Belos naperons - Fonte:http://http://www.rendasebordados.com/
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Maria, Maria, que é da alegria
Que em ti eu via sempre a bailar?
Maria, que é feito daquele teu geito,
Tardes a eito sempre a cantar?
A vida serena, tão calma e amena,
Que tinhas, pequena, alegre, sem par
Sofreu tal mudança que eu julgo, criança,
Teu peito se cansa de soluçar.
Maria, em teu rosto há tanto desgosto,
Parece sol-posto no teu olhar.
Que dôr, que tristeza te esconde a beleza
Com que a natureza te quis enfeitar?
Maria da Renda, não há quem entenda
A ideia tremenda que te faz cismar.
Que dôr, que segredo te causa um tal medo?
Não vês qu´inda é cedo p´ ra tanto penar?!
(António Ferreira de Sousa
António Madalena - no livro - Fogos Fátuos - 1943)
6 comentários:
Lindo! Um abraço.
Manuela
Que bonitos versos.
Tenha um lindo dia, Viviana,
beijinhos,
Lígia e =^.^=
Olá, Manuela!
Também gosto!
O meu abraço
Viviana
Querida Lígia
Tão simples e tão belo!
O meu abraço
Viviana
Renda e poesia... Estão no rol das coisas belas de que eu tanto gosto.
A renda dos naperons é frioleira, mas também pode ser feito o mesmo modelo em crochet; fica um pouco diferente, mas na mesma bonito.
Os versos cheios de ternura e
beleza,um encanto!!!
Vir ao seu blog, é ter a certeza de sair sempre com mais...
Abraço.
Dilita
Querida Dilita
Ah! como a minha amiga "entende" de rendas!
Ou o seu cantinho não se chamasse "Rendas de Birras"!
Eu gosto muito de crochet...fiz tanto!
Os versos...são lindos!
Um abraço
Viviana
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