” e “era Deus” (João 1:1). Esse mesmo Verbo estava, também, no mundo (João 1: 10). Como foi isso  possível, João responde-nos com o versículo 14, numa afirmação enigmática e singular, que “o Verbo se fez carne, e habitou entre nós”.
Dirá A. D. Carson “como homem, a auto-expressão encarnada de Deus tornou Deus conhecido”.
Em Jesus, Deus deu-se a conhecer de um modo singular e sem paralelo ao longo da história. Quer dizer que o Senhor Jesus apareceu no mundo como a revelação mais perfeita da pessoa e do caráter do próprio Deus. Em Jesus, Deus revelou o seu ser de forma mais exaltada e definitiva, mais sublime. Deste modo, Jesus tornou visível o Deus invisível.
O verbo usado por João (no v. 18) significa “contar uma história” ou “fazer uma narrativa” (como em Lucas 24:35; Atos 10:8; 15:12,14). Neste sentido, podemos dizer que a encarnação do Senhor Jesus é aquele que “conta a verdadeira história de Deus”.
João acrescenta que o Verbo “habitou entre nós”, quer dizer, “fez a sua habitação no nosso meio” ou, melhor ainda, “montou a sua tenda” no meio de nós (do greg. skenôo, do termo skene que significa tenda. 
Na qualidade de testemunha fidedigna, João destaca o efeito desta cândida revelação quando afirma que, com a encarnação, e talvez com a transfiguração, ele (e os seus companheiros) viu a sua glória, o seu esplendor, o seu brilho, o seu peso divino. E essa glória era (e é) cheia de graça e de verdade, ou seja, de graciosidade que se revela pela verdade.
Assim como “a tenda de encontro” era o lugar onde o Senhor “falava com Moisés face a face, como quem fala com seu amigo” (Êxodo 33:1), assim também Jesus fez-se o ponto de encontro entre Deus e o homem, como aquele que confirma a promessa (e o desejo) de Deus de habitar no meio do seu povo (Ezequiel 37:27,28; Joel 3:17; Zacarias 2:10,14).
A verdade bíblica de que o Filho de Deus tenha deixado as suas mansões celestes, tornando-se “sem reputação” e não tirando vantagem daquilo que era, tendo tomado a forma de servo, para morrer numa  cruz, deve comover os nossos corações quando comemoramos o “natal” (Filipenses 2:5-8).
Só um amor tão grande faria com que o maravilhoso Conselheiro, o Deus forte, o Pai da eternidade e o Príncipe da paz viesse a este mundo, e habitasse entre nós, num ambiente de real convívio, fazendo-se semelhante a nós.
O nosso Deus é, de facto, maravilhoso. A Sua graça é incompreensivelmente maravilhosa. O seu nome é Emanuel; o Deus que monta o seu tabernáculo no meio de nós e se acampa connosco. Louvemos o seu Santo e bendito Nome! 
Soli Deo Gloria! 

Pr. Samuel Quimputo

domingo, 28 de dezembro de 2014

Porque hoje é Domingo - (323)


O verbo se fez carne

No princípio era  o Verbo, (Palavra) e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;
E a  luz resplandece nas trevas, e as  trevas não a compreenderam.
Houve um homem, enviado  de Deus, cujo nome era João.
Este veio para testemunho, para que testificasse da luz.
Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo.
Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas a todos  quantos o receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome.
Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
E o Verbo  se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigénito do Pai, cheio de graça e  de verdade.

 ( Ev. de S.João cap. 1:1 a 14)

sábado, 27 de dezembro de 2014

O único meio de enriquecermos - George Howes

Fonte da imagem: http://www.rudecruz.com/

O único meio de enriquecermos

Tendo já passado da morte para a vida, vivendo na vida de Cristo, tendo recebido do  Seu Espírito somos deveras ricos, - ricos pelo conhecimento de Deus, pelas bênçãos espirituais e pela  esperança da glória; e temos  a palavra animadora: "O meu Deus, suprirá todas as vossas  neceissidades segundo as  Suas riquezas na glória em Cristo Jesus" (Ep. aos Fil. 4:19)...
  ...Tudo, pois  que necessitamos, quer  de bênção espiritual ou material, de forças espirituais ou físicas, tudo que é para o  nosso bem temo-lo em Cristo que outrora Se fez pobre e morreu por nós sobre a Cruz para que nós, assim,  enriquecessemos  n ´Ele. Bem  podemos lembrar aqui as palavras preciosas: " Aquele que nem mesmo a Seu  próprio Filho poupou, antes O entregou  por todos nós como nos não dará com Ele todas as coisas?"
  Como é triste que  tendo tão grandes bênçãos, tão altos privilégios, tão ricos recursos, e com  o Senhor pronto a encher-nos da  Sua própria plenitude, usamos tão pouco essa riqueza, e negligenciamos tanto as glórias de uma tão grande salvação! Quão poucos vivem no pleno bem das suas riquezas em Cristo! Bem podemos orar para que sejamos cheios do conhecimento da vontade do Senhor a nosso respeito, em toda a sabedoria e inteligência espiritual, para que desfrutemos na vida diária o bem dessas riquezas imensas que temos  n´Ele.

(George Howes - no livrinho Suas Riquezas nossas Riquezas - 1923)
 

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Oferenda da pastora ao Rei - um poema de Carlos Amaro


  Fonte da imagem:http://onovoblogdosforninhenses.blogspot.pt/
Oferenda da pastora ao Rei

Venho de além
De longas terras,
Por vosso bem;
Das altas serras,
Onde o meu gado
Tenho guardado
Mai-la nh´a mãe.

Cimos nevados,
Alumiados,
São lá nos céus
Tronos doirados,
Onde está Deus,
E virgens, anjos
Brancos arcanjos
São assentados.

E olham por mim
E olham por vós;
Com eles vim...
Viemos nós,
Cão e cajado,
Anho adorado,
Branco jasmim.

Estes bolinhos
Vimos trazer,
E estes queijinhos,
Por mais não ter:
Queijos d ´ovelhas,
Mel das abelhas,
 - Pois que há-de ser?

Bilha de leite,
Outra de azeite,
Estas amoras
Para as Senhoras
E um requeijão;
Manteiga fresquinha,
Uma galinha...
E o meu coração

(Carlos Amaro)

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Celebremos com alegria e gratidão o Natal de Cristo

Fonte da imagem: http://abrigodossabios-paulo.blogspot.pt/
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz."
   (Livro do profeta Isaías 9:6)

"Porque Deus amou o mundo, de tal maneira,  que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida Eterna.
   (Ev. de S. João 3:16)

Amigos

Podemos e devemos, alegrar-nos com as nossas famílias, saborear os pratos tradicionais deste dia, trocar prendas uns com os outros,  porém, se o Menino - Cristo não estiver no centro dos festejos e se não morar nos nossos corações, se Ele não for para nós  o nosso Salvador e Senhor (motivo porque veio) , então,  não estaremos celebrando o Natal, mas sim outra festa qualquer.

Ah! como  eu desejo que todos os amigos que por aqui passarem, celebrem com alegria e gratidão o verdadeiro e santo Natal de Cristo.

 O meu abraço fraterno  para cada um de vós

domingo, 21 de dezembro de 2014

Último Presente de Natal que a querida Mimi nos deixou

A doce Mimi

A querida Mimi - Maria Emília dos Santos Rodrigues -  minha  amiga , há 49 anos, e minha irmã em Cristo muito amada, foi chamada  por Deus ontem á tarde, para ir viver no Céu, daqui em diante.

Deixou-nos um presente de Natal no seu blogue -http://maria-elevive.blogspot.pt/-  que publico aqui neste humilde espaço,para que todos os amigos que por aqui passarem, tenham a bênção de dele usufruir.



DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

Belém


Vem do Hebraico Beit Lahm e quer dizer “Casa do Pão”.


Este foi o nome de uma das mais antigas e pequenas cidades da Palestina.
 
Belém é citada na Bíblia, desde o livro de Gênesis (então chamada Efrata que significa “Terra Frutífera”), passando por Josué, Juízes, Rute, Samuel, Jó e Miquéias, até Mateus e Lucas.
Nela, Davi foi escolhido por Deus e ungido rei; Rute teve o seu lar; Raquel foi sepultada; Isaías nasceu; e, gerações depois, Maria deu à luz Jesus (Miquéias 5:2; Mateus 2:1; Lucas 2:4). 

 
Voltemos ao significado: “Belém” - palavra que vem do Hebraico Beit Lahm e quer dizer “Casa do Pão”.
Bem apropriado Jesus ter nascido em Belém, não? Lembram-se que Ele ficou conhecido como “Pão da Vida”?
 
“E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome.” – João 6:35a
 
Aproveitando esta época em que celebramos o nascimento do Salvador, vamos até Ele, cientes de receber a satisfação espiritual completa.
 
Feliz Natal!

DOMINGO, 7 DE DEZEMBRO DE 2014

É por Mim...

Natal… eu gosto e pronto, gosto mesmo!
Em primeiro lugar, gosto por mim própria. Pois, quem seria eu (e cada um de vocês) se Cristo não tivesse nascido? Como poderia Ele morrer pelos meus (nossos) pecados?
É por mim, porque Ele me amou de forma singular e me resgatou da perdição que eu amo tanto o Natal e festejo alegremente o nascimento de Cristo.
 
 
“Mas Ele foi ferido por causa das nossas transgressões e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e pelas suas pisaduras fomos sarados.” Isaías 53:5
 
Então, toda a minha gratidão a Deus por esta quadra e muita, muita, festa. Quero gozar de tudo a que tenho direito, partilhar a emoção espiritual aos outros e com outros, desejar que o amor e a paz não sejam meros rótulos ou chavões e lembrar-me de:
 
ü  Não profanar as celebrações;
ü  Presentear, sem transformar a época num mercado de interesses;
ü  Comer aquelas coisinhas gostosas, sem estragar ou cair no exagero;
ü  Acender velas, como símbolo de vida;
ü  Imaginar o toque dos sinos em exaltação;
ü  Cantar louvores
ü  Interceder pelos desfavorecidos e ser solidária;
ü  Falar a almas sem Deus sobre a salvação;
ü  E, claro está, ter Cristo presente na festa.
 
Para vocês, feliz Natal! Que possam ter a alegria de o viver em plenitude e receber bênçãos transbordantes de fé, perseverança, esperança, amor e paz.


sábado, 20 de dezembro de 2014

De um irmão que ficou, para um irmão que partiu para a Eternidade

Fonte da imagem: http://pelos-caminhos-de-deus.blogspot.pt/
ESCRITO E FALADO NAQUELE DIA
   (sem interesse)

A NÃO SER PARA ALGUNS

"O meu irmão Daniel partiu.
É uma  das realidades da vida não surpresa

Estamos perante uma situação não descartável.

A vida é só o que pode ser, embora lhe possamos e devamos dar uma ajuda.

O Daniel foi o meu primeiro companheiro, talvez o meu primeiro écran de televisão, o meu  primeiro desenho animado que eu olharia curioso.

Quando cheguei, ele  tinha quase dois anos. Certamente teria achado alguma estranheza quando eu chorava ( não tenho a certeza se eu chorava) ...e depois quando eu tentei e consegui tocar-lhe a cara deve  ter achado alguma graça, sorrindo, e dito coisas divertidas que eu não lembro. É obrigatório.

Tivemos uma aprendizagem conjunta do que era gostar de gente. Do sentimento de gostar, eu com meses, ele com pouco mais de 2 anos. Connosco divertiam-se os pais  e a mana Lídia.

Ele era meu gémeo ( apesar de 2 anos de diferença), à moda dos gémeos mais gémeos, que quando dói a um dói ao outro, quando se alegra um se alegra o outro, mesmo à distância e sem falarmos.
Tínha-mos "chips" telepáticos.

Quando se atingem os oitenta e dois no caso dele, e se passou por todos os títulos duma família, alegre e conscientemente: filho, irmão, sobrinho, primo, neto,  namorado, marido, genro, pai, tio, sogro, tio - avô,  e avô, quase  não há direito moral, ético,  e até estético, sobre o percurso de vida de alguém, de existirem queixas, lamentos, mesmo na ida embora para outro patamar.

Amou e foi amado dum modo intenso, distribuindo e recebendo amores e humores, embrulhados em sorrisos".

Nota:

Escreveu Tito Machado  para o seu irmão  Pastor Daniel Machado, no dia em que  este  bom homem de Deus, partiu para a Eternidade.
Publico com  permissão.

Há uma segunda parte que, publicarei, querendo Deus, num outro dia,